capitulo 17

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Com a minha nuca latejando, e meu corpo tenso, louco para enfrentar de uma vez essa intrometida, sentindo a fúria me consumir por dentro, da mesma forma tóxica que ácido corrói um pedaço de carne.

Essa intrometida está bagunçando todos os nossos esquemas, do contrabando das drogas. Meu avô conjuntamente com meu pai conseguiu organizar esse esquema, criando a nossa rota do tráfico, diblando a Interpol e polícia internacional, para simplesmente uma mulherzinha vim e destruir. Vou descobrir quem e essa garota!

Essa maledetta e ambiciosa. Mas quem está por trás dela? A maledetta não pode esta sozinha Está!Está querendo tirar o nosso controle,dentro do nosso território. Lembrei das palavras do meu avô, um líder movido pela frustração e um líder sem rumo, causa sua auto destruição , com passar do tempo.

Jamais permita ser manipulado por ninguém,  seja você quem manda.

- Estejam a postos, a qualquer momento vamos atacar.- avisei as equipes me preparando para avancar, ter o prazer de matar cada um dos miseráveis.

- Senhor, o Black Axé estaram, aí em questão de 10 minutos.- Lucca me alertou  pelo rádio transmissor

- A hora e agora. - anunciei caminhando em direção a porta da tenda .

Mirei em um soldado em meio a escuridão, o feixe de luz vermelho atravessou a escuridado, me deixando evidente a testa do homem, atirei sem pensar muito, Dário e os demais homens soltaram das camas tomando suas posições ao meu lado .

Iniciando a liberação do caminho para avançarmos, não vou permitir que essa maledetta fuja, com a chegada dos soldados do Black Axé a situação complicara temos que ser rápidos.

Girei rapidamente acertando em cheio mas um homem, saindo de seus esconderijos mas homens. O miseráveis começaram atirar em nossa direção, trazendo alarde aos moradores locais. Girei sobre meus ombros a submetralhadora, com agilidade armei seu gatilho, abatendo mas alguns homens do nosso inimigo, dei alguns passos avançando em direção a um homem caído.

- Protejam a minha retaguarda.- gritei em direção a Dário e aos meus soldados, que avançavam bem atrás de mim .

Parei me abaixando próximo o homem que agonizava, Dário e os homens criaram uma barreira em minha frente me protegendo, com um deles protegendo as nossas costas.

- Quem e ela?- perguntei ao homem ferido, que se manteve em silêncio enquanto cuspia sangue contra a terra e a poeira, coloquei meu joelho sobre a ferida em seu ombro.- Qual nome da sua chefe? - o interroguei mas uma vez, apertando ainda mas o ferimento.

- A rainha vermelha.- cuspiu novamente sangue, ficando inconsciente

- Rainha vermelha?- repeti pensativo - E a merda de um pseudônimo.- rosnei dando mas um tiro no soldado caído.

Com os soldados já abatidos e o restante da nossa equipe, preparados para chegada dos soldados do Black Axé, avanço em direção a casa do chefe do povoado.

Movido por meus instintos e pela sede de descontar a bosta da minha frustração, eu avanço em direção a porta com passos largos, sem cogitar outra possibilidade, eu dou um pontapé violento na porta. Arrebentando sua tranca conjuntamente com a maçaneta, causando um estrondo rouco ecoando no espaço vazio, por causa do impacto do golpe contra a porta. No próximo instantes, vozes em outro idioma chegam aos meus ouvidos, enquanto o som de tiros ecoam do lado de fora da casa, me deixando em estado de fúria absoluta.

Pisco algumas vezes, acustumando com a pouca luminosidade do local, amarrado e almodarçado está o chefe dos aldeões, temeroso com a minha presença no local. Avanço pela casa a procura dos três intrusos, atravessei a pequena casa em questão de segundos, dando de cara com a porta dos fundos aberta, por onde fugiram.

- Inferno. - praguejei, girando para retornar Um vulto de um homem veio em minha direção, tentando me apunha-la, chutei com força seu joelho, o fazendo dobra- lo e cair, ficando a minha frente de joelhos, com minha arma apontada na sua cabeca.

- Quem e ela? - o questionei, curioso para saber quem e realmente essa rainha vermelha.

O homem ficou em silêncio me encarando, permaneci atento a cada gesto seu, por menor que seja.

- Prefiro a morte que entregar a minha senhora.- esbrajevou me enfrentado

Bati com toda força em seus rosto, fazendo com que o sangue escorresse por sua face, caindo sobre suas roupas as sujando.

- Fale logo - trinquei meus dentes enfurecido, senti as veias do meu pescoço pularem, devido a minha tensão e a minha fúria contida. O miserável me encarou com seus olhos azuis com altivez, provocando a minha fúria ainda mas.

- Fale logo, ou terei o prazer de te enterrar vivo, me sentar ao lado da cova, enquanto você agoniza embaixo da terra, que para aonde vai. - o ameacei começando a minha tortura psicológica O infeliz sorriu enquanto retirou um frasco do bolso, levou o frasco a boca sorvendo o líquido, me deixando irado atirei em sua direção.

Vi seu corpo despencar próximo às meus pés. Pisei em cima do seu corpo. Quem e essa mulher que seus soldados preferem a morte do que denuncia-la? Me deixou intrigado. Em breve farei uma visita a Dume Udo, chefe do Black Axé, até o momento não me intrometi no  território comandado por ele, mas não aceitarei sua invasão, em meus dominios.

Retorno ao comando por aonde entrei cauteloso, em alerta para não ser pego de surpresa por um maldito verme, observo o rastro de sangue sobre o chão pelo minúsculo corredor e sigo a trilha até aonde vai, iluminando o caminho com o feixe de luz da mira da minha arma. Jogada ao chão está uma mulher, com as roupas típicas da região, gemendo de dor com seu ombro direito ferido, o sangue em volta começando a se secar.

- Domenico.- Dário aparece atrás de mim, quase levando um tiro, retrocedeu alguns passos, colocando sua mãos diante ao seu corpo - essa e a esposa do chefe do povoado.
- cadê a merda do tradutor.- rosnei apontando para a perna de Dário.

- Já está a sua espera.- disse se afastando ao notar a minha fúria Caminhei em sua direção ainda com a arma em minha mão, o homem me aguardava, meus homens já tinha desarmarrado Bless o chefe dos aldeões.

- Senhor.- o homem responsável por traduzir a conversa gesticulou - Bless disse que a mulher, que negociar ou matar a sua familia, ele quer garantia de proteção. - o homem esperou a minha resposta.

- Diga a ele, que a proteção lhe será dada, porém exijo sua lealdade.- solto a minha arma, passando a minha mão pela minha testa suada - Qual nome da mulher?- questiono trincando os dentes O homem falava em sua língua nativa, enquanto o observamos atentos a cada palavra.

- Senhor, a única coisa que ele ouviu ser chamada de rainha vermelha.- anunciou o tradutor

Soquei a parede furioso, essa maledetta vai me pagar, custe o que custar vou descobrir seu nome ,  e da- lhe uma boa lição.

- Dário coloque um grupo de homens vigiando o povoado noite e dia, se for necessário recrute mas homens. - dei-lhe a ordem saindo por a fora.

Checo os meus cartuchos, vendo quantas balas ainda me restam e olho para os meus sapatos sujos de sangue misturado com poeira. Meus homens arrastando os corpos para dar um fim antes que o dia amanheça.

- Eu preciso encontrá-la.- rosno enfurecido, um sentimento estranho penetrando as minhas entranhas- Preciso ficar cara a cara com aquela maldita!

Começo caminhar pelo povoado sem rumo, na tentativa de coordenar os meus pensamentos, os soldados juntam em uma pilha os corpos, dos soldados abatidos para queima-los e não deixar rastro.

Um dos mortos chama a minha atenção, a tatuagem em seu braço exposto, que pode ser uma pista de quem e a maledetta dessa intrometida. Com movimentos rapido pego meu celular, fotógrafo a tatuagem, mas tarde pode me ter grande utilidade.

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