{Capítulo. 31•}

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Olá, estrelinhas!

Houve uma mudança de planos, pois por causa de uma perda familiar, o capítulo de Natal atrasou. Desculpem.

Só tô passando pra dizer que o capítulo tá muito, MUUUITO grande. No final do capítulo eu vou revelar o total de palavras (eu tenho certeza que vocês não adivinharam quem é o casal principal, já que era o que vocês menos esperavam)

Quando cansarem comentem: "Eu cansei, vou parar por aqui e depois volto pra continuar🙋‍♀️/🙋‍♂️" kkkk

Boa leitura♥︎

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Duas semanas atrás, cinco e meia manhã, bem no começo do dia quando ninguém tinha acordado ainda, estávamos todos numa sala espaçosa, à espera de Kurogiri. Parece que ele dará um aviso.

— Que demora — bufei irritado.

— Acalma aí, princeso. — A loira ri, sentada num sofá com as pernas pra cima do encosto. — Você percebeu? — perguntou-me, em um baixo tom de voz. — Aqui só tem os integrantes de grupos, ninguém mais disso.

Olhei ao redor e analisei-os.

Eram grupos formados. Todos estavam fora a missão ou estavam de boa no setor no dia do ataque a mansão.

Entre eles havia uma mulher, quieta no canto, com um olhar vazio e cabisbaixo. A reconheci na hora. Se não fosse pelo seu peitoral descendo e subindo calmamente e os polegares que alisavam um ao outro, acharia que ela estava morta.

— Tenho pena dela — disse Mister. Ou como chamo, 'mágico de esquina'. — Ela não só perdeu os seus companheiros no incidente como também o namorado e o irmão mais novo, além de perder uma parte do pulmão direito e ter as cordas vocais danificadas seriamente.

— Tenho pena também, mas essa é a realidade aqui na máfia. Você tem sempre que estar preparado pra perder alguém, tanto aqui como lá fora.

O mágico tocou meu ombro e disse:

— Ninguém tá preparado pra perder ninguém, Shigaraki.

A olhei mais uma vez, notando as olheiras fundas sob os olhos verdes, vermelhos e inchados — a ponta do nariz avermelha, assim como as bochechas — que indicava que havia ficado acordada por várias noites, chorando as perdas.

Kurogiri chegou logo em seguida, para fazer seu discurso e nos revelar o motivo da nossa presença ali.

— Como vocês já sabem da tragédia, então irei pular essa parte. Até porque... pessoas saíram bastante machucadas. — Olhou discretamente para a morta-viva, que sequer parecia estar ouvindo. — O que irei falar para vocês agora é: a partir de hoje, todos os grupos aqui presente serão temporariamente dissolvidos.

— O que!? — Várias pessoas gritaram surpresas. Logo começaram a questionar Kurogiri, visivelmente insatisfeitos pois eram grupos equilibrados, que trabalhavam bem juntos há anos.

Calem a boca — ordenou, com sua aura ameaçadora e voz calma e inabalável, fazendo todos rapidamente calarem a boca. Suspirou. — Como sabem, estamos com poucas pessoas aqui. Se não fosse pelas casas Rimury e Hiato, estaríamos totalmente desprotegidos. Além de que está previsto que o número de missões irá duplicar ou até triplicar por causa dos rebeldes que tentaram se utilizar da situação.

"Por isso... por decisão unânime dos líderes, separarmos os grupos. Seria um desperdício que várias pessoas vão para uma só missão. Fazendo isso, também teremos mais gente com o preparo dos novos subordinados. Claro que alguns grupos não retornaram e, assim que retornarem, seram avisados sobre. Lembrem-se que é apenas temporariamente, até que a máfia esteja nos trilhos novamente."

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