Capítulo 20

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Thomas

Ela fechou a porta na minha cara e me colocou para fora da sua casa como se eu não fosse ninguém ou só um cara que dormiu com ela, fique sem acreditar no tipo de mulher que ela se tornou a minha Ana não era assim ela era gentil e calma e nunca me colocaria para fora da sua vida desse jeito, comecei a andar ate o meu carro e entrei nele fiquei um pouco la ate ver um carro entrando na garagem ele havia voltado aquele cara que ela disse que não era para eu ligar se caso ele fudesse ela. 

Fiquei do lado de fora na esperança que ele fosse embora, mas ele não foi depois de 1 hora ele ainda estava la dentro com ela, vi a cortina se abrindo e ela olhando para rua e ele atrás dela, ela virou para ela que colocou a mão no seu rosto e ela o abraço apertado.Resolvi ir para casa e ficar por la mesmo, chego em casa e vou direto para o meu quarto tomar um banho, vejo a porta do quarto da Brenda entre aberta mais não vou até la, entro no meu quarto e vou direto pro banheiro tomar um banho, em partes eu não quero tirar o cheiro dela do meu corpo, mas preciso realmente de um banho. 

Depois de tomado banho e vestido desço as escadas e vou até a cozinha me surpreendo quando vejo a Brenda procurando alguma coisa na geladeira, ela está com os seus famosos vestido de seda para dormir e este descalço com o seu cabelo loiro amarrado em um coque mal feito, ela vira e me olha mais não sorrir como sempre faz e tudo bem sei que ela ainda está chateada comigo. 

— Pensei que você não viria hoje? — ela continua olhando para geladeira e pega um bote com sorvete, ela raramente toma porque é modelo e tudo pode engorda ela mesmo ela sendo linda de corpo. 

— Não — ela coloca o pote no balcão e olha para mim. 

— E por que não? — dou de ombros e vou até a geladeira também — ela te colocou para fora não foi? 

Não digo nada e ela começa a rir, olho para ela que se senta no balcão e abre o pote de sorvete e enfia a colher no bote e depois na boca. 

— Me diz, qual a sensação de ser mandado embora depois do sexo? — ela diz com a boca cheia de sorvete. 

— Não enche — pego uma colher e começo a comer o sorvete junto com ela. 

— Deve ser muito difícil já que ela é o ''amor da sua vida'' ela coloca aspas enquanto fala amor da minha vida, levanto uma sobrancelha para ela que da de ombros e comendo. 

— O que você quer que eu diga Brenda, que anabertha me botou para fora da casa dela, como se eu não fosse nada — ela sorrir e balança a cabeça e depois bota a mão no meu ombro. 

— Não vou dizer que fiquei feliz pelo oque ela fez com você — ela tira a mão do meu ombro e enfia a colher de novo no sorvete — mas já se passaram 5 anos thomas, você achou mesmo que ela ainda ia estar do mesmo jeito? 

— Eu não achei que ela ia ser assim — coloco os cotovelos no balcão e depois olho para ela — a minha Ana não era assim. 

— Talvez a sua Ana não exista mais — sorri com o que ela disse e depois comi mais um pouquinho do sorvete. 

— Foi exatamente o que ela disse — ela sorrir para mim e fica me olhando ate desviar o olhar — porque você continua do meu lado brenda? 

— Porque sei que você vai precisar de mim — coloco a mão na sua. 

—Você não pode querer viver para sempre como o meu consolo na cama, isso não e justo com você — ela olha para baixo e depois voltar a olhar para mim. 

— Agora sei que não, mas eu não tenho para onde ir agora — ela coloca a sua outra mão na minha — não quero ir la para o meu pai, posso ficar aqui no Brasil com você e curtir a praia, prometo que não vou te chatear com nada. 

— Tudo bem, mas você não pode se meter entre mim e a Ana — ela não responde— Brenda isso é serio, você não pode. 

— Eu sei, mas se eu ver você sofrendo por ela, vou — coloquei a mão no seu rosto e sorrir.

 — Sofro por ela a 5 anos Brenda mais um dia não é problema — ela balança a cabeça negando. 

— Mais para mim é — ela coloca a mão no meu rosto também — você sabe que pode voltar para mim que coloco os seus caquinhos no local. 

— Sei disso — começo a sair de perto dela — boa noite e ver se não acaba com o meu sorvete. 

Ela sorrir para mim e continua comendo. 

 — Eu não prometo nada. 

Saiu da cozinha e vou até meu quarto e me jogo na minha cama e fecho meus olhos e peço a deus para sonhar com ela mais uma vez essa noite só mais essa noite. 

Logo pela manhã acordo depois das 8hrs porque tenho uma reunião com hugo as 10 horas para tomamos café da manha e falamos sobre esse hospital e os outros ao redor do mundo, saiu da cama e vou direto para o banheiro tomar um banho e começa a me aprontar, já pronto desço as escadas, mas não vejo Brenda la talvez ainda esteja dormindo saiu da cozinha e vou para sala onde encontro a mesma dormindo no sofá, vou até ela e a balanço até ela se acorda. 

— Vai pro seu quarto aqui já esta claro — ela não fala nada e vira para outro lado. 

— Depois eu vou — ela diz com a fala rouca. 

— Estou saindo agora, você deveria aproveitar e ir à praia — ela so balança a cabeça e voltar a dormir, respiro fundo e saiu de casa deixando ela la. 

Mando mensagem pro Hugo dizendo que já já estou chegando, marcamos num café bem frequentado aqui em são Paulo, em menos de 20 minutos eu já estou la entro no café e vejo hugo sentado em uma cadeira com uma mesa redonda pequena tomando café, vejo que tem muita gente nesses locais e cadeiras com mesa do lado de fora para famílias vejo várias. 

Vou até a mesa dele e me sento e ele me cumprimenta com um aperto de mao e começamos a conversa sobre trabalho e depois começamos a falar da vida. 

— Entao realmente você encontro ela? 

— Sim, ela continua tão linda como antes — bebo um pouco do meu café — mas já seu coração está mais frio do que nunca. 

— Já se passaram anos, meu amigo, ela simplesmente mudou — suspiro e concordo com a cabeça. 

— Sei disso, mas eu não achei que ela ia esta assim quando eu a encontrasse — vejo ele bebendo um pouco do seu café, olho para fora do estabelecimento e para minha surpresa vejo ela com o mesmo cara e uma garotinha, helena a meninha que estava no hospital e no parque naquele dia eles três se sentado numa mesa e começam a conversa. 

— O que você esperava? Que ela continuasse te amando? 

— Sim, mas pelo oque estou vendo o amor dela por mim não existe mais — eles três estão rindo e conversando quando suas panquecas chegaram, vejo a Ana cortando e dando na boca da meninha, talvez por ser filha dele ela tenha pecado um apego por ela do mesmo jeito que seria pela nossa filha.

Eles formam uma bela família junto, olho pro Hugo de novo que viu que eu estava olhando para eles. 

— Sinto muito cara. 

— Eu também. 


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