· 𝚝𝚑𝚎 𝚝𝚠𝚎𝚗𝚝𝚢-𝚗𝚒𝚗𝚝𝚑 𝚜𝚒𝚐𝚑𝚝 ·

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O carro, ah... Aquele lindíssimo carro preto, aguardando por mim. Tão cheiroso, tão brilhante, tão quente, tão... Perfeito! Diria que tenho um vício imenso em carros, eles são perfeitamente incríveis.

A viagem estava silenciosa, é claro que tínhamos coisas para acertar desde nossa última noite que por pouco não foi as das mais picantes da semana. Joe dirigia concentrado, não me conti em não olhar para seu braço descoberto, usava apenas uma blusa branca padrão, e seu braço... Oh, Deuses se for o momento por favor não me levem! Eu encarava o corpo do loiro desde que entrei no carro, e eu sei que ele percebeu, ou não sorriria timidamente assim como está fazendo.

- Então... - Eu comecei. - Sobre a noite passada eu..

- Relaxa, S/s. - Ele me confortou. - Eu quem deveria me desculpar, eu... Não queria te deixar chateada.

- Chateada? Não! Não, Joseph eu.. - - Fui interrompida por seu questionamento.

- Joseph?

- Sim, é seu nome.

- Meu nome não é "Joseph". - Ele disse com uma voz afinada no final. - Para você meu nome é Joe.

- O... O que? - Sorri feito uma idiota, enquanto ele nem se quer me olhava, apenas para frente.

- Prossiga, corretamente agora.

- Joe... Eu não fiquei chateada, só preocupada. - Eu me corrigi enquanto explicava. - Você saiu tão depressa, tão tarde. Nem se quer me mandou mensagem ou respondeu-me nesse tempo. Me preocupou.

- Eu... Bom, é que... - Ele começou, logo coçando a garganta com uma tosse falsa.

- Olha, tudo bem se você não quiser alguma coisa, tipo, você não é obrigado nem nada. Mas não me deixa plantada e preocupada.

- Não! Você entendeu errado, eu queria! E quero muito! Mas... - Ele disse envergonhado.

- Então por que não ficou comigo? Por que me deixou sozinha lá? - Falei um pouco mais baixo, sabendo que mesmo sozinhos, apenas ele me escutaria.

- Porque... Eu fiquei com vergonha. Sua família estava lá e, seria uma situação estranha um cara sair do seu quarto de manhã ou te deixar sozinha depois de... - Ele explicou com uma voz melancólica tendo seu rosto levemente vermelho, me fazendo sorrir reprimindo um riso.

- Joe você... - Tentei dizer algo mais construtivo, não conseguindo. - Você é muito fofo!

Ele não disse nada e eu não me impedi de tocar sua perna, em conforto.

- Você é um anjo e, eu não sei o que seria de mim sem você. Você pensou em tudo enquanto eu nem me liguei. - Ri de maneira irônica de mim mesma. - Você é incrível. Mas não justifica que não poderia me mandar se quer uma mensagem!

- Bom, eu não sou muito ligado no celular, raras em raras vezes, princesa. - Ele brincou. Finalmente.

- Eu sei disso, mas poderia me enviar uma carta pelo correio.

- Eu não sou tão velho assim! - Disse indignado.

- Oh, claro, me desculpe jovem rapaz de 20 anos.

- Digo o mesmo, querida moçoila de 16.

- Hey! Que ofensa! - Disse entre risos.

- Eu jogo na mesma moeda! - E enfim ele me acompanhou na risada.

Passamos a tarde juntos em uma cafeteria.

[•••]

Mal posso acreditar que já se passaram cinco dias! Tudo aconteceu muito rápido. Oliver levou uma garota para minha casa e ficou o dia todo conversando com ela - Garota simpática, muito educada e certamente linda demais! Poderia ser a namoradinha dele com certeza. Ele mostrou seus tediosos Jogos de nerd para ela, que curiosamente se empolgou e brincaram sobre o assunto. Bom, a menina gostou de passar um tempo com Oliver, segundo ela seu nome é Emmeline, um belo nome para uma garota ainda mais.

ALÉM DA ATUAÇÃO - 𝐽𝑜𝑠𝑒𝑝ℎ 𝑄𝑢𝑖𝑛𝑛. Onde histórias criam vida. Descubra agora