Capítulo 15

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Anabertha 

Encosto o carro no acostamento e choro como nunca chorei não depois de 5 anos, tudo isso está me matando, esse reencontro ele perto de mim, as coisas do passado aparecendo tudo isso. Eu não consigo eu precioso ir embora sumir de novo só assim para eu voltar até paz comigo mesma, dizer o que eu disse a ele me magoou mais, na verdade o que ele fez realmente me magoou ele ter me traído e dito aquelas coisas horríveis, eu não me esquice disso posso ter ido embora devido à nossa filha, mas, no fundo eu também fui embora por causa disso. 

Continuo dirigindo e chego em casa, não estou com saco para voltar para o hospital, estaciono o carro em frente casa e desço, destranco a porta e entro, helena ainda não chegou da escola, coloquei ela na escolinha já tem 5 anos e ela gosta de aprender a baba ficou encarregada de levar ela e buscar então tenho um tempo livre até ela chegar.

 Vou até o meu quarto e tiro o vestido pela cabeça e depois vou até o banheiro e tiro a minha calcinha e entro debaixo do chuveiro, fico um bom tempo debaixo do chuveiro repensando tudo e começo a chorar novamente fico mais um pouco depois saio visto um roupão e vou até a cozinha e encontro um vinho na geladeira sei que esta cedo e que eu não deveria beber e que a helena vai já chegar, mas mesmo assim abro e coloco um pouco no copo e começo a beber os minutos vão se passando e eu já tomo a metade da garrafa e já estou tonta quando escuto a porta sendo aberta e me ajeito, mas acabo tropeçando, mas me seguro na parede. 

Vejo helena entrando em casa sorriu para ela e tento agir normalmente, vejo outra pessoa entrando levanto meu olhar e avisto o paul ele me olha, depois olha para o balcão onde está o vinho pela metade. 

— Mamãe, por que a senhora está de roupão? — Passo a mão no roupão fechando ele e sorriu para ela.

 — Sai do banho faz pouco tempo — passo a mão no cabelo já quase seco— aí resolvi ficar por aqui e me vestir depois.

 — Ah, sim, o que é aquilo? — Ela aponta para o balcão. 

— Suco de uva — escuto uma risada e olho para o paul que fecha a boca. 

— Que tal você ir para o seu quarto se trocar mocinha — paul coloca a mão nas costas dela — Depois vou lá te ajudar com o seu dever. 

— Está certo — ela começa a andar mais depois para — Você vem mamãe? 

— Vou sim depois — ela sorrir e vai até o quarto, olho para o paul e vejo a minha cara, ainda estou chateada com ele. 

— Por que que ela está com você? — Volto até o balcão e coloco mais vinho no meu copo e bebo. 

 — A baba teve um problema de família e não podia ir, ela ligou para você varias vezes — procuro meu celular e vejo ele do lado do vinho, olho e vejo 6 chamadas perdidas dela — ela não conseguiu falar com você e ligou para mim. 

— Como ela tem o seu número? — Dou um gole bem grande e sinto minha cabeça girar. 

— Dei a ela — levanto a sobrancelha — Eu disse a ela que você era muito ocupada e qualquer coisa em relação à helena ela podia me ligar. 

— Inteligente da sua parte — bebo outro gole — Já que sou uma péssima mãe. 

— Eu nunca disse que você era uma péssima mãe bertha — ele chega perto de mim e fica me olhando, só olho para ele de volta. 

— Você estragou a nossa amizade — ele levanta a sobrancelha. 

— Eu não, você que não quis, mas nada comigo Ana — ele pega o resto do vinho e tira de perto de mim — eu disse a você para não ficar comigo se você não tivesse esquecido ele e mesmo assim você foi para cama comigo. 

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