Capítulo 10

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Thomas 

Ela estava mais fria do que antigamente, podia ver a amargura na sua voz e a vontade de que eu sumisse, ela está tao linda e elegante, ela está de calça social, uma blusa branca que marca seus seios e um bleze por cima. 

Na hora que vi ela e que nos começamos a conversa tinha tanta coisa que eu queria dizer e pergunta, mas depois disso que ela falou sinto que talvez não tenha volta para nos, mas mesmo depois de 5 anos meu coração não esqueceu ela continuo apaixonado do mesmo jeito.

 Mas essa mulher na minha frente não é a anabertha que eu me apaixonei e outra pessoa com uma personalidade mais forte e com uma garra e teimosia maior do que antes. 

— Tudo bem, lhe mandarei um email e marcaremos outra reunião — saiu da sala, mais antes me viro para ela — Foi bom te ver ana.

 Ela só balança a cabeça e fecha a porta e eu fico parado no mesmo canto ainda pensando, saiu do hospital e ligo para o lincon sei que ele ainda deve esta de lua de mel, mas de todas as pessoas no mundo ele é o único que sabe de tudo que passei depois que ela foi embora sem me deixar falar nada e nem as coisas tenta ajeitar. 

O celular dele chama três vezes ate ele atender. 

''Alô'' 

— Lincon, eu achei ela — ele não responde e fica o silêncio. 

''Como?'' 

 — A minha empresa vai ser sócia do hospital que ela é dona — escuto lucia no fundo, perguntando oque foi, escuto ele dizer que achei a ana. 

''Thomas, não faça isso com ela ''

 Lúcia entra na ligação, não entendo o porquê dela não me querer na vida da anabertha e todas às vezes mandar eu seguir em frente e esquece-la.

 — Eu não estou fazendo nada, eu sou acabei encontrando ela — escuto eles conversando no fundo, mas não consigo entender. 

'' Entao resolva oque tem para resolver e volte para casa thomas'' 

— Eu não entendo o porquê de você ser tao contra eu ficar com ela — escuto ela rir no fundo. 

''Ela sofreu demais estando com você, você acha mesmo que isso não vai mudar'' 

— Não se esqueça que eu também sofri luci — ela não fala mais nada. 

''Cara, você sabe oque faz, mas pensa direito ok?'' 

 — Tudo bem, depois falo com você preciso desligar — desligo o telefone e coloco no bolso de longe vejo ela saindo do hospital, fico com vontade de ir até la, mas vejo outra pessoa chegando perto dela, um homem.

 Ele comprimenta ela com um beijo no rosto e depois aponta pro carro dele e ela só sorrir e começa a andar ele coloca a mão na cintura dela e os dois vão juntos ate o carro, de longe vejo ela olhando para os lados como se tivesse procurando algo, mas logo em seguida entra no carro e ele saem.

 Entro no meu carro e vou para casa, chegando la ligo o computador e começo a ler o contrato do hospital, mas não paro de pensar no fato que ela talvez esteja com outra pessoa, não consigo aceitar ela ter me esquecido tao rápido e seguir em frente assim. Meu telefone começa a tocar atendo sem olhar quem era. 

— Alo — tiro do ouvido e coloco no viva voz. 

'' Oi meu bem, como estão as coisas ai no brasil '' 

— Oi, brenda, esta tudo bem — não quero conversa com ela agora não nesse momento. 

'' Meus desfiles vão termina mais cedo, vou da, um pulinho ai ''

 — hurum, agora estou ocupado, depois nos falamos — desligo o telefone e continuo olhando o contrato e pensando em tudo.

 Amanha infelizmente é domingo e não vai da ir ver ela, mas na segunda vou e tentarei fazer tudo diferente, exatamente tudo diferente. Já se passava da meia-noite quando eu subir para dormir, amanha talvez eu de uma volta pelo Brasil e jante nos restaurante daqui e passei um pouco preciso esfriar minha cabeça.

 7 h da manhã me levanto e resolvo da, uma caminhada perto de um parque ou sei la, começo a correr enquanto escutava musica muitas pessoas no caso mulheres me olhavam e piscavam o olho para mim, já eu dava um sorriso e continuava sem me importa muito amanhã eu tentarei ver se ela realmente me esqueceu ou se so é um bloqueio dela mesmo não tem como nesse 5 anos ela ficar tao de boa com a nossa separação. 

Sinto alguém pequeno batendo na minha costa com força me fazendo ir um pouco para frente me viro e vejo uma meninha ela me olha com raiva se levanta e passar a mão no vestido. 

— Você tem que olhar por onde anda — falo em inglês e me lembro que ela é brasileira, logico que não vai entender. 

— Você que deve olhar por onde anda — ela me responde em inglês, tão pequena e já sabe falar. Os pais dela devem ser um de cada canto dos pais por isso que ela consegue falar. 

— Seus pais não lhe ensinaram a respeitar as pessoas — ela coloca a mão na cintura e levanta a sobrancelha. 

— E seus pais não lhe ensinaram a respeitar crianças — sorriu para ela, nunca havia conhecido uma criança assim. 

— Cade sua mãe e seu pai? — ela da de ombros e eu começo a me sentir desconfortável, como pode uns pais deixarem uma criança dessa sozinha no meio de um local desse é muito perigoso. 

— Minha mãe esta para la — ela aponta para um lugar, mas afastado de nos — meu pai está num lugar muito longe. 

— Entao vamos até a sua mãe — ela concorda e começamos a andar e ela pega no meu dedo. — Como é seu nome? 

— Helena e o seu? — helena é um nome tao bonito. 

— Thomas Anderson, porque você falou que seu pai estava muito longe? — ela da de ombros e chuta a terra. 

— Minha mamãe disse que ele esta muito longe, mas vai voltar — balanço a cabeça. 

— Como você sabe falar tao bem em inglês? Tem quantos anos? — ela parou e colocou a mão na cintura. 

— Minha mãe me ensinou ela disse que uma menina inteligente vai muito longe e eu tenho 5 anos — para uma menina de 5 anos ela é muito inteligente mesmo, continuamos andando até onde a mãe dela estava até que vejo um homem vindo correndo na nossa direção e ele me parece muito familiar. 

— Lena para onde você foi? — ele fala em português e eu não consigo entender muito bem. 

— Fui brincar e Thomas Anderson me ajudou — só entendo ela dizendo o meu nome, olho para o cara que talvez seja o namorado da sua mãe ou um irmão, ele está me encarando com raiva e eu não entendo o porquê. 

— Você fala inglês? — ele continua me encarando com raiva e pega na mão da helena puxando ela para ele. 

— Falo e obrigado por trazer ela — só concordo com a cabeça olho para ela que se parece com alguém também. 

— by by Thomas Anderson — ela da, um tchauzinho e eu dou um sorriso fechado para ela e volto a andar, olho para trás e vejo ela brincando de correr com ele. 

Continuo caminhando com o pensamento que poderia ser eu com a minha filha, mais o destino não quis assim.      






Mal sabe ele que ja encontrou ela, ai ai chorei 

votem ai amores 

bjs 

ate depois 

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