📆 Castiel and Avril Lavigne.

154 25 26
                                    

[N/A: Olá para você que decidiu começar a ler essa fanfic. Peço perdão por quaisquer erros grotescos que eu tenha deixado passar e boa leitura!]

×

Quando meus olhos se abriram na manhã seguinte por conta do alarme que indicava a chegada de mais uma segunda-feira e um provável atraso caso eu não me levantasse logo, grunhi e estiquei meus braços para cima.

Pisquei repetidas vezes para me acostumar com a ausência de luz e me obriguei a sair debaixo dos meus cobertores. Quando me aproximei da janela, pude perceber o céu nublado, frio e chovia. Não pude deixar de me lembrar que em breve a neve chegaria e eu esperava que minha vida escolar finalmente fosse terminar, mas o período de envio das cartas de aceitação para as universidades havia começado e eu ainda não tinha a menor ideia do que fazer da vida.

Suspiro tristemente e comecei a separar as roupas que usaria no trote de hoje. A turma havia decidido que o tema seria "figuras famosas dos anos 2000" e imediatamente pensei nela, minha musa, "rainha do pop-punk" e procurei em meu guarda-roupas por roupas que lembrassem o estilo da Avril.

Tomei um rápido banho frio para acordar de vez e evitar atrasos, considerando a minha animação para o trote. Vesti uma calça cargo camuflada com uma corrente presa a peça, uma regata branca e para destacar, uma gravata listrada vermelha e preta — a qual "apanhei" para conseguir por —, "Rock N Roll" tocava em meu fone de ouvido e eu cantarolava alegre enquanto amarrava os cadarços de meu all-star preto de cano médio. Peguei algumas pulseiras com spikes, pingentes de caveiras e guitarras. Chequei as pontas rosadas de meu cabelo agora já desbotadas e suspirei. Tive de usar toda a minha concentração para aplicar lápis de olho e delineado.
Pego a mochila largada no chão próximo a minha cama e deixo o quarto, desço os degraus da escada com pressa e quando chego na cozinha, minha mãe está sentada à mesa com uma xícara de café, omelete, torrada, geleia e algumas frutas. Eu vou até os armários e escolho uma xícara azul, servi um pouco de café para mim e ingeri o líquido, sentindo meu corpo se aquecer internamente, acabo sorrindo.

Minha mãe se levanta, me observa em silêncio por um instante e ri de mim. Ela bagunça meus fios de cabelo e beija minha bochecha.

— Bom dia, filhote. Por que tá indo pra escola assim? Algum evento para qual os pais não foram convidados? – Indaga, ela tem um sorriso brincando em seus lábios.

— Nenhum evento, mãe. É só um trote, aula normal e essa chatice toda de colégio – respondo sem muita importância e pego uma torrada.

— Agora eu entendi o motivo de todo esse estilo... – fez uma pausa parecendo pensar na escolha de suas palavras — alternativo. Pelo visto você continua ouvindo a Lavigne, não é?

— Sim, mãe. Ela é minha musa inspiradora – justifico e dou uma mordida na torrada.

— Só tome cuidado. Vou deixar dinheiro embaixo daquele vaso japonês da sala, vou fazer hora extra no hospital hoje então não estarei em casa no jantar então se você não quiser cozinhar, peça comida.

— Entendi. Tenho que ir agora, mãe. Vou levar o skate pra completar o visual – avisei, girando os calcanhares, pronto para subir na procura de meu skate, mas paro ao ouvi-la dizer.

— Vai com cuidado, Anthony! Não quero vê-lo no hospital com nenhum osso quebrado, fora do lugar ou tornozelo torcido.

— Pode deixar, mãe – um sorriso surge em meus lábios e eu me aproximei dela, beijando o topo de sua cabeça para tentar tranquilizá-la e me despedir.

Em seguida, deixo a xícara já vazia na pia e subo para meu quarto, pegando o skate com pressa antes de sair de casa. Eu subo no skate e saio andando pela calçada, com o fone em meus ouvidos reproduzindo a discografia da Avril Lavigne.

Let Me be Your (Boy) friend? ⭑ manthony.Onde histórias criam vida. Descubra agora