Capítulo 3

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Anabertha 

Acordo com meu celular tocando, tento pegar ele sem abrir os olhos até que consigo e atendo sem menos ver quem é. 

— Aló — esfrego os olhos e puxo a coberta. 

'' Desculpe ligar a essa hora senhorita miller, mas não estamos conseguindo resolver um problema aqui no hospital'' 

Me sento na cama e coloco o cabelo atrás da orelha, abro os meus olhos e vejo que esta um pouco claro, olho para o relógio que fica do lado da cama e vejo serem 05:40 da manhã. 

— Qual é o problema? — coloco meus pes para fora da cama já imaginando como ia ser meu dia. 

''Estamos sem o cirurgião da cardio, já ligamos, mas ele não atende o telefone e temos uma cirurgia de emergência'' 

Como sempre o marcos me dando problemas ele é um ótimo cirurgião mais sempre se atrasa e nunca cumpri seus horários direito. 

— Não se preocupem, vou tentar falar com ele, talvez eu ele atenda — desligo o telefone e começo a ligar para ele a chamada cai duas vezes, na terceira ele atende. 

''Alô'' escuto a voz de sono saindo da sua boca, como um médico que mal trabalha consegue não dormir. 

— Estão precisando de você no hospital — escuto ele bocejar, mas não diz nada, espero mais um pouco ate que ele responde.

 '' Ainda não está no meu horário'' esfrego o rosto com raiva, a minha paciência diante dele já está por um fio. 

— Não estou perguntando se esta no seu horário, você trabalha no meu hospital e estão precisando de você la — ele fica calado deve esta se perguntando como acabei falando assim com ele já que sou a primeira dona de hospital calma de todos os outros que já passaram.

 ''Ok, estou a caminho'' 

— Passe na minha sala hoje as 13 h, preciso conversar com você — tenho que colocar limites nele ou sempre vai ser assim e o hospital precisa dele do mesmo jeito que ele precisa do dinheiro que vem dele. 

'' É basicamente no meu horário de almoço'' suspiro alto e sinto vontade de gritar, ser acordada a esse horário para colocar moral em um filhinho de papai que terminou a faculdade, mas não quer trabalha é muito desgastante. 

— Não me interaça só passe na minha sala, isso é tudo, daqui a 20 minutos vou ligar perguntando se você já está no hospital e é bom que você esteja la cumprindo o seu horário — desligo o telefone e me jogo na cama.

 Quando comecei a direcionar o hospital percebi que la dentro todos são difíceis de lidar do enfermeiro ao médico até mesmo um faxineiro, isso no começo me deixou louca, mas gradualmente eu conseguir lidar com todo mundo, todo mundo menos o marcos ele sempre gosta de me afrontar e tentar se maior que eu la dentro. 

Nunca cubrir com seus horários e sempre sai antes da hora, o pai dele é um dos investidores do hospital, um entre milhares um que não faria diferencia se saísse, mas o trabalho do marcos é bom, mesmo ele não querendo cumprir ele sempre faz cirurgias de muito sucesso, mas não pode continuar assim, eu sou a chefe dele la dentro e ele tem que comprir tudo que nem os outros e não deixar ninguém na mão. 

Escuto a porta do meu quarto abrindo e vejo helena entrando com seu pano na mão e um ursinho na outra mesmo já com 5 anos, ela ainda é muito apegada a esse urso que o matt deu a ela. 

— Mamãe — ela vem correndo até a cama e pula encima de mim, começo a rir, mas abraço ela de volta.

 — Oi meu amor, você deveria esta dormindo ainda é muito cedo — faço carinho no seu cabelo, ela sai de cima de mim e se deita do meu lado na cama. 

— Posso continuar dormindo aqui na cama com você — ela se enrola no edredom e deita a cabeça no travesseiro.

 — Claro que pode — me viro de lado e fico olhando para ela, às vezes faço isso, fico olhando para ela e me lembrando do quanto sou feliz por ter-la. 

— A senhora não me deu beijo de boa noite ontem — ela faz bico e eu a puxo para um abraço apertado. 

— Desculpa meu amor, mamãe promete que vai ficar a noite inteira com você — ela se afastar e olha para mim e sorrir o mesmo sorriso dele. 

— Podemos chamar o tio paul para ficar conosco? — ela realmente gosta muito do paul, eles sempre foram muito apegados dês que ela nasceu. 

— Claro que pode, vocês se divertiram ontem? — ela balança a cabeça bem rápido, concordando. 

— Sim, ele deixou eu fazer trancinhas no cabelo dele — ela começa a rir — ele não tem muito cabelo para fazer, mas eu conseguir. 

— Que bom que você conseguiu — passo a mão no cabelo dela e vejo ela ficando seria. 

— Ele não é meu papai certo? — ela sempre foi muito inteligente, sempre perguntou pelo pai dela, mesmo eu explicando várias vezes ela ainda sente a falta dele mesmo nunca o tendo visto. 

— Não, ele é só seu tio assim como o matt — ela balança a cabeça. 

— Porque ele não pode ser meu papai? — tento pensar em um jeito de responder essa pergunta a ela, mas nesses últimos 5 anos ele foi como um pai para ela mesmo o dela ainda estando aqui, mas nos dois sempre deixamos claro quem era o pai dela e que não era o paul. 

— Você tem um papai, meu amor — ela balança a cabeça negando. 

— Cade ele? O paul brincar comigo e me leva para passear. Minhas amigas disseram que ele é como o papai delas, então ele pode ser o meu — sorriu para ela e passo a mão no seu cabelo marrom. 

— Ele pode ser de coração, mas você já tem um papai e logo logo ele vai aparecer — ela só concorda e se deita encima de mim de novo fico mexendo no seu cabelo até ela pegar no sono. 

Eu sempre soube que em algum momento ela ia pensar que o paul era seu pai pelo simples fato dele sempre está com ela assim como os pais das amiguinhas dela, uma hora ela ia pensar isso, mas uma hora eu terei que reaparecer pro thomas minha filha tem o direito de conhecer o próprio pai e isso acontecerá algum momento.



Mais um capitulo para voces amores, curtao bastante . Essa fotinha ai é a nossa helena

Ate depois 

Bjs 

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