{Capítulo. 30}

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Califórnia (10h30)...

Na praia 'Malibu Beach' — localizada na cidade central da Califórnia, rodeada por montanhas e um mar calmo e cristalino —, numa área privada, estava um pequeno grupo de três pessoas.

Entre eles havia uma garota. Estava deitada no chão sobre uma canga floral, vestindo um biquíni azul turquesa, óculos de sol revestindo os olhos, pegando um bronze no sol e seus cabelos azuis, úmidos, espalhados sobre a canga.

— Haa... que férias boas! — Disse, com um ar de alívio e um pequeno sorriso, virando-se de barriga pra baixo e apoiando a cabeça nos braços.

Mais afastada dela estava dois homens. Um deles estava deitado numa cadeira espreguiçadeira, sob um guarda-sol, vestindo um short amarelo floral, com um coco sobre o colo, enquanto o seu companheiro estava na cadeira ao lado.

O outro estava a vestir um short azul simples, com uma camisa amarelo floral cobrindo a parte superior do corpo, sentado em posição fetal. Estava bem quieto, com o rosto escondido.

Logo atrás deles tinha uma mansão enorme e lustrosa.

Estava tudo quieto, até o celular a esquerda na mesinha entre eles — onde tinha dois celulares e uma limonada de laranja — tocar. Era o do garoto quieto. Ele tocou por um tempo, até parar, mas logo em seguida voltou a tocar novamente.

O seu companheiro, um homem loiro, intercalou o olhar entre o aparelho e o dono ao lado.

— Seu celular está tocando. Não vai atender? — Perguntou, mas não obteve resposta. Vendo que o mesmo não dava indícios de que iria atender, o loiro pegou e atendeu a ligação. — Alô?

Atendeu a ligação com um sorriso, que desapareceu ao poucos ao receber a notícia transmitida, precisando até se levantar para isso.

Sua reação não passou despercebida pela a amiga. Apoiando-se num dos braços, erguendo o óculos de sol com o outro, perguntou curiosa:

— Mirio? O que houve?

Ela não obteve resposta.

O loiro ficou em silêncio, até podiam ver sua testa franzindo um pouco mais a cada segundo que passava, fazendo até que o garoto ao seu lado levantasse a cabeça para olhá-lo.

— Perdão... pode repetir? — Pediu, com um sorriso nervoso que logo desapareceu também. — Certo, eu entendi. Muito obrigado. — Ele desligou a ligação.

— O que aconteceu...? — Perguntou o outro, curioso, assim como a amiga que já havia levantado e deu uma corridinha até chegar neles.

— Hado, Amajiki... — Chamou-os com atenção. — Estamos voltando imediatamente para o Japão.

Ambos estreitaram os olhos, surpresos com a notícia.

— Por quêêê...? Eu não queria ir agora! — Choramingou, fazendo bico. — Não faz nem 5 meses que vim visitá-los aqui, então o que aconteceu de tão importante lá!?

— Ouve um ataque a mansão Yin. — Falou o loiro, levantando da cadeira, deixando-os preocupado.

O loiro levantou, indo para a mansão. Amajiki foi logo atrás. Já Nejire Hado correu para pegar sua bolsa, chinelo, canga, e voltou para acompanhar seus amigos.

Reino Unido (19h00)...

— Repita. — Ordenou, parando de escrever em seus papéis, olhando seriamente para o empregado.

— O... o Sr. Endeavor pediu o s-seu retorno ao Japão... imediatamente. — Repetiu o empregado, mantendo a cabeça baixa, com voz e corpo trêmulos.

Mordendo a tampa da caneta, a mulher sentada do outro lado da mesa encarou o funcionário, enquanto pensava em algo.

Would you love the mob boss?Onde histórias criam vida. Descubra agora