O Contrato

Capítulo 16

Durante toda a semana depois de ler as palavras de Corvus, Harry esteve flutuando pela vida. Nada, absolutamente nada poderia derrubá-lo. Embora ele se sentisse um pouco mal por recusar a oferta de chá de Hagrid pela segunda vez. Não foi culpa do próprio Hagrid, Harry simplesmente não tinha energia para ir até lá depois da escola. Aquele tempo era apenas para 'descomprimir', as palavras de Corvus não eram dele, embora estivesse claro que Corvus não aprovava Hagrid de forma alguma, ele tinha ido à escola com ele aparentemente, e o achava totalmente idiota, um perigo para sociedade com as criaturas que ele mantinha e qualquer um que passasse algum tempo com ele, seu QI diminuiria rapidamente. Essa foi uma maneira educada de pensar no que Corvus realmente disse. Na verdade, Corvus não disse a ele para não falar com Hagrid, apenas o informou para ter cuidado ao falar com o meio-gigante, aquele número um, ele estava muito no acampamento de Dumbledore e não conseguiria guardar um segredo se tentasse. Então, pegue o que ele disse com um grão de sal, ou assuma que era para ser ouvido. Ele parou seu discurso quando percebeu que Harry não tinha nenhuma intenção – ou habilidade – de ir até a cabana de Hagrid.

“Ei, você está indo para a biblioteca? Eles estão tendo um pequeno mini-torneio de dominó rúnico. O único colega de quarto de Harry questionou, bem ciente de que Harry adorava jogar Rune Dominó. Terry Boot juntou rapidamente tudo o que precisaria para o dia, o que não era muito, afinal era fim de semana. "A menos que você desapareça de novo?" eles notaram que Harry estava curiosamente ausente por horas em um sábado. Ele era bastante previsível, passava a maior parte do tempo na sala comunal da Corvinal ou na biblioteca como a maioria dos outros corvinais.

“Mini-torneio?” Harry se animou com isso, "Parece divertido!" ignorando completamente sua outra declaração. Ele tinha permissão para fazer o que quisesse, não precisava responder a ninguém e muito menos ao seu colega de quarto. Afinal, não era como se ele estivesse quebrando as regras da escola, não, ele estava fazendo tudo corretamente.

"Sim, se você diz," Terry bufou, ele não suportava Rune Dominoes, além disso, ninguém com menos de treze anos geralmente jogava esse jogo. Qualquer um que o fizesse era muito inteligente e tinha um conhecimento rudimentar de runas.

Harry revirou os olhos, ainda era cedo, ele ainda não deveria sair por mais algumas horas.

"Vejo você mais tarde," Terry acrescentou mais uma vez antes de sair da sala, a porta entreaberta quando ele saiu ansioso para descer para o café da manhã e depois para o campo de quadribol.

Harry deslizou a caixa do armário de cabeceira e abriu-a, como sempre ele encontrou as poções matinais que ele tinha que tomar. Corvus já estava acordado e colocou todos no lugar. Com um suspiro resignado, encolheu os ombros, começou a tomar as poções, engolindo-as sem fazer caretas. Sim, eles tinham um gosto ruim, sim, ele não podia esperar até que não tivesse mais que tomá-los, mas preferia tomá-los do que... bem, o futuro que o curandeiro tinha imaginado, que sumariamente não o tinha nele. Uma vez que cada um foi levado, ele os tampou e colocou os frascos vazios de volta dentro. Quando ele voltasse, descobriria que os frascos haviam sumido e havia outros novos no lugar. Eles sempre ficavam pesados ​​em seu estômago, depois de tomá-los, mas ele nunca os regurgitava de volta.

Fechando a caixa de volta, ele a deslizou de volta para a gaveta e a fechou. Sua testa franzida, em conflito sobre o que fazer, jogar Rune Dominó ou ir para a cozinha e fazer algumas coisas para Rabastan e Rodolphus. Bem, eram duas horas, ele podia brincar um pouco e depois ir para a cozinha. O mini-torneio certamente não foi tão grande assim. Especialmente se estivesse sendo tocado na biblioteca, não havia como Madame Pince suportar isso. Ela não tolerava barulho ou confusão de ninguém, nem mesmo dos Corvinais que eram visitantes frequentes.