{Capítulo. 27}

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— P-Por favor! Por favor me poupe! — O homem vestido de jaleco, agora todo ensanguentado, implorava com medo na voz enquanto se rastejava para trás como desespero no olhar.

— Um ser como você... não merece estar vivo. — A mulher de cabelos brancos se aproxima lentamente do homem, que tremia até de ouvir o barulho das botas da albina sanguinária. — Morra em silêncio. — Diz ela engatilhando a pistola em suas mãos e apontando para cabeça do homem, que arregalou os olhos apavorado.

— N-Não, por favor! POR FA...

Bang!

O som de tiro, o último ouvido. Não houve mais tempo para que o homem implorasse, pois a mulher, sem nem mesmo hesitar, atirou em sua cabeça. O homem de jaleco caiu no chão, como os olhos abertos e um buraco na cabeça, enquanto a mulher só observa sem nenhuma reação.

Aquela visão era satisfatória para ela, pois ver o diretor daquele lugar, morto, lhe dava o sentimento de 'trabalho feito'. Sua missão finalizou. Como sempre, com sucesso absoluto!

— Terminamos aqui. — Um outro homem se aproxima da albina, passando por cima dos corpos, parando e penteado (com os dedos) o cabelo da frente para trás. — Qual sangue devemos utilizar?

— Desse daqui. — Aponta com a arma pro homem que acabará de matar. — Será com o sangue dele que você deve desenhar o lírio.

— Beleza.

— Estarei me retirando agora. — Ao se virar e guardar a arma no seu lugar, a mulher lança um olhar para o homem que sorri enquanto a via passar ao seu lado, saindo. Então ele se preparou pra começar sua "obra de arte".

A albina se retirou do local.

Aquela base secreta, que um dia foi branca, agora estava toda ensanguentada! Corpos mortos espalhados pelo chão, sangue espirrados nas paredes, poças de sangue pelo chão e uma sirene/alarme que brilhava em vermelho.

Um verdadeiro mar de sangue.

Agora aquela base de experimentos humanos estava acabada! Sua missão estava cumprida.

Passando por cima dos corpos, manchou mais ainda suas botas com sangue alheio. Ela saiu daquela base destruída e seguiu para sua moto, subindo e ligando o veículo, dirigindo a toda velocidade pelas estradas escuras da noite de lua minguante, perto das 3 horas da manhã.

Ao chegar no seu destino, ela esconde a sua moto na floresta próxima e caminha de volta, para os fundos da mansão, entrando por uma passagem secreta. A albina caminha rapidamente até o seu quarto e, assim que entra, tranca a porta e tira as roupas indo direto pro banheiro.

Tomou um breve banho, o suficiente para tirar todo o sangue de seu corpo, e colocou seu uniforme em um balde com água e sabão para tirar o líquido vermelho dele. Vestiu-se novamente, agora, com outras roupas limpas e escuras.

A mulher saiu de seu quarto, conferindo se os arredores estavam vazios. Ela sai e caminha rapidamente em direção às escadas, subindo pro segundo andar da casa onde abriu uma janela específica e saiu pra fora, subindo no telhado. Subiu pelas telhas com cuidado e sorrateiramente, evitando fazer qualquer barulho alarmante.

Foi até uma outra janela mais em cima, também específica, e então a abriu sem surpresa alguma. Ao entrar no quarto, bem iluminado, pôde ver claramente que já havia alguém a esperando.

— Meu senhor. — A mulher se aproxima e se ajoelha, como um cavaleiros se ajoelhando perante seu rei.

O homem virou para ela, e então, sorriu.

— Você conseguiu? — Perguntou o homem, sentando na beira de sua cama.

— Sim. — Ela respondeu positivamente. — Todos foram eliminados, como você pediu.

Would you love the mob boss?Onde histórias criam vida. Descubra agora