Capítulo 13

31 2 0
                                    

Anabertha

Saímos do hospital e eu começo a andar para o meu carro e ele me segue paro e fico de frente para ele.

— Voce pode ir me seguindo com o seu carro — ele rir e coloca as mãos no bolso da calças, ele está tao forte e mais bonito.

Hoje ele chegou sem seu uniforme de sempre, quando ele entra na minha sala com aquela roupa totalmente diferente ele esta de blusa branca e calças preta e tênis, ele estava tao lindo que meu coração parou na hora e voltou dando saltos.

Tentei não da atenção a ele mais sentir o seu olhar em mim a cada instante eu não posso me esquecer do porque foi embora além de proteger a minha filha eu ainda estava magoada com ele pelo jeito que ele me tratou e me traiu.

— Eu não vim de carro — suspiro alto e ele rir — minha presença incomoda tanto você assim?.

— Sim, thomas ela me incomoda muito — volto a andar com ele atrás de mim, sinto meu corpo se arrepiar ao sentir ele nas minhas costas, continuo andando e chegamos no meu carro me viro e ele esta muito próximo de mim com os nossos narizes quase se tocando ele me olha daquele jeito que só ele sabe olhar mais não se afasta e nem eu consigo, ele não encosta em mim e nem eu nele mais não conseguimos tirar os olhos um do outro, dou um passo para trás batendo no carro e ele continua no mesmo canto me olhando e com um sorriso de lado.

— Quer que eu abra a porta para você? — ele coloca a mão no carro perto da minha cabeça, viro a cabeça de lado e percebo oque ele esta fazendo ele esta tendo me conquistar de novo.

— Não precisa — dou um empurrãozinho nele — só quero que você me dê um pouco de espaço.

Ele sai de perto de mim, sorrindo e eu entro no lado do motorista, vejo ele dando a volta oque me faz ter um tempo para respirar um pouco ate que ele entra no carro e coloca o cinto faço o mesmo e dou partida no carro, o restaurante é um pouco longe do hospital cerca de 20 minutos e estão parecendo os mais longos da minha vida.

Fico calada porque prefiro assim, mas sinto ele me olhando às vezes.

— Você esta nervosa? — olho-lhe e depois volto a olhar para a estrada.

— Não — continuo olhando para a estrada e quando vou da, a macha sinto ele pegando na minha mão e tiro rapidamente.

— Calma, não sabia que pegar em você é tao errado assim — respiro fundo e continuo calada e dirigindo parece que não chegamos nunca — Ana, não me trate como um estranho.

— Mas é isso que você é-me thomas — olho-lhe e vejo tristeza no seu olhar, querendo ou não des. de quando nós terminou ele virou um estranho para mim.

— Você me conhece melhor do que ninguém Ana — olho-lhe e vejo o restaurante, não falo nada e entro no estacionamento e estaciono o carro. Saiu dele e ele sai logo depois, mas não me deixa continuar andando — Não me trate assim.

— E como você quer que eu te trate thomas? — ele não diz nada — Depois de 5 anos você espera que eu me jogue nos seus pes. e peça você para ficar comigo?!

— Não, mas eu esperava que você me tratasse bem — sorriu para ele, queria não amar ele tanto mesmo depois dos inúmeros eu te amos que ele me deu antes de ir embora eu não me esqueço do jeito que ele me tratou isso que me fez nunca ligar para ele essas lembranças as humilhações e todas às vezes que eu pedir para ficar.

— Não quero ter essa conversa aqui com você — passo a mão no cabelo colocando ele para trás — vamos entrar eu estou com fome.

Passo por ele e entro no restaurante falo para atendente que somos e ela nos leva ate a nossa mesa, me sento e ele também um de frente pro outro ele continua me encarando mais eu não quero olhar para ele, olhar para ele me doí e me da vontade de contar a verdade sobre nossa filha.

— Entao, oque você decidiu sobre o contrato? — mudo de assunto para ver se assim podemos ter uma conversa civilizada.

— Eu lhe seu contrato o tanto que você pede por ser social, eu achei bem pouco — levanto a sobrancelha e ele prossegue — È um hospital bem grande e eu acho que você deveria pedir mais investimento dos seus sócios.

— Bom, eu não peço mais investimento aos meus sócios porque o hospital não precisa de tanto dinheiro dos meus sócios assim — ele fica me olhando confuso — explicarei a você — ele concorda com a cabeça e a garçonete vem ate nos e anota nossos pedidos e depois sai — Meu pai fez um investimento ótimo nesse hospital, ele é particular mas também é publico os dois tem os mesmo procedimentos, quem tem condições de pagar tem alguns direitos a mais não que eu concorde, mas é assim que funciona — respiro fundo e bebo um pouco de água.

— Entao o investimento e para as pessoas do público — concordo com a cabeça e ele sorrir balançando a cabeça.

— As pessoas do público tem tudo que precisa porem a demorar e maior, não que eu concorde de novo, mas descide não mudar o jeito que o hospital é — nossa comida chega e começamos a comer.

— Entao porque nunca me contou sobre esse hospital no brasil? — dou de ombros.

— Ele não era totalmente meu só ganhava uma parte por ser filha do dono — bebo um pouco do vinho e ele sorriu.

— Entao você sempre foi rica? — balanço a cabeça negando e ele me olha esperando uma resposta.

— Minha tia tomou todos os hospitais que estavam no meu nome e passou pro dela, só fiquei com esse do Brasil porque ele não era no meu nome ate eu ter 19 anos — como mais um pouco enquanto ele faz a mesma coisa e olho em volta vendo as pessoas e percebendo que eu estou sentada numa mesa com ele almoçando depois de 5 anos.

— Entao você só tinha a renda desse hospital? — concordo com a cabeça e bebo mais um pouco de vinho.

— Sim, mas hoje em dia sou bem mais rica — sorriu para ele que fica me encarando.

— Seu sorriso sempre foi meu ponto fraco — para de sorrir e bebo vinho e ele começa a rir — desculpa, é difícil ficar perto de você e não te elogiar.

— Estou vendo — eu sorri de novo com ele e continuamos comendo em silêncio.

Ele não sabe o quanto eu sentir falta desses nossos momentos, de conversamos e rimos juntos é como se o tempo não tivesse passado nunca como se ainda tivemos 20 anos e tempo parou aqui exatamente aqui.






Mais um capítulo para vocês meus amores.
Um beijo e votem muito
Até depois

Depois de você Onde histórias criam vida. Descubra agora