capitulo 33

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Preciso agir rápido e sair daqui, ao tentar avançar em direção a janela, ele puxou a minha perna com força me fazendo cair de joelhos. O impacto da queda inesperada, fez com que eu gemesse de dor, inferno ficará uma marca roxa nos meus joelhos.

Girei meu corpo, o chutando com a minha perna livre, respirei fundo lembrando as palavras do meu sensei.

" Não será na força que você vencerá, e sim na técnica, nos pensamentos rápido em qual golpe aplicará a seguir."

Qual golpe posso deixa-lo desacordado, ou dar alguns segundo de vantagem.

- você é uma maledetta presunçosa.- rosnou enquanto tentava me puxar para baixo, ofegava enquanto fazia força. - Precisa de um homem de pulso firme, que lhe mostre quem manda...

Antes que completasse, no auge da minha ira com esse ser preconceituoso, acertei-lhe um golpe no meio das sua pernas, que o fez soltar de imediato.

Com meu coração acelerado, corri em direção a janela atravessando sem dar tempo que me puxasse, cai sobre um galho que me segurei no reflexo, com a ponta dos dedos.

O ar entra pelos meus pulmões queimando por aonde passa, até chegar aos meus pulmões. Minhas pupilas se dilataram, tentando encontrar foco em meio a escuridão.

- Sua maledetta, não vou deixar você escapar assim.- escutei ao longe devido a distância esbravejando enquanto soltava um gemido de dor

Pisquei mas algumas vezes, em meio a escuridão vi a vegetação logo embaixo a mim, segurei com força o galho, ergui as minhas pernas para tomar impulso, assim conseguir me balançar e cair em pé.

- Vamos lá Michela, você consegue.- disse me auto encorajando

Com o impulso que tomei girei meu corpo, girei sobre meu próprio corpo e cai de pé, me afundando não moita de capim, úmido pelo sereno da noite.

Escutei o som de rosnados, logo atrás de mim, girei devagar para ver o que era.

Bem atrás de mim estava dois Dobermann, rosnando mostrando seus dentes afiados em posição de ataque, os Dobermann são cães são cães de temperamento dominador, apesar de serem facil de treinamento, são leais, fortes e obedientes ao seu dono.

Respirei fundo, mas esse obstáculo no meu caminho, um dos cães está sujo com uma gosma nojenta em volta da sua boca e pelo.

Sem hesitar e sem demostrar qualquer reação brusca, dou dois passos para trás, mantendo meus olhos atento aos dois, a cada passo que dou recuando os dois se aproximam mas. Logo atrás dos dois se forma uma sombra em meio a escuridão, encobrindo os dois animais, sua pelagem em tons mas claros me chama atenção.

Os olhos do animal são azuis de um tom bem claro, sua pelagem esbranquiçadas com tons acinzentados, e um Husky siberiano, incomum em regiões tropicais como a Colômbia.

O Husky siberiano é um animal para trabalho e companhia. Ele tem problemas com outros animais, os achando como inimigos ou presas.

O que mas posso esperar do imbecil machista, do Domenico Escobar Colombo? Se alto contradiz.

Passei a mão no meu colete a procura das minhas armas. Um tiro certeiro na cabeça de ambos, sem problemas maiores, tateio meu colete, sem tirar meus olhos dos cães, conforme dou passos para trás recuando, os animais avançam em minha direção, rosnando e mostrando seus dentes. O Husky siberiano senta e fica os observando.

- inferno cadê a minha arma?- praguejei a não encontra-la

O som de troca de tiros ecoavam por todos os cantos.

- Polizia.- a voz masculina alertava a todos

Mas que inferno! O que a polícia está fazendo aqui? Só me faltava mas essa. Os cães começaram a latir.

Uma sombra imponente apareceu, bem atrás dos animais, resmungando alguma coisa a qual nao entendi.

- Thor, Zeus essa maledetta e minha.- a voz de Domenico ecoou pela escuridão, me alertando da sua presença

Os Dobermann, ergueram suas orelhas atenta a voz do seu dono, porém não recuaram, continuaram em minha direção, avançando pouco a pouco com a intenção clara de me atacar.

O tal Domenico estava com a minha arma rodando em seus dedos, trinquei meu maxilar de ódio, essa arma foi presente do meu pai.

- Está esquecendo de nada não?Rainha vermelha.- me perguntou irônico, com um sorriso debochado.- Além de mim.

- Seu machista imbecil.- vociferei

Domenico se aproximou diminuindo a nossa distância. Os cães avançavam em minha direção latindo.

- Hércules. - o babaca machista disse

O husky siberiano avançou em direção aos dobermann, mordendo a jugular de um e o jogando longe.

- Até o nome dos cães demostra como é egocêntrico. - cuspi as palavras me virando para correr e me afastar o mas rápido possível.

- Maledetta.- rosnou

Me virei para olha-lo conforme me afastava, em um impulso começou a correr atrás de mim.

Comecei a correr para parte dos fundos do galpão aonde fica o tal desvio, corri mas rápido que pude por uma parte escura, que me impede de ter noção para aonde estou indo.

Bem atrás de mim vem ofegante o machista do Domenico, meu coração se acelerou ainda mas, ao passar por uma parte bem iluminada que dá para se ver a parte da frente, aonde os homens estão trocando tiros com a polícia.

Mas merda que a polícia está fazendo aqui? Como foram chegar até aqui? São perguntas das quais não vou procurar respostas agora.

Corri em direção a parte da vegetação, o ar entra pelas minha narinas, e pela minha boca queimando por aonde passa.

A cada movimento que faço, parece que estou flutuando, a adrenalina está correndo frenética em minhas veias, minha mente me alertando e me estimulando meus músculos para se forçarem ainda mas, e não permitir que o tal domenico me alcance.

Com as minhas mãos afasto os galhos e a vegetação a procura da saída, um galho bate em meu rosto o fazendo arder. Trinco meus dentes cheia de ódio. Olhei para trás para ter a noção quanto perto o meu inimigo está de mim.

Joguei meu corpo com toda a minha força para frente, para escapar do seu agarre, cai com meus cotovelos no chão, amortecendo a minha queda na parte externa, me ergui batendo minhas mãos para tirar a sujeira, minhas pernas estão ameaçando a fraquejarem, me apoie no capo do carro, quando senti mãos grandes e brutas me puxando pelo braço, girando meu corpo com força para ficamos frente a frente um com o outro.

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