capítulo 61

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9 meses depois...

Acordei sentindo um peso ao meu redor, um braço na minha cintura e outra mão na minha perna.

Encarei a Carol ao meu lado esquerdo e a Thais dormindo no lado direito. Depois dos acontecimentos elas insistem em dormir comigo.

Carol: Hoje é o dia dela. -sussurrou virando pra mim -24 anos, finalmente.

-Isso não é bom, estou ficando velha. -resmunguei

Thais: Eu diria, gostosa. -se mexeu

Carol: Hoje o churrasco é na base da tia Nanda, bora levantando.

Nossa rotina é corrida como sempre, após 3 meses afastada voltei pro posto e contínuo sendo residente lá.

A Thais tá morando comigo e com a Carol, ela trabalha no ateliê com minha mãe. Depois que o câncer voltou com força, ela tá dando uma afastada.

Meu pai se recuperou da bala que se alojou em sua barriga, depois de 4 meses já tava na boca, resolvendo treta.

Saimos da cama indo tomar banho e se arrumar pro churrasco de lei da família.

Descemos pra base da dona Fernanda e sem nenhuma surpresa dona Júlia já tava com som alto obrigando o padrinho Jr ir comprar alguma coisa.

Julia: Chegou. -me abraçou beijando minha testa -Feliz aniversário, gostosa da madrinha.

Fernanda: Meninas, preciso que cês comprem bebidas. -apareceu na cozinha e me abraçou -Te amo.

-Te amo, mãe. -retribuir o abraço

Carol: Eu vô com a Thais, comprar. -ajeitou o short passando por mim

Teco: Já gastei 500 reais com carne. -resmungou aparecendo na cozinha e parou me encarando

Ele sempre faz isso depois do que rolou 9 meses atrás.

Para, me encara e depois abraça meu corpo como se eu fosse escapar. 

-Pai, eu tô aqui. -falei rindo dele me apertando

Teco: Tem uma surpresa pra tu, lá fora.

Olhei desconfiada mas seguir até o portão.

Analisei o Marcos com a Marina, e abracei ambos.

Marcos: Parabéns, mãe. -sussurrou depositando um beijo molhado na minha bochecha

-Obrigada meu amor. -peguei ele no colo

O Marcos tá crescendo muito rápido, pareço aquelas mãe bobas.

Semanas atrás, recebemos a notícia que a Nicole morreu no morro rival, aparentemente foi cobrança. Me senti ainda mais na obrigação de criar o Marcos, protegendo ele precisamente.

Mariana: Feliz aniversário nora. -brincou me abraçando

Não era novidade que o meu rolo com o Índio daria em algum lugar, não estamos namorando mas também é um lance confuso.

-Sogra, cadê teu filho? -entreguei o Marcos pra ela

Mariana: Não sei, vou ajudar tua mãe na cozinha.  -respondeu dando os ombros

De longe avistei uma BMW branca com vidro fumê se aproximando e a porta abrindo me dando total visão do Luan.

Quase gargalhei da sua saída triunfal, ele levantou o óculos escuro e ajeitou a bermuda passando a mão na blusa branca.

Luan: Feliz aniversário. -se aproximou me dando um selinho e estendeu a mão com a chave

Senti uma mão na minha cintura e virei vendo o Índio atrás de mim, não tinha percebido a presença dele ali. 

Índio: Devemos roubar a aniversariante por algumas horas, não acha Luan? -depositou um beijo no meu pescoço

Encarei os dois nervosa e sorrir de lado.

Ontem tivemos uma conversa séria, talvez passou um pouco dos limites com socos e ameaça de vida.

Eu tive uma escolha, e aparentemente foi legal para todos.

Eu não acredito que o Índio topou esse lance de trisal, o Luan pareceu um pouco suspeito, animado demais, já o Índio estava desacreditado que havia aceitado minha proposta.

Bom, ele deixou claro que o Luan em hipótese alguma tocaria nele, tipo nunca.

Luan: Teu presente de aniversário. -passou a mão nele e o Índio resmungou algo

Índio: Eu dirijo. -saiu ajeitando a bermuda preta e eu seguir os dois entrando no carro




































(...)

nota da autora: maratona final.

FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora