O Início

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   De beijos e amassos no sofá, fomos para o quarto e quando dei por mim estava com minha intimidade pulsando em cima da face do Grandão, que me segurava, firmemente, pela cintura e me lambendo como se fosse seu doce preferido. Djalma está deitado na cama e eu, bom, estou literalmente sendo comida por ele, nunca achei que pudesse vivenciar sensações tão intensas, mas, ele veio e quebrou todos os meus achismos; gemo alto ao sentir sua língua implacável em meu clitóris e, sem me conter, rebolo sob seu rosto louca para gozar e me sentir fora de órbita, como sempre acontece quando estou com ele. Sentindo meu desespero, Djalma apertou meu quadril, me segurando na posição que queria e aumentou os movimentos de sua boca, a fechando ao redor do meu clitóris e sugando, não aguentando tanta intensidade, me apoio na parede e gozo forte gritando seu nome. Quando fico mais calma, o Grandão me pega pela cintura e, gentilmente, me deita ao seu lado, o olho e vejo seu pau grande, grosso e duro apontando para mim, mordo os lábios e o abraçando pelo pescoço, coloco minha cabeça próxima ao seu ouvido e falo:

 — O que acha de me comer com seu pau também? — vejo um sorriso malicioso brotar em seu belo rosto e seus olhos esverdeados brilharam em minha direção, chegando mais perto ele me responde:

— Acho uma ideia maravilhosa Cachinhos.  — com isso, o abraço mais apertado e sorrio para ele, a excitação e o tesão me fazendo perder a sanidade e molhando ainda mais minha intimidade. Djalma ajeita seu corpo em cima do meu e me penetra, reviro meus olhos com tal ato, acho que nunca vou me acostumar em tê-lo dentro de mim, fazendo-me sentir tão completa, tão cheia; desesperados um pelo outro, começamos a nos movimentar, encontrando o nosso ritmo e aumentando cada vez mais a velocidade, fora de mim tamanho o prazer, arranho suas costas e prendo minhas pernas em seu quadril, com isso, Djalma foi mais veloz, me fodendo com força e chupando cada parte de minha pele disponível, sendo o meu selvagem. Depois de alguns minutos alcançamos juntos o prazer e fomos dormir abraçados e satisfeitos, antes de adentrar o mundo dos sonhos, o escuto sussurrar:

 — Obrigado Cachinhos, durma agora, eu vou estar aqui quando acordar.  — tranquila, permito-me relaxar e adormecer em seus braços. 

  Na manhã seguinte, acordo com os raios de sol atingindo minha pele, me espreguiço, vendo o Grandão do meu lado dormindo tranquilamente, e respiro fundo levantando para começar os preparativos para este dia, afinal, é hoje que iremos atrás do tal templo para ver se o achamos e se descobrimos alguma coisa. Vou ao banheiro, faço minhas necessidades, prendo meu cabelo que está igual a uma juba em um coque e visto um top preto, uma legging preta e uma camisa cinza por cima; vou para a cozinha e faço um café forte com algumas torradas. Começo a comer e pego meu computador para pesquisar sobre o tal templo, entre algumas digitadas e goles de café, vasculho em todos os sites e páginas, porém, não acho nada, que estranho, é como se simplesmente não existisse. Depois de alguns minutos, desisto e vou acordar o Grandão, afinal, já são 9 horas e precisamos ir cedo para voltarmos a tempo de almoçar, quando estou no corredor lembro-me do machado e vou até o esconderijo, o pegando e levando para o meu viking predileto. Assim que chego no quarto, subo na cama, com aquela arma absurda de pesada em minhas mãos, e o chamo:

 — Grandão, vamos acordar! Hem Grandão, acorda!  — percebo que o mesmo apenas resmunga e já sem paciência, que não tenho, grito  — Tudo bem, continua dormindo! Vou jogar este machado FORA já que prefere dormir!!!!  — como se tivesse falado alguma palavra mágica, Djalma levanta de supetão, assustado e olha ao redor , quando, ele percebe o que estou segurando, sorri como uma criança em uma loja de doces e fala:

 — Ah que saudade que eu estava de você.  — pegando o machado de minhas mãos, Djalma o abraça, sério?! Ele está abraçando um machado? E continua seu monólogo, como se aquela arma o ouvisse  — Sabe que eu nunca te abandonaria, não é? Estamos juntos hoje e sempre, até os Deuses nos separarem.  — fico observando incrédula e pigarreando, digo:

 — Bom dia, Djalma!  — como se notasse minha presença somente agora, ele me olha, sorri e responde:

— Bom dia, Cachinhos! Que bom que achou meu machado, não estava aguentando de saudades, agora sim, podemos procurar pelo templo e posso defendê-la.  — balanço suavemente minha cabeça e falo:

 — Sim, eu o achei!  — mentira, penso comigo mesma, mas, ignoro e continuo — Agora, se arrume por favor para podermos ir, assim voltamos mais cedo.  — ele me agradece, acena e começa a se aprontar, segurando o bendito machado. Deixo-o sozinho em seus afazeres e vou até a cozinha, onde arrumo uma mochila com: comida, um kit de primeiros socorros que vem na cabana, garrafas de água, um GPS e meu celular; com tudo pronto, sento no sofá e fico o aguardando. Depois de uns minutos, Djalma chega com uma calça jeans, uma blusa preta, seu machado e seus cabelos presos em um coque, sorrio com essa visão e levanto-me, o olho e falo:

 — Vamos?  — ele acena e responde:

— Vamos!  — pego a mochila e juntos saímos pela porta, deixo a chave na recepção e seguimos nosso caminho. Falar que não chamamos atenção seria uma mentira das grandes, é claro que um homem imenso com um machado em suas mãos e uma expressão de poucos amigos chamaria atenção, simplesmente ignoramos e fomos em direção à trilha para as montanhas, afinal, conforme a lenda o templo fica escondido entre as mesmas e em um lugar bastante alto. Vejo a placa com os avisos e sinto um arrepio em minha nuca, não sei o porquê, mas, algo me diz que será muito mais complicado do que pensamos.

Meu SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora