Ele permaneceu em silêncio e continuou andando, eu não sabia se ficava em silêncio ou me desculpava, de qualquer forma tudo dentro de mim estava em desespero.
- olha me desculpa, eu não queria dizer isso, então por favor não corte minha mão ou minha língua ou sei la o que você costuma fazer com as pessoas. - sim, eu optei por falar, vai que ele teria um pingo de misericórdia, mas ao invés de me matar ou fazer alguma coisa ele começou a rir, caindo na gargalhada enquanto levava a gente até um campo de batalha.
- Onde ouviu essas histórias para assustar crianças? - perguntou e começou a tirar suas joias e roupas, eu não tinha reparado, mas ele tinha um sorriso lindo, algo parecido com um coelho, mas quando volta a sua cara séria, com toda certeza ele não era tão fofinho.
- toda minha vila sabia da sua fama, falavam que você era quase pior que os bárbaros, cortava a mão de ladrões, faziam crianças de experimentos e muito mais. - após tirar algumas peças de roupas ele ficou só com uma camisa fina e sua calça, até seus sapatos ele tinha tirado. Era um dia de sol, bem calor e eu acho que eu deveria fazer o mesmo já que ele estava parado me olhando como se eu fosse treinar com as roupas que tinha vestido.
- olha o negócio da mão aconteceu algumas poucas vezes, porque todo mundo aumenta a história? - Revirou os olhos. - Vem vamos terminar logo com isso para que você em vez de criar coisas nessa sua cabeça possa saber se defender e ter suas próprias opiniões. - Havia uma área quadrada com um círculo vermelho. - vamos ver o que você sabe, seu objetivo é me jogar para fora desse círculo ou me imobilizar. - entrou do círculo começou a se aquecer.
- Como eu vou fazer isso? Eu nunca machuquei ninguém. - Imitava seus alongamentos, não fazia ideia do que fazer.
- Pense que eu sou o monstro que come criancinhas, seja lá o que for, ou a pessoa que você mais odeia. - tentou ajudar, eu nem tinha força para derrubar um cara muito maior que eu, com todos aqueles músculos e...
- Certo, eu consigo. - Fecho meus olhos e tento imaginar que o que fiz com as crianças. O empurro, mas ele nem mesmo sai do lugar, tento socar seu rosto, mas ele parecia uma serpente, tão ágil, logo segurou meu pulso e me empurrou para longe de si, ele, sim, poderia me jogar para longe do círculo com facilidade. Tentei chutar suas suas partes íntimas, todavia ele se esquivou e colocou a mão na cintura incrédulo.
- Você ia chutar minhas bolas? - colocou a mão na cintura. - Eu não acredito. - Riu. - vamos Jimin, me mostre que não é uma florzinha, me mostre a fera que destruiu a vila, vamos lá. - Eu sei que sua intenção era me incentivar, mas aquilo não me deixou com raiva, não com raiva dele e sim de mim, eu mesmo queria me atacar.
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🌌O Eclipse De Crystal🌌 JIKOOK
FantasíaTer uma vida tranquila e monótona era o desejo de Jimin, ele não precisava de muito, apenas seu pai, seu namorado e o pub que trabalhava desde pequeno, mas a vida tinha planos melhores, Jimin não era uma pessoa comum. Ele era filho do sol e da lua...