Grandão

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Viu Larissa, é isso que acontece quando você resolve seguir um corvo de madrugada, floresta adentro, em uma vila no fim do mundo. Você encontra um homem enorme, ruivo, másculo, provavelmente louco (pois está vestido como um viking),  ahh e já ia me esquecendo com um baita de um machado. Bom como já estou fudida, me aproximo para conseguir vê-lo melhor e por Odin, ele é lindo, está desmaiado, mas tem grandes cabelos vermelhos alaranjados, uma pela um pouco bronzeada, queixo quadrado que lhe dava uma aparência mais viril, algumas sardas perto dos olhos, uma barba ruiva bem bonita e no mínimo uns dois metros; puta que pariu ele é enorme, será que seu eu lá debaixo também? Larissa foco, você está no meio da floresta com um homem que pode facilmente te matar se acordar, então para de ser safada, digo para mim mesma e olho para o corvo que está em cima de uma das pedras, evitando me olhar como se soubesse da merda que fez. 

Mas agora não adianta lamentar, tenho que pensar, não posso deixar esse homem aqui vai que ele está machucado ou fraco não vou me perdoar se algo acontecer com ele; mas também não vou conseguir carregá-lo, apesar de eu ser um pouco acima da média no quesito altura, esse cara é gigante, sua mão deve dar quatro da minha. Precisaria de no mínimo três homens fortes para conseguirem carregá-lo, fora que ele está desmaiado, ou seja fica mil vezes mais pesado; sentindo o desespero bater em mim começo a olhar para os lados tentando achar alguma coisa que me ajudasse, olho então para o corvo pedindo ajuda, pois tentei o puxar pelas pernas e quase morri, estou ofegante até agora, e Odin quando disse que queria um grande homem não era para ser tão literal. Como se sentisse meu desespero o corvo me olhou, começou a voar e grasnar bem alto e do nada me senti em um redemoinho de corvos, que vieram dos quatro cantos da floresta, voando rapidamente e grasnando ao meu redor e era tão forte que nem sei como consegui me manter de pé, depois que pararam, juntaram-se perto do meu corvo e pegaram o homem pelas roupas, fincando suas garras e o carregando. Chocada me esqueci como se respirava, só consegui voltar a mim quando meu corvinho pousou em meu ombro, como se tentasse me despertar; e comecei a segui-los e me surpreendi quando percebi que estávamos nos fundos da minha cabana.

Com medo de ser descoberta, abri a porta dos fundos e eles rapidamente entraram com o viking, o colocando no meu sofá e por um momento fiquei com pena, ele é tão grande que ficou com mais da metade das pernas de fora, os corvos abaixaram a cabeça para mim como se me cumprimentassem e saíram voando. E eu fiquei igual uma estátua com aquele gigante no meu sofá sem nem saber por onde começar. Por Odin, o quê devo fazer? Ele está bem sujo, mas seria completamente errado eu dar um banho nele, e também tem o machado, o que farei com isso? Por fim, decido esconder o machado, não quero que ele me ataque quando acordar então não deixarei uma arma assim no meio da minha sala, o pego quase peidando de tão pesado e o escondo embaixo da minha cama, eu sei que devem estar pensando que é muito óbvio e é exatamente por esse motivo que o coloquei ali; depois disso crio coragem e arrumo em uma bandeja: um balde com água morna, duas toalhas grandes e um sabonete. Chego na sala e que Odin me ajude pois vou dar um banho nesse grandão.






Eu sei que atrasei com o capítulo e me desculpem, estou dando meu melhor para que entregue pelo menos dois por semana, mas estou no EAD e não tenho tempo para respirar direito. Mas vou postar 2 vezes por semana e a putaria vai começar. Obrigada por estarem acompanhando!

Beijos de luzz🎇


Meu SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora