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Mark
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Quando abri meus olhos, uma surpresa repentina atravessou diante todo o meu corpo e, abruptamente, levantei-me da cadeira cujo havia pegado no sono. Ao lado da cama onde papai se encontrava também dormindo, Mark encontrava-se sentado em uma das cadeiras, olhando-o de forma sombria.
- O que está fazendo aqui? - perguntei, quando seu olhar fixou-se em mim ao notar que eu havia, enfim, acordado.
Mark sempre foi uma pessoa alegre. No passado, quando algo de errado acontecia comigo, ele sempre tentava me confortar e animar. Sempre estava comigo me ajudando, assim como meus outros amigos. Então quando diabos isso mudou?
Digo, é claro que eu sabia. Pelo menos parcialmente.
Para mim, tudo havia mudado naquela maldita festa.
Entretanto, e para Mark? Quando os sentimentos ruins o consumiram por completo, fazendo-o se perder por um longo caminho obscuro e levando consigo nossa amizade? Os sentimentos que possuíamos um pelo outro?
Alguma vez algo tinha sido real?
Real de verdade?
- Pega, isso é pra você.
Ele jogou uma pequena latinha para mim e peguei, mesmo que de modo desengonçado. Estava desconfiada demais nesse exato momento, e odiava isso.
- Não tem veneno? - provoquei.
Mark sorriu.
- Não mataria você de forma tão covarde assim.
- Mas ainda assim me mataria.
- Talvez - murmurou, simplesmente. Os olhos vazios.
Ele voltou seu olhar para papai e o silêncio que nos consumiu durante poucos segundos foram os mais estranhos da minha vida. Tudo parecia instável.
- Eu estava indo me encontrar com ele quando tudo aconteceu.
- O quê?
- Seu pai disse que tinha algo para propor, quando foi sequestrado.
- Sobre o que ele queria falar?
- Bem, eu também queria saber.
Ainda em pé, não sabia o que falar.
Mesmo que ele aparentemente não fosse a pessoa daquela noite, na mansão de Cleo, ainda assim não era inocente. Ainda assim poderia estar planejando algo. E no exato momento da minha vida, confiança não era algo que eu poderia distribuir deliberadamente aos arredores, porque isso também poderia significar continuar viva ou apenas morrer. Ser morta.
- Você tem certeza? - insisti.
- Acha que estou mentindo?
- Só estou perguntando se tem certeza ou não. É só isso.
- Tenho - falou firmemente. - Tenho a droga da certeza, Nalu.
- Ótimo - foi tudo o que disse, enquanto o analisava.
Me encontrava bem mais calma agora, mas ainda estava em um grande estado de alerta. Por que ele estava aqui? O que diabos papai queria conversar com ele?
- Ele está bem? - Mark perguntou.
Inicialmente, imaginei que estivesse referindo-se a papai, então não disse nada. Seus olhos fechados enquanto o mesmo fugia... Os machucados perante o corpo e as três balas retiradas assim que chegou no hospital... Era mais que nítido que ele estava observando perfeitamente sua condição. Papai não estava bem, claro, mas ao menos ainda vivia. E com o tempo, iria se recuperar de tudo.
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New security ❄ Im Jaebum
FanfictionNalu Holyn Wright é uma garota mais que astuta. Filha do tão reconhecido prefeito da cidade e ainda no início de sua vida adulta, entretanto, ela não é nem um pouco responsável. Após a morte de sua mãe, a menina passou a viver sua vida como se foss...