Let Me be Your (Boy) friend? ⭑ manthony.

📆 Sadness and Lana del Rey.

[N/A: Olá, seja bem-vinda/o/e a mais um capítulo da fanfic. Peço perdão pelos possíveis erros espalhados pelo capítulo, pois eu ainda não revisei. Faça uma boa leitura].

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Eu permaneci parado na porta de entrada, assustado. Como se Mitchel pudesse se liquidificar e sumir daquele sofá assim como um fantasma, uma mera ilusão de minha mente.

— Christian, seu amigo quer conversar com você! Vai ficar parado aí por mais quanto tempo, garoto? Mitchel, pode ir até o quarto do Anthony, imagino que vocês tenham muito o que conversar – a voz da minha mãe parecia distante em meus ouvidos.

Meu cérebro tentava lentamente fazer as engrenagens enferrujadas funcionarem para processar o fato de que o garoto por quem eu tenho um penhasco estava na sala de estar de minha casa, sentado no sofá no meio da minha avó e mãe, vendo fotos ridículas do meu eu criança.

— Escute, eu nem mesmo ia entrar, mas sua avó disse que você tinha saído e insistiu para mim entrar – se justificou depois de me segurar pelo braço e subir os degraus da escada ao meu lado, em silêncio até meu quarto.

— Desculpa, mas eu realmente estou surpreso que esteja aqui, Cave. Você parece me odiar, cara. Não é comum sair da vida das pessoas e de repente aparecer na casa delas desse modo.

— Eu não odeio você, Kras – rolou os olhos. — Sei bem que é isso o que deixo transparecer, mas eu só quero distância e bem, querer estar distante é diferente de odiar ou desgostar... mas de qualquer forma eu só estou aqui por conta do Clinton. Nós estávamos conversando e ele me fez concordar em vir até aqui, pois foi muita gentileza sua aparecer pra tentar me ajudar com o lance do término.

Eu ri, era inacreditável que o garoto das trancinhas estivesse em meu quarto, desleixado na cadeira de minha escrivaninha, me observando com aquele olhar de ressaca.

— O que o Clint ameaçou fazer pra que você tivesse que vir aqui? Nunca em meus sonhos mais malucos você iria vir até minha casa me agradecer por algo mínimo.

— Ele ameaçou cortar todo o meu cabelo enquanto eu estivesse dormindo... – respondeu em tom baixo e eu ri mais, alto. Sendo acompanhado pelo som do seu riso, meu favorito.

— Bom, eu não fiz nada muito grandioso. Só te dei uma força e te dei um chacoalho porque algumas vezes você esquece que o mundo não gira em torno de vossa majestade real – respondo irônico, assistindo-o erguer o dedo do meio para mim.

— De qualquer modo, valeu por aquilo, Christian. E bem, Clint me pediu pra te convidar pra jogar alguma coisa em casa na quinta depois da aula.

— Nessa quinta? – Ele concorda com um balanço de cabeça e então eu levo uma das mãos até a nuca, coçando a região. Eu sorri amarelo — então, acontece que nessa próxima quinta eu tenho um compromisso importante, mas e se na sexta-feira à noite nós sairmos?

— Ah, legal. Por mim pode ser, a Jordan tinha sugerido que fôssemos para um barzinho no centro onde vai ter uma banda cover de uma daquelas bandas super famosas de rock. Eu posso passar aqui pra te buscar, já que o Clinton provavelmente vai buscar a namorada dele. Vamos ter um lugar sobrando no carro, pode levar alguém se quiser... — explicou.

— Beleza, muito legal. Eu vou com certeza, mas cara como assim? Vocês não terminaram? Você e a Jordan? – Pergunto confuso, já esperando uma resposta grosseira.

— Sim, tínhamos terminado, mas eu me desculpei e corri atrás dela. Eu amo muito aquela garota para simplesmente deixá-la ir por uma bobeira.

— Oh... certo. Você quer jogar alguma coisa comigo? Posso pegar meu ukulele e tocar alguma coisa também – sugeri.