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Elevador

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Uma forte batida na porta fez minha respiração voltar ao normal quando Sungjae se afastou e tentou manter a postura habitual ao ajustar sua gravata e pedir que a pessoa entrasse. E para minha surpresa, era a pessoa mais inimaginável do momento: Mark Tuan.

- Oh, Nalu - ele murmurou ao entrar e me encarar. - Você está aqui.

Houve uma surpresa em seu modo de falar, mas seus olhos não me enganavam. Ele sabia que eu estava aqui. Sabia onde me encontrar.

Mas porque ele também estava aqui?

Essa era a questão.

Tossindo brevemente, Sungjae disse, soando respeitoso:

- Não sabia que você tinha ensaio hoje também. Achei que fossem apenas os quatro. Algum problema, Mark?

Não era de se admirar o tom de sua voz ter baixado. O garoto, por pior que fosse, tinha um grande status. Dinheiro, fama, poder... Enquanto Sungjae movia negócios, Mark movia pessoas. E apenas uma simples palavra dele poderia ser capaz de fazê-lo perder tudo.

Bingo. Essa era minha fodida carta na manga.

- Não tenho, realmente - ele apontou para mim. - Mas estava atrás dela.

Erguendo uma sobrancelha, Sungjae pareceu intrigado. Porém tentou medir suas palavras enquanto formava-as com um pé atrás.

- Nalu ainda tem ensaio hoje. Do que se trata?

- Sei que você se preocupa com os funcionários, mas é particular. Posso tomá-la emprestada um pouco? - ele indagou.

Mas não havia maneiras de dizer não, o diretor sabia. Por isso, ele me encarou brevemente, como se estivesse tentando dizer para eu manter minha boca fechada, e soltei um sorriso amarelo, erguendo minha mão descaradamente em sua direção.

- Claro, pode sim - ele pareceu conturbado. - Mas por que ergueu suas mãos para mim?

- Meu celular - falei, olhando-o. - Já pode me devolver.

Internamente, queria xingá-lo de todos os nomes possíveis e impossíveis, mas não iria me dar ao luxo de uma coisa assim. Não agora.

Sungjae ainda teria o que merecia, entretanto, se eu continuasse ali naquele momento, iria me dar mal. O melhor a se fazer era ir embora com Mark, caso contrário, as possibilidades de algo ruim ocorrer eram certeiras.

Não que estar com o garoto que quase me estrangulou semanas atrás ajudasse em algo também. Ainda assim, era loucura dizer que eu confiava mais nele?

Ainda do lado de fora da sala, senti, assim como o gerente, o garoto analisá-lo brevemente e notei quando ele manteve-se imóvel, como se estivesse pensando em fazer realmente isso ou não.

Mas, por fim, rendeu-se e depositou-o em minha mão.

E em parte, eu não me sentia vitoriosa por tê-lo recuperado. Ele tinha o apagado a gravação mesmo. Entretanto, antes um pássaro na mão que dois voando.

- Você ainda precisa terminar as fotos.

- Eu sei.

- Nós não vamos demorar, pode ficar tranquilo - Mark informou.

New security ❄ Im JaebumOnde histórias criam vida. Descubra agora