Primeira

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Olá pessoal! Esse capítulo vai ter cenas de sexo, então como tem pessoas que não se sentem confortáveis  com isso, quando começar essa parte vai ter esse emoji 🚩e quando terminar também. É isso, espero que gostem, lembrem que é a primeira cena hot que escrevo então se quiserem colocar algumas dicas nos comentários, serão bem-vindas!



 Comecei a rir de nervoso, por Odin não esperava que o grandão fosse realmente levar isso a sério! E por falar nele, o mesmo começa:

 — O que foi? Fiz alguma coisa errada?  — percebi que o aperto em minha cintura diminuiu e ele parece que quer se afastar. Pego os seus braços, os apertando em volta de mim, penso no que falar (pois também além de termos essa diferença de sermos de épocas diferentes, ele é virgem, aposto que tudo é muito novo para ele que deve estar inseguro, afinal quem nunca ficou inseguro na primeira vez?). Depois de pensar, falo:

 — Não é isso grandão, é que não estava esperando que fosse levar isso realmente a sério.

 — Oras, por que não levaria? Você quer e eu também, não há nada de errado nisso! — quando ele terminou de falar isso, percebi que apesar de me amar do jeito que sou as cicatrizes dos traumas e do preconceito ainda estão na minha alma. De repente todas essas experiências ruins passam como um borrão na minha mente: '' Você deveria se cuidar, emagrecer, arrumar esse cabelo nenhum homem é obrigado a fazer caridade com você!''; '' Você é tão linda, se emagrecesse ficaria perfeita''; ''Desculpa a sinceridade, mas você é tão nova, bonita, sem filhos, por que não cuida do seu corpo, está se acabando!''; ''Ninguém vai ter amar se não for atraente!''; ''Você realmente achou que fossemos transar? Rsrsrsrs como posso ter tesão por uma gorda, sem mencionar essas estrias, parecem uma cratera de Marte.''; ''Amiga sei que você se ama do jeito que é, mas vamos combinar que esse papo de amor próprio, se ame, você é linda, seja seu próprio padrão só funciona na teoria, porque na verdade ninguém gosta de pessoas assim!''... E fico perdida em meus pensamentos, ouvindo esses comentários maldosos com os quais convivi a vida inteira (e por mais surpreendente que seja, quem mais me falava isso eram mulheres). Só percebo que estou chorando, quando o grandão fica na minha frente, segura carinhosamente meu rosto e beija cada uma de minhas lágrimas, quando finalmente me acalmo um pouco, ele me abraça bem apertado e aquele cheiro de menta misturado com madeira gostoso dele, aquele peitoral forte e duro e sua mão afagando meus cabelos me confortam. Volto a respirar normalmente e o grandão, sem parar de afagar meus cabelos, fala suavemente:

 — O quê aconteceu Cachinhos? Por quê está chorando assim? Por Odin me responda.  — apesar de sua voz estar tranquila e bem leve (acho que para não me deixar desconfortável), ainda sinto uma preocupação que ele tenta esconder. Respiro bem fundo e falo:

 — Eu estou bem grandão, só lembrei de algumas coisas ruins que aconteceram comigo, mas já passou.  — depois disso, ele pega meu rosto com suas grandes mãos, o segura suavemente me fazendo olhá-lo, encara bem no fundo dos meus olhos e diz:

 — Quem ousou te machucar tanto? Pode me falar Cachinhos, que vou caçá-los até acabar com suas linhagens.  

 — Isso não importa mais Djalma, eu fui muito machucada sim. Mas já passou, vamos focar em coisas boas, mas antes só preciso que me responda uma coisa.

 — Respondo o quê quiser.

 — Por que eu?

 — Como assim Cachinhos não entendi?

 — Por que você que perder sua virgindade e transar comigo?

 — Por que eu não escolheria você? Quero dizer, você é linda, forte, independente, tem o cabelo mais bonito que já na vida, é brava, delicada como um coice de cavalo, incrível, sincera, corajosa, bondosa, fofa, não tem medo de me encarar, entre outras mil coisas, você é a mulher mais incrível que já conheci. Pois é você mesma e não tem medo de ser assim, então eu que te pergunto por quê não escolheria você?  — simplesmente desabei depois disso, não só por causa das palavras bonitas; mas o jeito que ele me olhou quando as pronunciou, o carinho em meu rosto, o fato dele ter dobrado quase sua coluna toda para ficar mais perto de mim e a sinceridade que consegui sentir em cada palavra que dizia. E principalmente aquele sorriso lindo no final, por Odin não sei nem o que responder... Ficamos nos vendo um nos olhos do outro por um bom tempo, apenas com o gelado vento da madrugada nos fazendo companhia e o silêncio, pois parecia que tudo havia parado e entendido que naquele momento duas almas se ligavam e nem todas as palavras do mundo conseguiriam expressar o quê nossos olhares falavam. Minha avó sempre disse que um olhar vale mais do que mil palavras e eu nunca entendi, na minha cabeça se eu não falasse como iam saber o que queria, ou o que se passava em minha mente, ela apenas ria e dizia que um dia eu iria entender e agora finalmente entendo; quando a luz da lua atingiu a cabana o grandão colocou as mãos em minhas pernas, me deu impulso e me pendurei nele igual aqueles macaquinhos de caminhão. Sem quebrar o contato visual, começa a me levar para o quarto, e BUMMMM, esbarra na mesinha que fica no corredor levando tudo ao chão, quem disse que as coisas são tão perfeitas como nos filmes? Nos olhamos e começamos a rir, finalmente quebro aquele silêncio e falo:

Meu SelvagemOnde histórias criam vida. Descubra agora