Tava terminando de passar o gloss, e ajustei meu vestido branco no corpo. Coloquei um chinelo com brilho nos pés.
Combinei de encontrar a Carol no baile, e o Luan ia vim me buscar. Minha mãe disse que ia com a madrinha Júlia, porque as duas tavam com pressa. E eu fiquei com a difícil missão de fechar a casa e guarda a chave, sem cópia.
Escutei a zoada no portão e imaginei que seria ela voltando porque esqueceu algo. Mas na verdade era o Luan.
Luan: Nossa senhora. -fingiu se abanar e se aproximou me fazendo dar uma volta -Que mulher gostosa mermão.
-Nada mal ,tu também. -encarei ele dos pés a cabeça
Bermuda jeans branca e camisa de botão florida. A bunda redonda marcando me fez apertar um pouco fazendo ele rir.
Luan: Todo natural, pega a visão. -me segurou pela cintura -Bora fazer um sexo bolado antes de ir?
-Final do baile pô, quero beber bastante hoje. -segurei seu rosto roubando um selinho
Luan: Sai fora. -me deu um selinho -Já falei que somos amigos Lorena, fica me beijando, bagulho feião.
-Claro, peço perdão. Não resistir. -sair na frente e ele me seguiu
Tranquei a porta e coloquei a chave entre meus peitos. Subi na garupa e subimos pro alto do morro, aonde o baile tá patrocinado.
Metade do caminho já tava lotado, descemos da moto e fomos subindo juntos.
Nem quis ficar no camarote, prefiro mil vezes a pista. Iniciei com Ice, depois paro na Vodka pura.
Carol: PH falou que quer ficar sério comigo. -falou se aproximando -Mas queria tanto dar pro Paquetá.
-Dê primeiro e depois aceite, afinal tu gosta do PH também. Ou vê se ele não aceita ficar igual eu e o Luan, sem compromisso.
Carol: Ele já disse que não pô, esse é o problema, eu quero e ele não. -bebeu um pouco do copo -Mas não quero largar a oportunidade também, ele fode bem.
-Sinto informar que tu se fudeu. -falei e ela concordou rindo -Vamo curtir, papo pra cês conversar sóbrios depois do baile.
Estávamos dançando no meio da pista, meus tios mandou buscar nós duas mas deu em nada, falei com minha mãe que tava no camarote e depois desci novamente.
Já beijei umas quatro ou cinco bocas, baforei lança e dancei pra caralho. As luzes coloridas ligaram e o som parou.
Subiu um rapaz no palco junto com o DJ, deram o microfone pra ele e uns gritos eufóricos começou.
Xxx: Satisfação voltar pra casa, Vidigal nunca esteve tão forte, como agora. Gratidão por Jr e Teco ter cuidado da minha comunidade, e quero patrocinar bebida pra geral aê. Patrão tá de volta, caralho. -ouvir fogos e disparos e não pude observar muito porque a multidão se espalhou
Xxx: É o Índio. -escutei as meninas falando
O som voltou e eu analisei de longe o tal Índio descer do palco e ir pro camarote.
Carol: Caralho, que macho gostoso. -gritou no meu ouvido
Na minha cabeça o dono do morro seria um coroa de 45 anos, mas ele aparenta ser bem jovem, um moleque no meio dos meus tios.
Xxx: Aê mina, o Jr tá mandando cês subir pô.
Carol: Vamo. -segurou meu braço e virou pro vapor -Satisfação Carol, e tu é o Paquetá né.
Xxx: Isso mermo, satisfação. -apertou a mão dela antes de sairmos pela multidão
Carol: Aí caralho, fiquei fraquinha. -sussurrou rindo
-O PH tava de olho em tu, lá na porta. -falei e ela virou procurando ao redor -Se for no sigilo, tem um pouco pra cada um, pega as dicas pô.
Carol: Preciso aprender contigo, mulher de 5 ficantes e continua com cabelo intacto. -falou e eu pisquei subindo as escadas com ela
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FAVELA VIVE (REVISANDO) + (CONCLUÍDA) REPOSTANDO
Ficção GeralFavela do Vidigal - Triângulo amoroso! "Todo mundo tá ligado que ela é a minha de fé, aí de quem cometer o pecado de cobiçar minha mulher....abrir um salão pra você dentro da minha favela." -Poesia Acústica 13 (+18)