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Está pronta para mim?

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Observei meu segurança prender a respiração por um segundo, como se quisesse absorver minhas palavras por completo. Como se quisesse saboreá-las. 

Seus olhos escureceram com uma intensidade que me fez estremecer, como se algo dentro dele tivesse finalmente se soltado.

A resposta foi imediata. Suas mãos agarraram minha cintura com força, puxando-me contra seu corpo sem a menor cerimônia. 

Um gemido baixo escapou dos meus lábios quando senti sua rigidez contra mim, inegável, urgente. Então os lábios dele tomaram os meus, famintos e imprudentes, como se todo o tempo que passamos longe um do outro tivesse sido uma tortura insuportável.

Jaebum me guiou até a cama com passos firmes, seus dedos ágeis já explorando cada centímetro exposto da minha pele. 

O contraste do toque quente dele contra o frio que ainda se agarrava ao meu corpo arrancou um suspiro de prazer involuntário. Ele percebeu.

- Ainda está com frio? - sua voz saiu rouca, carregada de intenção, os olhos cravados nos meus como se pudesse me despir com o olhar.

- Estou - murmurei, mordendo o lábio inferior com provocação. - Muito... talvez você devesse fazer alguma coisa a respeito.

Seus olhos brilharam perigosamente.

- Eu vou te aquecer do jeito certo - sua voz era baixa, grave, quase uma ameaça.

Antes que eu pudesse soltar uma resposta atrevida, Jaebum me pegou no colo e um pequeno suspiro escapou de mim, mais pela surpresa do que pelo gesto em si. 

Ele me deitou na cama com uma suavidade enganosa, pois seus olhos diziam outra coisa. Diziam que ele me queria sem nenhuma piedade.

A toalha que me cobria foi arrancada com uma lentidão cruel, como se ele quisesse prolongar minha agonia. Seus olhos percorreram meu corpo exposto com um desejo tão denso que era palpável. 

Ele não disfarçava. Ele queria me ver ansiar.

Sua mão deslizou da minha coxa até a cintura, subindo devagar, deixando um rastro de calor e arrepio por onde passava.

- Está toda arrepiada, Nalu. Achei que estivesse com frio.

Seu tom era debochado, carregado de malícia.

- Talvez eu só esteja esperando alguém que saiba me aquecer - retruquei, erguendo o corpo ao encontro do seu toque, querendo mais.

- Alguém? - retrucou, questionando-me.

- É, alguém.

- Não eu?

- Quem sabe? - dei de ombros, analisando-o.

Jaebum soltou uma risada baixa, quase obscena, antes de desatar o nó do meu biquíni com os dedos. Primeiro a parte de cima, que escorregou pelos meus ombros como se minha pele estivesse implorando para ser revelada. Seus olhos escureceram ainda mais.

Seus lábios seguiram o mesmo caminho que seus dedos, descendo lentamente, explorando cada curva, cada suspiro meu. Quando ele retirou a última peça, ajudei sem pensar, levantando as pernas, impaciente.

Ele exalou pesado, como se lutasse para manter o controle. 

Mas eu não queria que ele se controlasse. Eu queria que ele me perdesse.

New security ❄ Im JaebumOnde histórias criam vida. Descubra agora