capítulo 55

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Já tinha bebido o suficiente pra ficar melancólica. O Luan falou algo comigo pedindo pra eu ir para base mas ignorei. Depois o Índio pediu pro Paquetá subir comigo e com a Carol.

Paquetá: Larga ela, ali com as ratazana. -brincou e eu encarei ele abrindo o portão

A Carol me deixou em casa e saiu com o Paquetá, não sei pra onde.

Desci as escadas depois de tomar um banho.

Índio: Tu fez alguma macumba pra mim, sem neurose. -virei a cabeça vendo ele invadir minha residência

-Por que? -ri baixo vendo ele sentar do meu lado

Índio: Fui moleque, por tua culpa. -falou rouco

-Eu fiz algo? -cruzei os braços

Índio: Tava gemendo teu nome com outra mina, consequências aí. -olhei pra ele que abaixou o olhar pra minha boca

-Sinto muito. -falei sarcástica

O celular vibrou e eu encarei a mensagem do Luan.

+Luan: Não falei contigo no bar, fiquei chateado, sem razão. Pensei que tu tinha dispensado minha carona pra ir com o Índio. Já tava me trocando, pegou visão?

+Luan: quer companhia essa noite?

Desliguei o celular respirando fundo.

Índio: Responde ele. -falou baixo

Virei a cabeça olhando pra cima sentindo sua mão deslizar na minha blusa  segurando meu peito.

-Não. -sussurrei abaixando a cabeça -Pedro.

Índio: Responde. -falou rude beijando meu pescoço mordiscando minha orelha -Escolhe, é difícil?

Senti meu peito apertar e uma vontade de gritar.

-É.  -olhei em seus olhos escuros

Índio: Não deveria. -levantou se afastando -Quem quer demais, acaba ficando sem nada. Essa é a visão Lorena.

Encarei meu celular dispensando o Luan e mandei mensagem pra única pessoa que poderia me acudir agora.

15 minutos depois encarei meu pai entrando na casa assustado segurando a pistola.

Teco: Colfoi? -se aproximou me analisando

-Nada, só preciso que durma comigo hoje.

Teco: É carência? -brincou e eu olhei negando

Ele se aproximou do meu lado apoiando uma cavalona de 1,69 em seu colo. Senti uma vontade de chorar quando ele alisou meus cabelos.

Teco: O pai, tá aqui. -sussurrou beijando minha testa -Nunca te vi assim, manda o papo.

-Tô confusa, só isso.

Teco: Larguei meu plantão, mereço uma explicação melhor. -encarei ele que sorriu de lado -Tu tem o gênio da tua mãe, mas a personalidade do teu coroa.

-Preciso fazer uma escolha complicada, mas tá tudo bem.

Teco: Vô mandar o papo reto pra tu, sinto que cumprir minha missão quando descobrir que sou teu coroa, ta ligado? Sempre te protegi, mas agora é outra parada, a vida tem consequências.

Senti um aperto no peito ao ouvir a voz dele calma.

-Não tô entendendo, pai.

Teco: Só quero que tu saiba, que o teu coroa te ama, pegou a visão? -olhou pra mim -Pularia na bala por tu.

-Te amo também, pai. -me ajeitei respirando fundo

Teco: Tô sentindo uma parada ruim, tá. Quero que tu ande mais esperta por aí, tô de olho em tu.

-Certo. -resmunguei sentindo vontade de apenas dormir

Teco: Mó bafo de cachaça, vai escovar os dente não? sebosinha. -puxou meu cabelo

-Relaxa, Tico Teco.  -encolhi no sofá

Senti meu corpo leve e apaguei pelo cansaço, álcool ou confusão. Mas estava ali, nos braços do meu pai, que além da minha coroa é o meu porto seguro.

















































(NOTA IMPORTANTE)

Autora: Preciso de uma decisão para escrever os próximos capítulos, também considerados como capítulos finais.

Leitores(as)

Índio + Lorena

Índio + Lorena +Luan (trisal)

Lorena + Luan

Se preparem para os próximos capítulos, e segurem os lenços.

FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDOOnde histórias criam vida. Descubra agora