16- Gato.

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use o tema escuro para obter melhor experiência no capítulo.

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𝗘𝘀𝘁𝗲𝗹𝗹𝗮.

A viagem chegou ao fim. Guaxi me deixou em casa e deu partida para levar o Gou. Era 15:10 quando cheguei, peguei as minhas malas e estava esperando o elevador chegar quando de repente ouço uma voz.

- oi, quer ajuda?

Me viro e vejo um homem alto com indícios de músculos por seu corpo, ele é moreno, tinha cabelos ondulados e olhos escuros.

- hã?

- a mala. - ele indica com os olhos.

- ah! se não for incomodo, claro. - respondo e por fim o elevador chega no andar.

- bom, então vamos. - ele pega as minhas duas malas e entra dentro do elevador, faço o mesmo que o garoto e aperto o botão do meu andar.

- você mora aqui? - pergunto.

- não, só estou fazendo uma visita
- ele responde.

Assinto meio confusa.
Não demora muito para o elevador chegar no meu andar, saio do elevador esperando o mesmo e sigo até a porta do meu apartamento.

- pode deixar aqui. - digo e vejo ele deixar as malas no chão. - aliás, obrigada.

- de nada. - ele fala e me olha. - Atlas, me chamo Atlas.

- ah, ok. - respondo e me viro para abrir a porta. Pego as minhas malas e empurro para dentro do apartamento. Quando estava prestes a fechar a porta o garoto segura a porta. Olho confusa para o mesmo.

- eu queria saber o seu nome..? - ele diz na maior serenidade.

- Estella. - respondo o encarando e levanto uma sobrancelha.

- ah, ta bom. Estella.

O encaro juntando as sobrancelhas e então pigarro a garganta. Ele me olha e eu direciono o olhar para a sua mão que estava impedindo de eu fechar a porta. O menino percebe e tira a mão do batente.

- é..tchau? - falo.

- até. - o garoto fala se virando e então eu fecho a porta.

- que porra foi essa. - murmúrio para mim mesma.

[...]

Ao chegar em casa eu arrumei as minhas malas e cozinhei panquecas para eu comer (sim, panquecas no almoço) apenas para não ficar de barriga vazia.
Agora eu estava escolhendo uma roupa para ir buscar o Kel na casa do meu pai. Coloco um suéter vermelho com uma calça jeans escura.
Saio de casa assim mesmo e pego um uber pq ninguém merece andar tanto.

[...]

Estou na frente da porta do apartamento do meu pai, toco a campainha esperando alguém atender, demora mais de 1 minuto mas por fim, alguém abre a porta.

- tetella!! - vejo minha irmã (filha do meu pai) me abraçar, Liz tinha 7 anos, ela tinha longos cachos dourados e era uma criança muito fofa e simpática.

- oi li, tudo bem? - pergunto ao retribuir o abraço.

- tudo sim, você veio buscar o Kel? ele ta aqui, vem!  - a garota fala me puxando para entrar.

- cadê o papai? - pergunto para a menor.

- ele saiu.

- ah, sim. Você está sozinha? - pergunto chegando na sala com a garota, e logo minha pergunta foi respondida. Vejo a namorada do meu pai (mãe da liz) sentada no sofá.

Omori ; GoularteOnde histórias criam vida. Descubra agora