Volto para a cozinha muito brava, como aquele viking sai PELADO do banheiro? Principalmente com outra mulher aqui? Obviamente que não estou com ciúme! Até porque é loucura sentir ciúmes de um cara que conheci agora, quer dizer simplesmente não é possível que eu esteja com ciúmes de um viking de não sei quantos mil anos atrás, ruivo, másculo, com uma voz sexy, gostoso, bondoso, engraçado, um pouco safado, que está interessado em mim mesmo que eu não atenda os ''padrões de beleza da sociedade'', enfim...talvez eu esteja um pouquinho interessada; quem eu quero enganar estou muito mais que interessada!!!
Sou tirada de meus pensamentos quando um certo viking agora vestido entra na cozinha, e confesso que esqueci de como respirar. Ele está magnífico: os cabelos soltos, uma camisa preta e uma calça jeans que encomendei de uma loja graças ao catálogo de telefone, e eu nem sabia que ainda usavam isso, sem mencionar os pés descalços pois acho que ele não sabe colocar um tênis (por Odin Larissa é óbvio que ele não sabe colocar um tênis). Balanço a cabeça tentando afastar esses pensamentos, pego os pratos e talheres no armário, arrumo a mesa e quando sento lembro que esqueci os copos; encaro o grandão que estava esse tempo todo encostado na parede me observando e falo:
— Pega os copos para mim por favor? — ele arruma sua postura e responde:
— Eu não, sou um guerreiro, isso é trabalho de mulher! — tenho certeza que ele se arrependeu assim que acabou de falar, pois lanço-lhe um olhar mortal, tenciono a mandíbula, arrumo a postura, faço uma cara de brava igual a que uso com os filhos dos meus vizinhos e quando estou prestes a abrir a boca para lhe dar uma bronca, ele me corta e rapidamente fala:
— Desculpa, sei que errei ao falar essa frase, só que é muito difícil para mim mudar essa maneira de pensar tão rápido. Entenda eu fui criado assim, mas vou me esforçar para me adaptar. Vou pegar os copos Cachinhos. — apenas assinto e dou um sorrisinho de leve, talvez a profecia esteja correta. Quando ele chega com os copos, agradeço, o peço para sentar e falo:
— Vamos devorar essa comida! Estou faminta! — ele ri e concorda comigo. Quando vejo estamos comendo como animais e tenho que admitir que essa comida está mais do que gostosa. Continuamos comendo, bebendo, rindo até que escuto um sussurrar baixinho do grandão:
— Fascinante...
— O quê?
— Oi? — respondeu se fazendo de bobo e o mais engraçado e fofo é que ele começou a corar e suas bochechas ficaram vermelhas iguais aos seus cabelo. Então olhei fundo em seus olhos e continuei:
— O quê você disse?
— EU? Não disse nada, acho que está delirando Cachinhos... — responde revirando os olhos, com certeza quer desconversar e falar sobre outra coisa, mas como a teimosa de carteirinha que sou continuo:
— Eu ouvi você dizendo algo, o que disse grandão. E não diga que estou louca, pois é você que não quer repetir.
— Eu não falei nada.
— Tudo bem. Com certeza deve estar com medo... — assim que terminei de pronunciar essas palavras vi que acertei um ponto frágil, rapidamente ele arrumou sua coluna, ficando ereto e evidenciando nossa grande diferença de altura, cruzou os braços, e me olho de uma forma superior dizendo:
— Um guerreiro viking nada teme, muito menos uma mulher que mais parece uma criança. — o respondo na hora:
— Eu não sou baixinha, sou considerada até alta em meu país. — finjo uma revolta e continuo a comer, sabendo que atingi seu ponto fraco: seu orgulho. Continuo meu teatro até ele falar:
— Eu disse fascinante. — viro-me em sua direção e pergunto:
— Por que?
— Porque você é fascinante Cachinhos. Acho que mesmo nessa época poucas são as mulheres que agem como você.
— Como assim? — pergunto confusa.
— Cachinhos, você é fascinante. Desde a forma como me dá um bronca até a forma como come; sem se importar com o que as pessoas vão falar, simplesmente é você mesma. Isso é fascinante, acho que nem as mulheres mais incríveis que conheci chegam aos seus pés. — ok, agora estou completamente desarmada. Fico o encarando sem saber o quê fazer, seus olhos estão brilhando, suas bochechas vermelhas, seu sorriso lindo e verdadeiro; e eu estou estática sem saber como agir, nunca em minha vida encontrei um homem assim, normalmente os que vinham atrás de mim eram apenas caras querendo realizar fetiches e saberem como é transar com uma gorda. Nunca quiseram algo sério e eu também nunca quis mais do que uma foda, pois sempre que tentava algo saía machucada, e agora esse viking maravilhoso está dizendo que sou fascinante e que nem as mulheres mais incríveis que ele conheceu chegam aos meus pés. E pela primeira vez me permito arriscar e dar uma chance ao amor, sem me conter falo:
— Você também é fascinante e melhor do que muitos homens que conheci. — ele abriu um sorriso de orelha a orelha e disse:
— Não me fale algo que já sei. — eu comecei a rir e respondi:
— Grandão você é incrível, seu bobo!!! Rsrsrsrsr...
Olá pessoal!!! Como vcs estão? Desculpa por ter sumido, mas meu pai pegou COVID-19 e eu tive que focar todas as minhas energias para cuidar dele e da minha família, desculpa mesmo, eu amooooo escrever para vcs e estou me apaixonando cada vez mais por esse casal!!! Como esse cap foi um pouco menor do que costumo fazer quinta-feira vou publicar outro maior, prometo e junto do próximo cap vai ter uma surpresa que acho que vão gostar!!! Bjss de luz e se cuidem😘😘😘
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Meu Selvagem
ChickLitLarissa nunca teve uma vida fácil, sempre menosprezada, batalhou muito para ter tudo que possuí. Jornalista, foi para a Noruega para escrever uma matéria sobre o quê era amor para os vikings. Só não esperava em encontrar um VIKING de 2 metros, com m...