Ter uma vida tranquila e monótona era o desejo de Jimin, ele não precisava de muito, apenas seu pai, seu namorado e o pub que trabalhava desde pequeno, mas a vida tinha planos melhores, Jimin não era uma pessoa comum. Ele era filho do sol e da lua...
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O momento com Ben foi perfeito como sempre, apreciamos cada momento juntos até o último minuto, logo eu teria um grande dia de trabalho.
Andamos de volta ainda conversando animadamente sobre coisas aleatórias que surgia em nossa cabeça, mas nossas risadas cessaram quando a hora da despedida também chegou.
- O que irá fazer amanhã? - Perguntou-me segurando minha mão.
- Provavelmente terei que trabalhar, sabe como fica o pub quando os fazendeiros e pescadores estão de folga, é uma festa atrás da outra. - Ri fraco e ele assentiu com a cabeça.
- Então eu terei que festejar com eles quando sentir sua falta. - apertou minhas mãos depositando um selar ali.
- Eu adoraria senhor Benjamin Lockwood. - sorrio e deixo um selar em seus lábios antes de entrar. O pub ainda estava vazio, então eu pude ter tempo para subir e banhar-me antes de colocar o avental e pernoitar servindo cervejas e mais cervejas.
Tomei um banho e coloquei uma roupa mais fresca, era um final de tarde um pouco mais quente do que de costume.
- Cozinha ou salão? - perguntei ao meu pai assim que o encontrei na cozinha.
- Hoje é dia de porco. - disse para mim e então eu entendi, na maioria das vezes eu cozinhava e preparava as coisas enquanto meu pai servia, ele sabia lidar melhor com as dezenas de homens e mulheres que vinham aqui, não que eles fossem difíceis de lidar, mas meu pai sempre parava para conversar e tomar uma ou outra cerveja com eles, mas o porco do meu pai é divino, apesar de eu já tentar fazer seguindo sua receita nunca fica igual, ele diz que eu preciso colocar sentimento e um toque de mágica, mas como eu digo, ele é meio lunático às vezes então eu apenas desisti.
- Certo, salão então. - Deixo um beijo em seu rosto ou ele brigaria comigo e vou para o salão me sentando na cadeira atrás do balcão.
A medida em que a hora iria passando o pub ficava cada vez mais lotado, a cadeira atrás do balcão virava uma espécie de desejo para uma pausa para o descanso, minhas pernas doíam tanto porque eu andava por entre o salão, mas eu não tinha muito o que reclamar já que logo a correria diminuiu, era hora das canções dos pescadores, começaram a cantar suas grandes músicas, as canecas batendo nas mesas e a música que eu já sabia de cor passeando por todo o salão.
- em breve o embarcador chegará para nos trazer açúcar, chá e rum... - Cantava com eles, meu pai logo saiu da cozinha e começou a dançar comigo girando de um lado para o outro, ele adorava essa música.
Tudo estava tão animado que aproveitei o momento de copos cheios e paz para colocar o lixo para fora, passei na cozinha pegando os sacos grandes e pesados e sai pela porta traseira mesmo.
