Capitulo 5

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Anabertha 

Estou no hospital desde a 8 h já são 13:50 e nada do marco peço a uma das enfermeira para chamar ele e ele chega depois de uma hora atrasado, ele está de jaleco e com seu uniforme azul. 

Ele não pede nem licença e já se senta na cadeira a minha frente e fica esperando eu falar sou 3 anos mais velha que ele, mas parece que nesse momento estou ao ponto de brigar com um adolescente que não esta se comportando.

 — Esta atrasado — ele só sorrir e tira o celular do bolso e começar a mexer, serio que ele vai mesmo ficar agindo como um adolescente sendo um médico que a vida das pessoas depende dele. 

Me levanto da minha cadeira, ando até ele e tomo o celular da sua mão ele me olha com cara feia e volto para minha cadeira com o seu celular na minha mão. 

— Vai confiscar meu celular? — ele pergunta com um ar de deboche que sempre vem dele. 

— Você não é um adolescente marcos — ele se senta direito e fica me olhando — você é um médico muito talentoso que salva vidas, então comece agir como tal. O que você esta fazendo dês que cheguei aqui não é bom para mim e nem para você. 

— Onde você esta querendo chegar? — ele se levanta e coloca as mãos na minha mesa, talvez ele pensa que possa me intimidar tentando da, uma de machão. 

— Vou lhe dizer a onde quero chegar, mas quero que você se sente primeiro — ele me olha mais um pouco e depois se senta — Não posso ficar com um médico assim. 

— O que? Você esta querendo me demitir meu pai te ajudar nesse hospital você não tem... 

— Tenho muitos direitos aqui — me levanto e ele também e ficamos frente a frente — Não se esqueça que seu pai é só um dos vários investidores que tenho aqui e segundo sou a dona do hospital, então posso fazer oque eu quiser — ele vem para mais perto de mim e não abaixo minha cabeça para ele — Entao ou você começa a agir como um médico e cumprir com os seus horários ou vou colocar você para fora do meu hospital. 

Ele começa a rir e coloca a mão na minha mesa e me olha dos pes a cabeça, não mudo a minha postura e continuo do mesmo jeito. Eu sou a dona aqui e eu sei oque é melhor para o meu hospital e eu não deixarei nenhum médico, ou seja, quem for querer ser maior que eu aqui dentro. 

— Voce acha mesmo que pode me colocar para fora? — sinto o sangue subir pelo meu pescoço de raiva. 

— Não me teste marcos, é isso que você quer — ele tenta chegar mais perto de mim, mas dou um passo para trás e ele vem para perto de novo, só que dessa vez fico parada. 

— Você não pode nada, se meu pai fizer a cabeça dos outros investidores aqui nenhum fica do seu lado e isso daqui vai à falência — não vou deixar ele me ameaçar jamais. Começo a rir dele e ele fecha a cara. 

— Você não sabe o quão poderosa sou né — dou um tapinha no seu ombro fazendo ele da, um passo para trás — Você pensa que eu só vivo desse hospital e que eu só tenho ele e só tenho esses investidores.— Ele sai de perto de mim e volta para cadeira, ele se senta e ficar quieto, oque achei um pouco estranho. — Você vai fazer oque eu mandar ou vou ser obrigada a te colocar para fora? — ele só balança a cabeça concordando e sai da sala.

Sento na minha cadeira e jogo minha cabeça para trás já são 14: 30 e eu não comi nada, por causa dessa confusão e de tudo que esta acontecendo, escuto alguém batendo na porta e eu mando entra vejo paul entrando, ele sorrir para mim e se senta na mesma cadeira que o marcos estava antes. 

— Tudo bem? — ele me olha devagar como se estivesse checando. 

— Sim, doutor só estou com fome e cansada precisando de uma massagem e ficar o dia inteiro com a minha filha — ele sorrir e se levanta e vem até mim e fica atrás da minha cadeira e começa a fazer massagem nos meus ombros dou um suspiro aliviado. 

— Acho que você esta me devendo um almoço — sorriu e concordo com a cabeça, ele sai de trás de mim e fica na minha frente, pego minha bolsa e coloco meu celular dentro dela. 

Ele já está na porta e abre ela para mim e saímos da sala e depois do hospital fomos a pe ate o restaurante que tinha de frente para o hospital, pedimos uma mesa e nos sentamos. 

— Me conta, oque foi que aconteceu? — ele coloca um pouco de vinho meu copo e no dele dou um suspiro e começo a contar tudo que aconteceu até a parte que ele me ameaçou. 

— Você acha que os investidores te largariam? 

 — Na verdade, acho que não eles ganham muito com o hospital — nossa comida chega e começamos a comer em silêncio. 

— Acho que você deveria demitir ele — dou um gole na bebida e balanço a cabeça negando. 

— Ele é um ótimo cirurgião, se você conseguir me arranjar um, no mesmo patamar que ele eu o demito — ele sorrir e toma um gole do seu vinho. 

— Ok, queria saber se você deixar eu levar a lena para passear amanha? — ele sempre leva ela para passear aos sábados. 

— Estou convidada? — ele sorrir e pega na minha mão. 

— humm... não — tiro a minha mão da dele mais ele a puxa de volta e sorrir — Estou brincando claro que você pode ir. 

— Não me teste Paulo, sou muito poderosa — digo rindo e ele aperta minha mão e ficamos nos olhando um pouco.

 — Entao, eu queria também convidar você para um encontro só nos dois — bebo um pouco do meu vinho e olho para ele. 

— Seria uma honra — ele beija a minha mão e voltamos a comer, olho para a mesa na nossa frente e vejo um homem e o reconheço na hora meu coração gela e ele já estava me olhando. 

É o Hugo o amigo do thomas da empresa eles ainda trabalham juntos mais oque ele esta fazendo aqui. 

— Tudo bem? — paul pergunta e eu só balanço a cabeça concordando e volto a comer.            





Mais um capitulo meus amores daqui a pouco eu solto outro 

Votem muito pfvr e um beijo 

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