📆 A Bracelet.

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[N/A: Olá, seja bem-vinde/a/o a mais um capítulo da fanfic.  Desde já, peço perdão por possíveis erros grotescos, pois ainda não consegui revisar o capítulo. Faça uma boa leitura!]

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Demos uma volta pelo shopping antes de adentrarmos de fato as lojas na busca por algo para vestir no estúpido baile do colégio e não pude negar que estava me divertindo junto de Christian, como não ocorria há meses.

Jogamos basquete e fomos expulsos do fliperama, pois a nossa competitividade atrapalhava os pirralhos que queriam tentar fazer uma cesta. Fomos até as joalherias experimentar relógios, correntes, anéis. E até mesmo fingimos ser um casal apaixonado escolhendo alianças. No fim, saímos sem levar nada e decidimos ir em busca de nossos trajes de gala.

Acabo por optar por um terno azul; precisava me destacar de algum modo, ainda que contra minha vontade, tivesse que me engomar todo. Christian, por sua vez, optou por um terno esverdeado que combinava  com a cor de seus olhos. A beleza do loiro era inegável, não consegui evitar a ardência em minhas bochechas e um sorriso em meus lábios.

— Com todo o respeito, seu namorado é muito lindo, rapaz! – Comenta uma funcionária da loja e eu sinto minhas bochechas queimando mais.

— Obrigado, moça. O Mitty é um cara de sorte! – Anthony responde, antes que eu consiga formular uma frase sequer e então volta para dentro do provador.

Deixou-me sozinho, envergonhado, na companhia de uma funcionária simpática que me dizia o quanto nós dois formamos um casal bonito. Eu comecei a tremer da cabeça aos pés como um pinscher, queria correr para o banheiro e me esconder até a vergonha passar, mas não pude fazê-lo, já que a senhora de curtos fios castanhos e óculos fundo de garrafa não parecia querer encerrar o assunto tão cedo.

[...]

— Você vai me pagar, Christian! – Ameacei enquanto adentrava o carro de sua mãe.

— Relaxe um pouquinho, Cave. Usar terno não é tão ruim assim – ele responde, um sorriso está brincando em seus lábios enquanto ele encaixa o cinto e aguarda que eu repita a ação para dar a partida.

Eu apenas suspirei, deixando um bico crescer em meus lábios.

— Não é dos ternos que estou falando, seu loiro oxigenado! Por que você tinha que abrir essa sua boca e inventar para a vendedora da loja que somos um casal? – Indaguei, irritado.

— Ah, então foi isso? Não se preocupa, gracinha. Ainda vou te fazer cair de amores por mim – replicou e então deu a partida. — Vou te deixar em casa, apenas para que se atente ao meu cavalheirismo.

Eu disfarço um sorriso, voltando minha atenção para a janela do carro. Resolvo por minha cabeça para fora e tentar contar quantas estrelas eu enxergava naquele céu noturno, mas obviamente eu falhei.

Certa parte de mim se sentia triste pela futura despedida; ir às compras com Christian havia sido divertido. Sentia falta dele e para meu azar, eu não havia percebido isso antes.

— Ei, loirinho! – Eu chamei.

— O que foi, Mitty? – Devolveu, me observando por um breve instante com as íris esmeraldas.

— Obrigado por ter ido escolher as roupas do baile comigo. Me diverti bastante ganhando de você no basquete! – Provoco.

— Você não ganhou, Cave! Nós empatamos. E não precisa agradecer não, bobo. Sei que você precisa de uma companhia na hora de escolher roupas pra eventos "importantes" – Ele respondeu.

— Ainda sim, valeu. E… senti sua falta – confesso, atraindo a atenção do loiro, que me encarou estático.

— Já passou da hora de você admitir, não acha? – Indagou Kras e eu desviei o olhar, sem resposta — Antes tarde do que nunca, meu príncipe! – E me sorriu, um sorriso belo, tão alegre que por um breve momento quis fazê-lo minha morada.

Let Me be Your (Boy) friend? ⭑ manthony.Onde histórias criam vida. Descubra agora