Ter uma vida tranquila e monótona era o desejo de Jimin, ele não precisava de muito, apenas seu pai, seu namorado e o pub que trabalhava desde pequeno, mas a vida tinha planos melhores, Jimin não era uma pessoa comum. Ele era filho do sol e da lua...
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Cedrar, Um lugar que eu nunca pensei que um dia estaria, eu já ouvi tantas coisas ruins sobre esse lugar que eu não imaginei que seria tanto, na verdade, eu nunca pensei que as pessoas chegariam ao nível inimaginável de maldade, eu ainda não tinha todos os meus movimentos, contudo depois de muito tempo (e eu não sei de quanto tempo estou falando) eu consegui abrir os meus olhos e eu pude ver e sentir.
Cedrar cheirava a queimada, parecia que as pessoas ali já haviam morrido há muito tempo e estavam apenas vagando pela terra, eu pude ver um pouco das Crianças, mulheres e homens com cara de raiva e outros cansados, eu não pensei que pudesse existir um lugar assim.
Mas o tempo que pude ver as pessoas e o local foi muito curto, logo eles tomaram cuidado para que eu não visse mais nada, me jogaram em uma cela e por incrível que pareça estava vazia, era como se todo o andar fosse para mim.
Quando eu consegui recuperar os movimentos de meu corpo, eu pude sentir um pouco de esperança de sair dali, usar os meus poderes e lutar até o fim, mas antes que eu pudesse tomar alguma atitude, algemas foram colocadas, eu ainda não entendo, mas elas foram suficientes para que eu me sentisse bloqueado novamente e isso foi uma das piores Sensações que pude sentir.
Eu só conseguia pensar em Jungkook, naquele horário ele estava procurando por mim certo? ou se ele havia entendido aquela carta como uma forma de dizer que não precisava mais dele e voltou a sua vida de rei? no fundo, o medo era muito grande, o medo de eu não ter mais ninguém, de ninguém estar procurando por mim.
E se eu passar a minha vida toda trancado? Ou então ser morto carregando culpa, raiva? Não quero ser morto por causa da ambição de outra pessoa. Talvez eu nem queria ter uma vida como essa e nem queria que meu destino fosse esse, mas eu também não me arrependo, de ser filho de quem eu sou, de ter vivido como eu vivi.
- Anda, se for um pouco mais lento, eu vou perder a minha paciência e cortar a sua cabeça. - Eu ouvia a voz ecoando por todo o andar, me encolhi no canto porque eu não sabia se ele estava falando comigo ou com alguém, mas logo eu percebi barulhos de correntes e eu vi que, na verdade, eu não estava sozinho.
A cela de frente para a minha foi aberta, e alguém de cabelos pretos e magro foi jogado ali dentro, sem nenhum cuidado, arriscando bater a cabeça nas pedras em volta e se machucar, todos ali pareciam amargurados, talvez com a vida, a vida que querem que melhore, mas nunca tomam alguma medida para mudar.
Eu queria ter dito algo que pudesse o proteger, mesmo sabendo que eu não conhecia a pessoa que estava ali na frente, não sabia por que ela estava ali, mas eu senti um instinto protetor, contudo, eu estava com tanto medo, tão confuso e tão acuado que eu permaneci no meu lugar, travado pela covardia.
