New security ❄ Im Jaebum

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Era real 

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Ser capaz de vislumbrar seus olhos tão intensos e belos em minha frente fez um sentimento inexplicável surgir dentro de mim, e eu sorri, sentindo sua respiração compassada próximo de mim, provocando-me lentamente, do jeito que apenas ele conseguia fazer.

Segurando seu rosto com ambas as mãos, calmamente, me aproximei ainda mais dele e juntei nossos lábios, beijando-o. Um beijo calmo, que logo intensificou-se quando a língua do meu segurança pediu passagem e cedi. E como não o faria? Era ele. Eu simplesmente era capaz de ceder qualquer coisa por ele.

Além disso, não conseguia mais me conter, pois estar próxima ao meu segurança era torturante. Eu precisava de algo carnal. Brutal. Algo que não fosse apenas provocações cotidianas e suposições. Algo que tivesse um começo, meio e fim.

Entretanto, o beijo não durou muito tempo. E quando o segurança se afastou, ainda com a respiração ofegante e me encarou, notei que algo não parecia certo.

- Nalu, eu...

- Você está ferido, eu sei - murmurei, observando a ferida em seu braço.

Não queria que isso acabasse agora. Não dessa forma. Para ser sincera, eu desejava pular em seus braços e ser levada para um lugar onde só existisse meu segurança, eu e o mais puro prazer. Mas talvez isso fosse egoísta demais comparando-se a situação que nos encontrávamos.

Em silêncio, o segurança me observou por alguns segundos. Passando sua mão por meu rosto e afundando-a em meu cabelo liso logo em seguida, suavemente, ele disse:

- Eu amo você. Amo muito.

Não fui capaz de desfazer o sorriso que se formou em meus lábios ao ouvir isso.

- Está caidinho por mim, não é? Vamos lá, pode dizer, eu já sei - provoquei, embora soubesse que não apenas isso que ele desejava falar.

Havia outra coisa. Algo além. E meu segurança parecia um tanto pensativo quanto revelar o motivo de sua inquietação repentina ou não. Descendo-me da pia delicadamente, entretanto, e sem dizer nada, ele se afastou um pouco e passou a mão por seu cabelo. Ainda me olhava, mas estava um pouco distante.

- Está tudo bem? - perguntei.

- Sim - acenou. - Quero dizer, bem, eu não sei.

- Como assim?

- Eu só... eu apenas não queria que fosse assim - falou, me olhando. - Não queria que fizéssemos isso desse jeito. Planejei tantas coisas belas pra você, Nalu. Planejei tantos momentos incríveis... Eu queria ser especial pra você.

O quão cômico essa situação era no momento? Por mais que eu tivesse ficado com alguns caras, nenhum deles havia me tratado assim na vida. Com tamanha atenção aos mínimos detalhes. Com tamanha sensibilidade além do próprio sexo em si. Além do desejo. E então de repente, a pessoa que havia me irritado desde o momento que adentrou minha vida era a única que conseguia, de fato, mexer com meu coração dessa forma. Que conseguia me fazer amá-lo ainda mais por causa de sua atitude tão célere e pura. Tão diferente de mim.

- Não importa - me aproximando dele com um sorriso nos lábios, beijei-o outra vez, sentindo sua mãos firmarem em minha cintura e ele me puxar mais para perto.