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Pequena provocação

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Sem esperar mais, ele me guiou para que eu me virasse, e apoiei as mãos na bancada da pia, sentindo o frio do mármore contrastar com o fogo que ele acendia dentro de mim

Com as mãos firmes apoiadas na bancada fria, senti meu corpo inteiro se acender sob o toque dele. Jaebum deslizou as mãos pelas minhas costas. Com dedos firmes, subiu minha saia devagar, deslizando a calcinha para o lado, sem tirá-la, deixando meu corpo exposto só o suficiente para provocar.

Eu fiquei ali, de costas para ele, sentindo o calor intenso que crescia dentro de mim.

Meus olhos desviaram para Jackson, absorto no filme, completamente alheio à tensão que se formava atrás dele. Meu peito subia e descia acelerado, o desejo queimando sem controle.

Então, o som do zíper da calça dele sendo lentamente aberto cortou o silêncio. Um arrepio me fez arfar quando senti o membro dele tocar minha bunda e, instintivamente, empinei meu corpo em resposta, oferecendo-me a ele com um desejo que já queimava há minutos.

- Assim... - ele murmurou, rouco, enquanto uma das mãos segurava firme minha cintura, e a outra deslizava pela curva do meu quadril até afastar minha calcinha apenas o suficiente.

Senti a ponta quente e latejante dele roçar minha entrada, e uma tensão quase dolorosa se formou em meu ventre. Meus olhos voltaram a Jackson, distraído, rindo de algo na tela, sem fazer ideia do que acontecia a poucos metros de distância.

Foi quando Jaebum finalmente me penetrou, lento, profundo, com um controle absurdo.

Uma mão tapou minha boca enquanto ele sussurrava:

- Shhh... segura pra mim. Você consegue.

Meus joelhos quase cederam. Cada estocada era uma provocação crua, perigosa. O risco de sermos descobertos tornava tudo ainda mais insano. E eu... queria mais.

Cada movimento dele parecia meticulosamente calculado para me fazer perder o controle, e ainda assim, ele se mantinha firme, implacável, como se tivesse todo o tempo do mundo, mesmo com o risco à espreita a poucos passos dali.

Senti sua respiração quente contra minha nuca, o jeito como ele colava o corpo ao meu, possessivo. Uma das mãos desceu pelas minhas costelas, firme, mantendo-me imóvel, enquanto a outra segurava minha boca com cuidado, não para me calar, mas para me fazer sentir ainda mais dele.

- Você gosta disso - ele murmurou, a voz baixa, gutural, provocando arrepios. - Gosta de saber que pode ser pega. Que ele está ali e não faz ideia do que você está fazendo pelas minhas mãos.

Eu gemi contra a palma dele, os olhos semicerrados, tentando manter alguma compostura.

Era inútil.

- Isso... - ele continuou, a voz carregada de desejo e uma estocada profunda. - É só nosso. Só meu.

Meus dedos se fecharam com força na borda da pia. A respiração curta. O corpo em chamas.

Não havia espaço para lucidez, só o calor, o risco, e o arrepio delicioso de estar no limite.

Atrás de mim, Jaebum era uma presença firme, incontestável. Seu toque era um comando.

Seu corpo, um lembrete de tudo que ele significava — controle, desejo, perigo.

New security ❄ Im JaebumOnde histórias criam vida. Descubra agora