Não sou uma pessoa rancorosa, pelo ao contrário, se alguém me pedir desculpas por algo que fez na qual me machucou, eu irei aceitar as desculpas. Mas, não sou burra também, se a pessoa pediu desculpas é por que ela tem noção dos atos dela, mesmo se não for um pedido verdadeiro, vou aceitar o perdão da pessoa e vou levar em conta de que ela cogitou a ideia de me pedir perdão.
Na psicológia eu aprendi que temos que acreditar que todos são 99% das vezes sinceros com a gente, mesmo se a sinceridade nós levar para um caminho ruim ou humilhante. Mas é claro, existe limites, se você for uma pessoa imbecil pra caralho de cair na ladainha de alguém que quer seu mal, você é idiota.Meu pai chegou aqui em casa hoje de manhã para levar o Kel e cuidar dele enquanto eu estiver fora, o Kel nunca saiu do apartamento, a não ser que seja do apartamento ao veterinário e do veterinário ao apartamento. Estava insegura com isso, o Kel foi o meu primeiro gatinho, já que na minha infância eu só tive cachorros, e eu ja tinha me apegado muitíssimo ao felino.
- Bom, vamos colocar ele na casinha por que já é minha deixa - Meu pai diz.
Pegamos a casinha de transporte e colocamos o Kel dentro. Ele parecia assustado, com certeza estava achando que iria ao veterinário tomar vacina ou ao petshop tomar banho.
Eu o olho com um semblante de insegurança.
- Tetella, ele vai ficar bem, querida. - Meu pai diz colocando a mão no meu ombro. - Vou cuidar muito bem dele.
- eu sei, eu confio no senhor, só que..
- hesito um pouco em continuar. - é tudo meio novo pra mim.- Entendo, estou muito orgulhoso de você por está se divertindo e aproveitando a juventude. - Ele aperta meu ombro. - e sei que sua mãe também estaria muito orgulhosa.
Fico tensa, não gosto de envolver minha mãe nos assuntos, fico muito sensível quando o assunto é ela.
- Vou indo. Me liga quando chegar, ok?
- pode ser. - falo e espero ele cruzar a porta. - até. - aceno com a mão.
Quando ele sai e vai em direção ao elevador eu fecho a porta. Meu pai é um ótimo cara, um homem incrível e que merece muito mais do que a namorada medíocre dele. As vezes tenho vontade de enfiar a cara daquela rata na privada.
Vou em direção ao meu quarto e escolho uma roupa confortável para viagem. Opto para um cropped azul claro e uma wide leg, visto e então faço uma maquiagem básica com um delineado fino e um gloss, coloco alguns acessórios dourados e penteio o meu cabelo.
- ok, vai dar certo. - murmúrio para mim mesma.
Carol tinha me avisado para eu ir com o irmão dela, o felps, ele ia num carro com a bela - namorada dele - com guaxi, e mel - irmã da bela - eu falei que estava tudo bem, então fui.
[...]
Estávamos nós cinco no carro, guaxi no volante, mel ao lado dele e eu, felps e bela no banco de trás.
- mel, quanto tempo ta dando ai no gps? - pergunto para mel enquanto ela colocava o cinto.
- 1 hora e 10 minutos. - diz a garota.
Encosto no banco e relaxo ficando com a postura toda torta.
- seguinte, vocês querem com emoção ou sem emoção? - guaxi fala colocando o cinto
- nem começa porra, vai que nem gente civilizada pq eu não quero ser parada não. - mel fala encarando o garoto e eu começo a rir.
- ce que manda. - guaxi fala dando partida.
Levanto um sobrancelha e viro pro felps que estava ao meu lado.
- eles namoram? - aponto com o dedão para os dois da frente
- vamos dizer que...eles estão no caminho. - o garoto responde.
Franzi a testa tentando entender se isso era um sim ou um não.
- cala a boca resto de aborto. A gente não namora não, Ella. Estamos muito longe disso.
Começo a rir e vejo que guaxi ficou todo vermelho com a resposta de mel.
Conheci melhor a mel e a bela - nunca tinha trocado um papo de verdade com elas. - e elas são uns amores de pessoa. Eu e a Mel fazíamos Faculdade na mesma universidade, já tinha visto ela algumas vezes mas nunca conversamos, ate agora.
Fomos o caminho todo ouvindo Taylor Swift, na qual eu descobri que todos desse carro são Swifties obsecados pela loirinha.O tempo passou voando, por conta das conversas, as músicas e as brincadeiras em meio estrada. Chegamos no local e era ENORME, um tanto de gente ja tinha chegado, mas ainda faltava.
O último carro chegou e enquanto eu conversava com a mel na varandinha, eu percebi o Gabriel descendo do carro, ele observou o lugar todinho ate o seu olhar se encontrar com o meu e eu desviar, a mel me olha levantando a sobrancelha e com a testa franzida e eu dou um sorriso para disfarçar.
Logo depois ela me puxa para a gente comprimentar o pessoal que chegou.Separamos os quartos, os casais ficaram em quartos com camas de casais, e os sozinhos - é hilário falar isso - ficaram em quartos com cama de solteiro. Eu fiquei num quarto junto com a mel e a bea.
Depois de colocarmos as malas no quarto, íamos entrar na psicina para aproveitar o sol, mas antes Eu, Carol, Gabi, Mel e Lore resolvemos ir ao mercado comprar ingredientes para fazer o almoço.
coloquei um biquíni preto e um shorts.
- você vai de biquíni na rua? - carol perguntou.
- vou, gostou? - coloco a mão na cintura e dou uma voltinha para ela.
- amei! vou aderir. - carol vai para seu quarto e depois volta com a parte de cima de um biquíni e um shorts.
Avisto as meninas esperando a gente lá fora e então puxo a Carol pelo pulso indo até elas.
- Vamos logo comprar bebida pq meu estômago está vazio! - mel fala colocando a mão na barriga.
- se repara garota, nós vamos comprar comida também. - digo colocando a mão nas costas dela guiando o caminho da saida da chácara.
Estávamos perto do mercado usando o gps para chegar pelo menos a um estabelecimento quando eu me lembro.
- puta merda.
- que foi?? - lore pergunta.
- ce ta bem? - gabi pergunta.
- eu esqueci de ligar para o meu pai. - falo.
- ai sua retardada, que susto. - Carol fala colocando a mão no coração.
- liga depois, vamo. - mel fala me empurrando para andar.
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se preparem para o entretenimento.
Minha amiga tem uma fic do Guaxi e da Mel, o nome é "a Colab". O perfil dela é esse aqui: toia_00
me falem se estiverem gostando! bjss
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Omori ; Goularte
FanfictionAlém de gostarem do mesmo jogo e terem o mesmo ciclo de amizade, 𝗘𝘀𝘁𝗲𝗹𝗹𝗮 e 𝗚𝗼𝘂𝗹𝗮𝗿𝘁𝗲 tinham outra coisa em comum; não acreditar no amor. Para Estella, eles não tinham nada de parecido além de um joguinho favorito. Porém, após ambos ace...