5. A solidão.

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(Três semanas depois da volta de Alice).


Algumas semanas já haviam se passado desde o dia em que Alice voltou para casa e tudo continuava praticamente a mesma coisa: Joel, Ethan e ela treinavam e estudavam livros de medicina para melhorar a capacidade de sobrevivência, criavam táticas e imaginavam como sobreviveriam a certas situações e jantavam juntos sentados no porão todas as noites enquanto Joel contava aos dois adolescentes histórias de quando ele trabalhava para o governo.

A única coisa diferente era o novo relacionamento em que Alice e Ethan se encontravam. Eles não eram namorados, mas também não eram só amigos. Era mais como um meio termo e de qualquer forma, os dois se sentiam bem felizes com isso. Mas á cada segundo que o desejo de Alice de ter um futuro junto com Ethan tamborilava mais forte em sua mente, mais ela pensava sobre uma cura. Afinal, como poderiam crescer, se casar e ter filhos se todos os padres e obstetras fossem mortos-vivos?

Alice já não conseguia mais parar de pensar nisso. Mas sonhar em ir atrás de uma cura era mais fácil do que por em prática. E já que ela sabia que não teria Joel ou Ethan apoiando e indo com ela nessa jornada, isso só dificultava mais as coisas. E ela não iria tomar a decisão de ir e deixar eles dois sozinhos e preocupados como ficaram da última vez quando acharam que ela tinha morrido. Não, isso com certeza estava fora de questão.

- Pronta para o mano a mano? - Joel cutucou o ombro de Alice com o pé, enquanto a garota estudava atentamente o conteúdo do livro sobre como tratar cada tipo de ferida.

- Chame o Ethan. Eu estou acabando de ler.

- O Ethan já lutou ontem. E além do mais ele está dormindo ali na cama. Hoje é seu dia de levar pancada. - Lembrou Joel com humor. Ele sempre ficava mais feliz quando tinha que lutar, assim como Alice. Enquanto isso Ethan se fingia de indisposto toda vez que precisava bater ou apanhar.

- Espere só mais um pouco. Faltam duas páginas.

- Você lê depois.

- Talvez eu precise dessas duas páginas um dia, sabia? - Respondeu Alice, sem tirar a atenção do livro.

- Eu li esse livro de cabo a rabo, Alice. Se um dia você se ferir, eu cuido da ferida para você.

- Mas você mesmo sempre diz que eu não devo esperar poder depender de outra pessoa. Eu tenho que ser independente e forte para cuidar de mim mesma, lembra?

- Nossa, tem razão, eu realmente digo isso. Está bem, me chame quando terminar. - Disse e então se retirou dali para olhar como as coisas estavam na rua, como sempre fazia em seu tempo livre.

Alice demorou um pouco mais do que imaginou que demoraria para terminar o livro, tanto que já se passavam das três da tarde quando ela se viu pronta para lutar contra Joel.

- Você parece irritada agora. Será que eu vou apanhar hoje? - Perguntou Joel sorridente.

- Não estou irritada, só pouco disposta a apanhar para você como o Ethan apanhou.

- Quer saber? Acho que vou pegar leve hoje com você então. - Fingiu Joel e chutou o ombro da menina sem nenhum aviso prévio.

- É, dá para ver que você está pegando leve. - Alice não conseguiu não sorrir diante daquilo. Joel não pegaria leve -não que ele já tivesse pegado em algum momento da vida- e aquilo seria muito divertido.

Alice amava lutar. Ela amava porque era divertido, porque ela não sentia dor e porque acima de tudo, ela gostava de perceber o quanto tinha evoluído e de provar a si mesma que era capaz de sobreviver àquele novo mundo.

Então ela entrou com tudo na luta, deu exatos cinco chutes que foram facilmente bloqueados por Joel, até que conseguiu acertar um bem forte na lateral do seu rosto, fazendo o O'Connel ficar desordenado com o golpe, o que facilitou muito mais para ela dar socos e mais socos em seu oponente. Joel conseguia bloquear grande parte deles, é claro, já que era bem mais treinado que ela, mas ele não podia negar que pela primeira vez, desde que a menina entrou em sua vida, ela realmente estava dando trabalho para ele em uma luta.

Alice era rápida, muito rápida, inclusive as vezes mais rápida do que Joel conseguia acompanhar. Os chutes e socos dela o atingiam sem intervalo -benefícios do fator "não sentir dor nem cansaço" que a garota desfrutava- e por isso muitas vezes ele não sabia de onde esperar o golpe.

Eles já estavam lutando por um longo tempo e nenhum dos dois parecia estar disposto a perder. Eles estavam lutando com tudo e valendo tudo. Chutes, socos, mordidas, empurrões e puxões de cabelo eram o que mais compunham a luta entre eles, afinal, se aquilo fosse realmente uma luta real, qualquer coisa que você pudesse usar ao seu favor seria útil. E era para isso que Joel os treinavam: para conseguirem sobreviver lá fora a todo custo e para ele ter a certeza de que mesmo que ele não estivesse mais ali, eles conseguiriam continuar vivos. Ethan já tinha ficado pronto para o mundo há muito tempo e agora tinha chegado a vez de Alice. Ela estava finalmente pronta para sobreviver sozinha.

- Está bem, está bem. Você ganhou, Alice. Você me ganhou pelo cansaço. - Joel pôs as mãos para o alto e se rendeu, não aguentando ficar muito tempo naquela pose e acabando colocando as mãos nos joelhos e curvando as costas para descansar.

- Ou você que está tão velho que não aguenta mais lutar direito. - Alice brincou, mas estava feliz por ter ganhado e mais feliz ainda por saber que Joel estava orgulhoso.

- Não tire o seu mérito, Alice. - Joel sorriu ainda mais e se aproximou para lhe dar um abraço apertado e igualmente soado. - Meus parabéns, minha filha.

- Obrigada, pai. - Alice sentiu seu coração aquecer diante daquilo. Já tinha chamado Joel de pai algumas vezes pelas costas dele, mas era a primeira vez que tinha escutado ele chamando-a de filha e aquilo significava tudo.

- Vamos acordar o Ethan para comemorarmos.

- Não vamos acordar ele para isso, Joel. Para de ser exagerado. - Alice fez uma careta.

- Exagerado nada. Isso é como um rito de passagem de uma garota que sabia se defender para uma verdadeira sobrevivente. E foi a primeira luta contra mim que você ganhou. Acha que o Ethan não ganhou uma comemoração na vez dele?

- Tudo bem, eu vou acordar ele. - Alice revirou os olhos mas não conseguiu esconder o sorriso diante da animação de Joel.

Foi até o garoto loiro babando no travesseiro e só com um toque no braço dele ela o despertou.

- O que...? O que aconteceu com o seu rosto? Você e o meu pai já lutaram? - Ethan ainda estava muito sonolento mas mesmo assim segurou o seu rosto para analisar melhor como estava. - Sua cara está horrível.

- O seu pai está pior. Vem, nós vamos fazer uma comemoração pela minha primeira briga ganha contra o seu pai. - Chamou Alice puxando o garoto para sair da cama.

- Primeira e única. - Joel se aproximou deles com um pote não muito grande de geleia de morango e três colheres.

- Primeira de muitas, você quis dizer. - Alice brincou e pegou logo a sua colher.

- Vai sonhando, cabeça de ferrugem. - Brincou bagunçando o cabelo da garota.

- Deixa o meu cabelo em paz, Joel.

- Já está na hora de cortar, você não acha? Esta quase batendo na bunda. Num confronto alguém poderia puxar, sabia?

- E eu não iria sentir. Eu gosto do meu cabelo grande, Joel.

- Não iria sentir mas o seu inimigo ainda conseguiria te puxar para perto usando o seu cabelo de Rapunzel. - Insistiu Joel.

- Tudo bem, depois eu corto. Prometo que corto. Agora vamos comer logo antes que a minha vitória em forma de geleia esquente.

Comeram lentamente cada partícula daquela última geleia de morango e depois Alice e Joel foram tomar banho e cuidar dos machucados que tinham adquirido durante a luta.

Limpos e entupidos de curativos, foram cada um para o seu lado. Joel regar as plantas da esposa, Ethan fazer a lista do que estava faltando em casa e Alice reorganizar as mochilas de emergência como sempre fazia, pois apesar delas já estarem prontas, sua paranoia sempre lhe dizia que faltava algo.

Já era sete da noite quando Joel voltou ao porão meio lerdo e pálido. Ethan e Alice que estavam agora juntos no porão lendo, viram como ele parecia abatido e como chegara cambaleando.

- Pai, o que aconteceu? - Ethan foi o primeiro a se levantar. Ele foi até Joel e o guiou para que se deitasse na cama.

- Eu não sei, aconteceu de repente. Fiquem longe para não ficarem doentes também. - Disse Joel empurrando a mão do filho quando ele encostou em sua testa para ver a temperatura.

- Você está com febre. - Disse Ethan em um tom preocupado - Alice, o termômetro, por favor.

- Está bem. - Disse Alice colocando a maleta de primeiros socorros sobre a cama e vasculhando nervosamente até encontrar o objeto. - Achei. Deixa que eu faço isso. Joel, levanta o braço.

Joel o fez, então Alice colocou o termômetro e quando o tirou para ver a temperatura, ficou pálida de terror.

- 40. - Leu Ethan quando viu que Alice não conseguia abrir a boca para dizer. - Isso é muito.

- Eu não sei o que aconteceu. - Começou Joel, completamente desnorteado, a explicar. - Eu estava lá fora com as flores e de repente eu a vi, Ethan. A sua mãe. Ela voltou para casa, eu vi.

- Ele está delirando. Febre alta assim costuma fazer as pessoas delirarem. - Disse Alice, colocando o termômetro outra vez, torcendo para que dessa vez o número na pequena tela fosse mais baixo do que antes.

- Mas por que a febre assim do nada? - Ethan olhou com Alice para o termômetro, também esperando um resultado diferente do anterior, porém os números não tinham mudado.

- Intoxicação alimentar, talvez? - Alice propôs incerta. - Talvez a geleia tenha feito mal para ele. Talvez esteja fazendo mal para mim também e eu não saiba. Deixa eu olhar.

Alice colocou o termômetro em si mesma, mas quando tirou os números estavam bons. Testou em Ethan também e os resultados foram tão normais quanto os dela. Eles não estavam com febre, mas Joel por outro lado, parecia prestes a morrer.

- Viu? Nós estamos bem. Ele não está assim por causa da geleia ou todos nós estaríamos. É outra coisa. - Disse Ethan pensativo.

- Você acha que...?

Ethan imediatamente entendeu o que ela estava supondo e temeu pelo pai.

- Vamos olhar. - Decidiu.

Se aproximaram dele e reviraram cada parte do seu corpo a procura de qualquer mordida ou mínimo arranhão que pudessem encontrar, mas no fim não acharam nada, os únicos arranhões e mordidas eram.... Oh, não.

- Ethan...? - O olhar cheio de lágrimas que ela enviava para a mordida arroxeada no ombro de Joel entregava bem o que ela estava deduzindo.

- O quê? - Ethan novamente não precisou de muito para entender e se irritou com a teoria. - Você enlouqueceu? Não é isso, Alice. Não foi sua mordida. Não pensa uma idiotice dessas, você não é uma morta-viva.

- Então tira o curativo. - O rosto de Alice se tornou sério. - Se não é possível então tira o curativo e olha.

Ela podia ver o coração de Ethan batendo fortemente debaixo da camisa. Ela sabia que lá no fundo, ele também considerava uma possibilidade e o fato de Joel estar em silêncio comprovava que ele tinha certeza disso. Ou talvez ele só estivesse desnorteado de mais para falar qualquer coisa.

Então Ethan fez o que ela pediu: tirou o curativo se esforçando ao máximo para acreditar que não era possível, mas quando viu a mordida, foi impossível negar. Algo estava muito errado com Joel.

A mordida que Alice tinha deixado nele estava arroxeada ao redor e as veias dele estavam marcadas e parecia correr um líquido negro por onde deveria estar seu sangue.

- É verdade. - Os olhos de Ethan se encheram de lágrimas. Ele sabia que aquilo estava acontecendo mesmo, mas tudo dentro dele implorava para que fosse mentira. - Você está mesmo infectado.

- Não... Não pode ser. Isso não...não pode ser verdade. Não é verdade. Ele...não.. não...

De repente Alice já não sabia como respirar ou falar frases coerentes. Doía tanto por dentro que ela desejou que enfiar uma faca em seu peito pudesse substituir a dor que estava sentindo.

- Alice, precisa se acalmar. - Disse Joel, usando forças que ele nem sabia de onde estavam vindo. Talvez ver sua querida filha de consideração sofrendo fosse mais doloroso que estar morrendo.

Ele estendeu a mão para que a menina pudesse pegá-la, mas Alice deu passos para trás, como se ficar perto dele fizesse sua dor aumentar.

- Alice, você precisa ser corajosa. Mesmo quando você estiver com medo, eu quero que seja corajosa. - Pediu Joel. - Você vai ficar bem. Vocês dois vão ficar. Eu sei que são fortes para isso.

- Eu matei você.

Alice não aguentava mais ficar dentro de sua própria pele. Tudo que ela queria fazer era beliscar a si mesma e acordar daquele pesadelo.

- Não é sua culpa, Alice. - Joel foi firme em sua afirmação. Claro que não era culpa da sua menininha. Ela nunca faria isso e ele sabia.

- Eu preciso de ar. Eu não consigo ficar aqui.

Então Alice deu as costas, ignorando todos os chamados pelo seu nome.

Chegando na cozinha ela tentou de tudo para se acalmar: bebeu água, rabiscou e rasgou todos os papéis que conseguiu encontrar e até mesmo afiou a faca que estava em sua bainha, mas nada funcionava. Nada era capaz de parar a dor.

A mente dela estava uma bagunça e ela não conseguia perceber nada do que estava fazendo.

O cenário perfeito para a garota acabar tomando a decisão errada.

De repente estava destrancando a porta dos fundos, de repente estava do lado de fora e de repente estava longe dali. Não conseguindo lidar com as próprias emoções e próprios pensamentos, Alice saiu pelas portas do fundo sem direção nenhuma em mente. Ela só queria caminhar para se acalmar, mas no estado em que estava, ela não conseguia ver o perigo nisso.

Continuou andando sem rumo por minutos mas que pareceram horas, não ligando para os zumbis que davam meia volta e seguiam em sua direção com objetivo de ter algo para jantar.

Alice estava sozinha na rua só com uma pistola no coldre e um canivete retrátil dentro da calça, porque até a faca que estava na sua bainha antes ela tinha deixado para trás. O cenário perfeito para a garota tomar a decisão errada e...

Sem aviso prévio, ela foi puxada para dentro de uma casa que não sabia de quem era e aquilo lhe fez lembrar de Joel.

Era uma casa de dois andares, bonita, mas estava toda revirada. Os moradores provisórios, os mesmos que tinham puxado Alice para fora da rua e para longe dos zumbis, não eram as pessoas mais organizadas do mundo. Eles não se importavam em destruir memórias e tirar proveito de tudo que existia por cada lugar que passavam.

- Os zumbis quase te pegaram. - Disse Caleb, o homem que a tinha tirado da rua. - Ei, garota, você tá legal?

Alice não conseguiu responder, não tinha nem conseguido raciocinar a pergunta, na verdade. Sua mente estava paralisada e mesmo que o homem a sua frente desse leves tapas em seu rosto para fazê-la acordar, Alice não era capaz de reagir.

- Ela tá doidinha. - A voz de outro homem soou. Ela era grossa e carregava um ar divertido. - Será que é uma drogada?

- Os olhos dela estão bem vermelhos. - Caleb, que antes tentava despertá-la do transe, riu com gosto. - Parece que tiramos a sorte grande. Olha só esse rostinho lindo.

- É, mas tá todo machucado. Aposto que a cachorra apanhou até não aguentar mais. Deve ter fugido do namoradinho dela. - Uma mulher jovem e de aparência vulgar se aproximou de Alice com certo deboche. Seu nome era Becca.

- Está confundindo ela com você mesma, Becca. - O homem de voz grossa, Bill, disse no tom divertido que pelo jeito era sua marca registrada.

- Cala a boca, Bill. Essa sirigaita aí não tem o que eu tenho. - Se defendeu com o tom mais ríspido que pôde.

- Se você diz. Ela não parece ter mais que catorze anos e já dá de dez a zero em você, Bequinha. - Disse Caleb, concordando com o amigo.

- Vamos ver se ela continua tão bonita assim com o rosto picotado então. - Disse Becca, empurrando Alice em direção à uma pilastra que havia no meio da sala.

Alice nem sequer ligou para o gosto de ferrugem que invadiu sua boca.

- Você não vai fazer nada, cadelazinha?

- A garota tá drogada, Becca. Dá um desconto. - Disse Bill, mas ele não se importava de verdade se ela ia ou não parar.

- Você vai deixar que eles te machuquem desse jeito?

- Joel... - Alice choramingou, vendo a figura do homem aparecer bem atrás da mulher que lhe cortara.

- Joel? Esse é o nome do imbecil do seu namorado? Ele deve tá procurando você pra terminar o trabalho na sua cara. - Becca riu, colocando a faca ensanguentada entre os dentes. - Talvez ele me agradeça depois de ver o que eu fiz.

- Foi para isso que eu lutei tanto para te tornar forte? Para você deixar que eles te matem assim? Se você morrer e eles ficarem vivos, eles vão matar outras pessoas boas. É isso que você quer?

- Joel... - Alice choramingou outra vez, deixando que eles acreditassem que ela era apenas uma garota fácil de matar.

- Vai ficar repetindo o nome igual papagaio? - Perguntou ela arrogante. E a faca ainda estava entre seus lábios, em direção a sua garganta. - Olha, garota, eu vou...

- Mais que merda! - Praguejou Caleb horrorizado com a cena.

Becca, agora com uma faca atravessando o seu crânio, não pode terminar a sua frase.

- Adeus. - Disse Alice disparando dois tiros certeiros em seguida. Também disparou na cabeça de Becca apenas para ter certeza de que tinha acabado mesmo.

A figura de Joel sorria orgulhoso antes de sumir, mas Alice não se sentia do mesmo jeito. Ela era uma assassina, oficialmente. Não que já não tivesse matado antes, porque já tinha feito quando invadiram a sua casa. Se tratava do sentimento, da primeira vez ela só sentiu medo por sua vida e sua família, mas dessa vez, ela sentiu raiva daquelas pessoas, como se pudesse matá-las vinte vezes seguidas sem se arrepender ou hesitar. E Alice não gostava nada disso.

Mas mesmo se sentindo assustada com tudo aquilo, ela pegou a mochila de um deles, tirou o desnecessário e colocou o necessário dentro e se preparou para sair de lá. Mas pelo jeito não iria voltar para casa tão cedo, afinal uma multidão de zumbis tinha ouvido o barulho dos tiros e estavam bem ali na porta da casa que por acaso um dos imbecis, Caleb, tinha deixado aberta.

Correu até a porta dos fundos mas os mortos também já tinha chegado lá, então correu pelas escadas, seguindo até o segundo andar, onde entrou em um quarto de adolescente e se escondeu dentro do closet.

É, pelo jeito ela não voltaria para casa tão cedo.

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Olá, pessoas. Como vão?

Eu estava enrolando muito para postar minhas fanfics, mas espero que com o surto que me deu eu possa atualizar (ou postar o primeiro capítulo) de todas as minhas histórias.

Bem, espero que tenham gostado do capítulo e se puderem dizer o que estão achando e deixar seus votos seria muito legal.

É isso, gente. Beijos e até o próximo capítulo. ❤

𝐋𝐞'𝐑𝐨𝐮𝐱 - 𝐂𝐚𝐫𝐥 𝐆𝐫𝐢𝐦𝐞𝐬.Onde histórias criam vida. Descubra agora