oel ngati kameie, Neteyam

eu amo você

Neteyam

Acordo meio perdido, estava sentindo um milhão de sentimentos, vários pensamentos passando por minha cabeça, muitas lembranças... Meu olhar paraando na minha mão, vejo uma outra agarrada a minha.

Levanto o olhar devagar, observando o metkayina nu ao meu lado. Um peitoral forte subindo e descendo lentamente, cabelos espalhados no meio das plantas bioluminescentes, ofego com a visão.

— se você ficar me observando todas as noites que fizermos isso... Eu juro que vou cansar você ainda mais, talvez assim você durma. — pupilas dilatadas se abrem, olhando diretamente para mim.

— rewon lefpom, ma nung. — coro com a vergonha e ele sorri, se aproximando para beijar minha testa.

— rewon lefpom, ma neteyamur. Como se sente? Alguma coisa dói? — ele pergunta preocupado, desfazendo nosso tsaheylu lentamente.

— me sinto satisfeito, irayo. — tento me mexer, um silvo de dor saindo automaticamente da minha boca quando sinto meu quadril doer.

— ngaytxoa, teyam. Deveria ter tomado mais cuidado com a sua primeira vez. — aonung fala, sua feição preocupada.

— kea tìkin, paskalin. Eu pedi por isso, a noite foi maravilhosa. Eu tenho você. — ele sorri segurando minha mão e a levando aos seu lábios, deixando um singelo beijo.

— sinto que nunca vou me acostumar com o quão belo você é. Eu tenho tanta sorte de ter você. — sua mão acaricia o meu cabelo solto. — obrigado por solta-los, você é tão lindo assim. — coro com os elogios vindo do aonung.

Seu olhar sobre o meu corpo faz uma sensação correr por mim.

Ele rapidamente nega com a cabeça.

— não, teyam.

Pego minha trança e a sua, resmungando manhoso.

— por favor... Eu preciso de você. — ele solta um ofego e eu comemoro já sabendo que tinha ganhado. Subo em cima de si novamente.

Beijando todo o seu rosto, sua fila segurando a minha com força. Meus gemidos saindo naturalmente devido a sensação compartilhada. Meu pau encostando em seu abdômen.

Meu quadril rebolando automaticamente quando sua mão os prende. Seu pau encostando em minha entrada dilatada devido aos maltratos da noite anterior.

Aonung se dirige ao meu pescoço, cheirando a marca que havia no meu ombro, rosnando possessivo.

Meu pau esfrega por seu abdômen enquanto eu mexia meu quadril mais rápido, devido a excitação que eu sentia e a do aonung com a ligação, meu orgasmo não demora a vir, derramando por seu abdômen.

Sinto as pequenas gotas do prazer de aonung, atingir minha bunda. Continuo com os movimentos dos quadris em seu colo.

— neteyam, você está sensível... Vai se machucar — ele tenta falar mas continuo o que estava fazendo. Sinto novamente a onda de prazer atingir meu corpo, me fazendo cair para frente. Sendo prontamente segurado pelas mãos de aonung.

Me afasto para olhar em seus olhos. Azul no amarelo.

— eu vejo você

— eu vejo você, neteyamur.