New security ❄ Im Jaebum

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Cansei de brincar

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Quando encarei seus olhos após murmurar aquelas palavras, eles tinham tanta sinceridade que eu não soube o que dizer. Não inicialmente. Então pensei que, se existisse alguma palavra capaz de descrever meus sentimentos no momento, ela seria uma mistura de várias emoções diferentes, intercalando-se umas com as outras. Surpresa, felicidade, emoção. Eu sentia tudo em quantidades tão absurdas, que era impossível descrever. Mas eram sentimentos. E eram sinceros.

- Estou apaixonado por você, Nalu - ele continuou, olhando-me rapidamente. - Não acho que consigo negar por mais tempo. Nem quero. E estou sendo sincero quanto aos meus sentimentos, embora eles não pareçam tão claros pra você. Embora eu não saiba demonstrar com tamanha empolgação, comparado às pessoas próximas de você. Eu te amo. Sei que não sou o homem mais bonito do mundo, nem o mais forte, muito menos o mais simpático ou famoso cara milionário que seu pai tanto desejaria que sua filha namorasse, mas continuo apaixonado por você. E eu não queria, sabe? Sempre tive medo de mim mesmo perto de outras pessoas, sempre tive medo de machucá-las, mas me afastar de você se tornou uma missão tão falha quanto parar de fumar. É por isso que estou sendo sincero. É por isso que estou fazendo a coisa certa. E eu estou perdidamente apaixonado você. E só por você.

Desde que o conheci, meu segurança nunca foi de se importar com rótulos. Ele tratava a todos iguais, sempre com bastante atenção e respeito, mesmo sua personalidade fechada. E isso me encantava.

Eu não queria o homem mais bonito do mundo - apesar de para mim, ele ser exatamente essa pessoa -, muito menos ou mais simpático ou mais rico. Eu queria ele. Eu queria o meu segurança. Eu queria a pessoa que apareceu na minha vida tão repentinamente e tornou-se meu ponto de paz. E isso era tão engraçado. Mas eu apenas o queria. Eu apenas o amava.

- Que droga - disse, escondendo meu rosto entre as mãos. - No momento estou realmente querendo matar você, amigão.

- O quê? - o segurança riu, mas era notório a confusão em sua voz. - Me declaro para você e tudo que diz é que está a fim de me matar? Esse é seu modo de dizer que também me ama?

- Esse é meu modo de dizer que, de todas as situações prováveis, tinha que se declarar justo agora? Enquanto estamos dentro desse carro?

- E que outro momento seria perfeito se não agora?

- No dia do verdade ou consequência? Ou talvez quando estávamos sozinhos em um lugar tranquilo?

- Independente do lugar, eu ainda seria sincero com você.

- Eu sei!

- Então por que está agindo assim?

- Porque eu não posso beijar você agora, amigão. A não ser que queira causar um acidente, coisa que por sinal, não é tão difícil de fazer na sua situação atual. - expliquei, olhando para a ferida em seu ombro. Precisávamos tratar isso logo.

Me encarando surpreso, meu segurança virou sua atenção para estrada vazia outra vez e afundei minha cabeça no banco, descontente. Eu não precisava dizer que amava-o também porque isso estava mais do que óbvio, mas era verdade. Eu realmente sentia algo por ele. Eu realmente o amava. E essa sensação, tão nova para mim, era mais do que especial.

- Eu também te amo, sabe? - eu admiti, acariciando sua mão, que continuava apertando a minha levemente. - Muito mais do que eu imaginei amar alguém na vida.