Capítulo 30

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Anabertha 

Me arrumo rápido preciso esta no hospital em 30 minutos, enfio tudo na bolsa e jogo ela no meu ombro, saiu quase correndo do meu quarto e vou até o paul e a helena que estão tomando café da manhã, helena está de férias então não vai para escola esse mês e paul resolveu ficar com ela já que ele só tem plantão depois que chego a noite. 

 — Você não vai tomar café mamãe? — helena me pergunta enquanto dou um beijo na sua cabeça. 

— Hoje não, estou atrasada para o trabalho, mais a noite estou aqui — ela só sorrir e me dá um beijo, me viro e paul está com um copo térmico na mão. 

— Esta aqui seu café — ele me entrega, sorriu para ele e dou um beijo rápido. 

— Obrigado, te vejo a noite — ele balança a cabeça e me da mais um beijo, saiu de casa e vou direto para o meu carro, destravo ele e entro, depois do acidente que quase me mata e mata a helena eu não conseguir dirigir mais, superei meu trauma porque era preciso helena tem alergias que não podem esperar por uma ambulância então tive que perde o medo. 

Chego no hospital em cima da hora e corro para a minha sala, hoje tenho reunião com todos os investidores e não posso desmarca temos essa reunião duas vezes no ano, quando chego na minha sala todos já estão la inclusive o thomas ele esta mexendo no celular mais assim que entro na sala ele levanta a cabeça e me olha, seu olhar faz minhas pernas tremerem e meu coração acelerar devolvo o olhar mais desvio e vou até minha mesa a maioria dos meus investidores falam inglês facilitando um pouco. 

— Bom dia e me perdoem o atraso — eles só balançam a cabeça — bom, vamos começa a reunião como vocês já sabem o hospital está indo muito bem no quesito financeiro, mas não está indo tao bem com os fornecedores, meses atrás tivemos um problema por falta de seringue não entregue mais isso já resolvemos e precisamos também de mais médicos o hospital é grande mais a demanda está maior ainda. 

— Onde você planeja achar esses médicos? — o senhor mark fala. 

— Bom com a ajuda de vocês pretendo encontra médicos fora do Brasil ou por aqui mesmo, vocês podem me ajudar com isso, como a maioria de vocês são médicos com toda a certeza conhecem alguns — todos balançam a cabeça, olho para o thomas que está encostado na cadeira de braços cruzados me encarando seu olhar passei pelo meu corpo me calçando arrepios, suspiro e olho para os outros. 

— Bom conheço dois médicos ótimos do Canada, eles estão querendo um trabalho no Brasil — balanço a cabeça quando o Simon diz isso — eles são brasileiros oque não vai ter problemas. 

— O que aconteceu la que eles não querem ficar? — ele da de ombros. 

— Saudades da família talvez — só balanço a cabeça, fico esperando os outros falarem mais estão mexendo no celular talvez procurando. 

— Meu sobrinho Rafael, ele está voltando do exército como medico voluntario, ele e muito inteligente e sábio — sai de perto da mesa e vou até minha cadeira onde me sento. 

— Ok senhores, mandem eles entrarem em contato comigo assim que voltarem para o Brasil e eu resolvo o resto — todos balançam a cabeça 

— Só isso por hoje, mantenho você informados do resto. 

Eles se levantam e apertam minha mão e saem, todos menos o thomas fico olhando para ele e me levanto e ele se levanta também. 

— Você parece feliz — olho para ele e não digo nada — para quem não queria ficar com ninguém. 

— Não vamos falar sobre isso de novo — dou um suspiro e começo a ajeitar os papeis em cima da mesa. 

Sinto ele tocando no meu braço e me viro para ele. 

— Estou indo embora, Ana — meu coração para quando ele diz isso e sinto meu olhar ficando triste, me endireito e dou um sorriso. 

— Faça uma boa viagem — volto a mexer nos meus papéis e ele fica parado me olhando. 

— Esse é o momento anabertha, esse é o momento de você descidi se fica ou não comigo — olho para ele e tudo que quero é me jogar nos seus braços e pedir para ele ficar.

— Eu já decide tudo thomas naquele dia la na sua casa — ele só balança a cabeça. 


— Eu não vou mais correr atrás de você e não vou mais volta, essa é a última vez que você vai me ver — sinto meus olhos se encherem de água, mais só balanço a cabeça. 

— Como disse, uma boa viagem e seja feliz thomas — ele só balança a cabeça e me olha ele começa a andar até a porta e para com a mão na maçaneta e se vira para mim ele caminha até mim e segura me rosto só consigo ficar parada enquanto ele me dá um beijo de despedida. 

Ele para o beijo e me olha e eu fico olhando para ele. 

— Você tem certeza? — tiro meu rosto das suas mãos. 

— Adeus thomas — ele sai da minha sala sem olhar para trás, sinto lagrimas descendo pelo meu rosto.

 Meu celular toca e eu pego ele e atendo, era a Brenda pedindo para eu ir encontrar ela, após meia hora ela me manda uma mensagem dizendo que já chegou, saiu do meu escritório e desço até o estacionamento vejo ela meio escondida perto de um carro vou até ela que se assusta quando me ver mais se acalma depois. 

— O que foi brenda? — ela olha para os lados e me puxa para ficamos um pouco escondidas. 

— Meu pai está aqui no Brasil — meu coração para, minhas mãos começam a suar. 

— Porque? — ela fica olhando para os lados e começo a fazer o mesmo sem entender porque que ela esta me contando. 

— Ele sabe que o thomas te encontrou e está doido atrás de você — não sei porque ela esta me contando até parece que ela esta sabendo de alguma coisa. 

— Porque ele viria atrás de mim? — me faço de desentendida mais com o coração na mão. Ela olha para mim e eu percebo que ela já sabe de tudo. 

— Sei de tudo Ana, sei que ele te ameaçou, sei que ele tentou matar você e o seu bebe e eu sei que seu bebe está vivo uma meninha — coloco a mão no braço dela a segurando com força quando ela fala da minha filha. 

— Como você sabe da minha filha? — ela tira minha mão do seu braço. 

— Meu pai me colocou para vigiar o thomas enquanto ele procurava por você — fico com raiva e quero pular no pescoço dela. 

— Você me entrego para o seu pai? — ela abre a boca.

 — Não, ele pensa que você já foi embora por isso que eu te chamei e to te contando — fico desconfiada, mais ela parece que ta falando a verdade — Você precisar ir embora anabertha, hoje se for possível ele não acreditou 100% em mim e vai atrás de você faça suas malas e sai do país com a sua filha e não conte para ninguém. 

— Como vou sair assim do nada? — ela pega no meu braço me fazendo olhar para ela. 

— Ele souber que você esta aqui ele vai te matar e vai matar ela e depois vai dá um jeito em mim também — fico apavorada — então vai embora, você tem passaportes falsos? 

 — Sim, fiz há algum tempo — ela balança a cabeça. 

— Entao vá para casa pegue a sua filha e saia do país não diga para ninguém nem mesmo para o seu namorado só vá embora Ana — balanço a cabeça e fico paralisada, Brenda me sacode me fazendo acorda e eu olho para ela — não é hora de entra em pânico corre vai logo. 

 — Obrigado Brenda — ela só balança a cabeça do um abraço rápido nela e saiu correndo para ir para casa só preciso da minha chave para fugir do demônio de novo. 

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