Corvus observou Harry sobre sua xícara de café, o garoto de onze anos estava contente em olhar para seus dedos, flexionando-os, um olhar maravilhado em seu rosto. Estava lá desde que ele acordou esta manhã, que era apenas quarenta e cinco minutos, mas ainda assim, era um período de tempo estranho para ficar fascinado com os próprios dedos. Quanta dor Harry sentiu ao sentir a necessidade de flexionar os dedos e assistir com rápida cativação? Sua comida também não havia sido tocada, o que o preocupava, ele também não havia colocado muito no prato, apenas o que lhe era permitido comer. Parecia um pouco egoísta para ele não permitir que Harry comesse algo substancial, como um café da manhã gorduroso, como todos os adolescentes apreciavam. Felizmente para todos os envolvidos, Millicent o alertou sobre a 'síndrome de realimentação' e as consequências de tais reações.
Corvus ficou impressionado só de ouvir sobre as consequências de permitir que Harry comesse refeições normais. Especialmente os mortais, coma, convulsões e insuficiência cardíaca. Em outras palavras, Harry poderia morrer porque estava recebendo nutrição adequada em seu sistema, Millicent voltaria todos os dias durante uma semana para garantir que Harry não estivesse sofrendo de síndrome de realimentação.
"Senhor. Oleiro? Tente comer um pouco, você tem um dia agitado pela frente,” Corvus suavizou seu tom de voz para o menino, ele se sentiu mal por tirá-lo de sua 'diversão', mas ele precisava comer. Ele iria ficar de olho nele, anotar tudo, desde o que ele come, até qualquer reação que ele teve às poções que consumiu. Dessa forma, Millicent teria um resumo completo de tudo, afinal era importante. Desta forma, nada seria esquecido ou esquecido. Parecia que Millicent também estava certa, Harry desconsiderou completamente as necessidades de seu próprio corpo. Ele podia ouvir o barulho do estômago do menino daqui, mas Harry parecia completamente alheio a isso.
Harry ergueu os olhos de seus dedos, "Por que você me chama de Sr. Potter?" até a escola usava o nome dele, ou melhor, os professores usavam o nome dele.
Corvus pareceu surpreso com a pergunta: “É impróprio em certos círculos usar seu primeiro nome sem permissão. É reservado apenas para amigos, bons conhecidos às vezes e familiares, é claro. Corvus explicou ao futuro adolescente. “Apenas aqueles que eu permito me chamam de Corvus, mas mesmo assim, eles às vezes usam o título de Lorde Lestrange se a situação exigir, principalmente em ambientes oficiais. Os professores de sua escola sempre usarão esse termo, qualquer outra coisa é considerada amigável demais, com exceção do chefe da casa.
Harry franziu a testa, testa enrugada enquanto comia a comida com um olhar forçado em seu rosto.
“Você descobrirá que muitos de seus colegas o chamam de 'Potter', não é por desrespeito, mas por causa da maneira como foram criados.” Corvo continuou. “Outros não têm treinamento adequado e irão chamá-lo de Harry, esses devem ser evitados.” Incapaz de evitar seu preconceito inato.
"Então é melhor me evitar," Harry apontou, os olhos verdes brilhando de uma forma que Corvus não conseguiu interpretar. “Não tenho treinamento adequado”, é isso que todos pensariam dele? Que ele era indigno porque não conhecia os caminhos do mundo mágico? Era desanimador ouvir isso, mas ele não precisava de amigos, não precisava de ninguém... muito, ele só queria aprender tudo para que ninguém pudesse machucá-lo novamente.
"Quando você partir para Hogwarts, Sr. Potter, você estará perfeito", prometeu Corvus, "ninguém vai adivinhar que você não foi criado no mundo mágico." Ele garantiria isso, ele estaria ligado ao nome Lestrange pelos próximos quatro anos, e com isso se tornariam obrigações estritas e ele as cumpriria. “Coma o que puder”, ele lembrou o menino mais uma vez.
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O Contrato
FanfictionA única maneira de Harry se livrar daqueles que desejam usá-lo é concordar com um contrato de noivado já feito, criado por Dorea Black-Potter. Será que essa coisa simples mudará o curso do futuro predestinado de Harry - pelo menos por Dumbledore...