O Contrato

Capítulo 137

"Ah, que bom que você finalmente está aqui", disse Rookwood, uma energia quase maníaca o cercando. Ele literalmente esteve indo e voltando entre o Ministério e sua casa nas últimas horas. Ele nunca esteve tão entusiasmado com um projeto em muito tempo, para ser honesto. Azkaban fez um grande trabalho com ele e, sim, ele melhorou física e mentalmente desde que foi liberado da clínica. No entanto, ele passava a maior parte do tempo bastante contido, como se tivesse medo de ficar excitado caso os Dementadores viessem atrás dele. Era bobagem, ele sabia disso, e sabia que os Dementadores nunca mais seriam um problema. Hoje foi a primeira vez que ele ficou extremamente animado. Hoje foi a primeira vez que ele não ficou inconscientemente preocupado com a possibilidade de isso ser tirado dele. Essa foi boa, ele sentiu como se finalmente houvesse esperança de realmente recuperar sua vida. A surpresa nos olhos dos colegas de trabalho ao vê-lo foi imensa, o 'bem-vindo de volta' foi um soco no estômago.

“É bom ver você de volta, velho amigo,” Aurélio murmurou baixinho, ele estava tão quieto, submisso e com medo mesmo depois de receber os melhores cuidados na clínica. Agora, porém? Agora era como olhar para seu velho amigo novamente, ele sempre teve uma queda por coisas novas e por criar as obras mais fascinantes que já tinha visto. Ele não era um Indizível à toa, era preciso mais do que ser magicamente poderoso, era preciso um amálgama de três coisas: inteligência, poder e esperteza nas ruas. A capacidade de compreender que os livros não eram conhecidos por todos, viam todos. Eles estavam lá como um guia para ajudar, pois eram a única coisa que os impedia.

“É bom estar de volta,” Rookwood murmurou, sinceramente, era tão bom não se preocupar, era como se esse fosse o avanço que ele precisava. Parte dele ainda estava em Azkaban, até agora. “Agora este é o espaço ritual com o qual trabalharemos, tudo foi elaborado, mas fique à vontade para verificar três vezes.” Nunca foi demais conseguir um segundo par de olhos, especialmente quando isso era apenas teórico e nunca havia sido testado antes. Era um território perigoso, e ele já tinha tudo preparado para chamar os Curandeiros até aqui caso não desligasse o farol dentro de um determinado período de tempo.

"Você tem um elfo doméstico?" Harry perguntou educadamente, não presumindo que sim, mas considerando que eles estão no mesmo nível dos Lestrange em riqueza e status, é provável que ele tivesse muitos elfos domésticos.

"Sim," Rookwood confirmou dando a Harry mais um olhar de acesso, ele percebeu a diferença no relacionamento que o Lorde das Trevas tinha com Harry quando comparado com sua elite mais próxima. Que costumavam ser Corvus, Nott, Bartemius Crouch Junior, Bellatrix Black. Arqueando uma sobrancelha, perguntando silenciosamente o porquê, enquanto o Lorde das Trevas verificava seu trabalho para garantir que estava correto. Ele não se sentia desconfortável, era senso comum que outros verificassem seu trabalho, ele já havia feito isso um milhão de vezes em seu trabalho e outros confiavam nele para fazer o mesmo.

Harry ergueu o queixo sem medo, "Caso algo dê errado, eles podem conseguir alguém para nos ajudar. Nosso curandeiro pessoal, talvez?" ele foi punido por Corvus por fazer um ritual sozinho, Corvus exigiu que ele anotasse tudo o que sabia que poderia acontecer. Corvus então o informou sobre muitas cenas horríveis encontradas por aqueles que não tomaram cuidado para garantir sua segurança. Todas as vezes eles poderiam ter sido salvos se não tivessem sido arrogantes em sua avaliação.

“Não se preocupe,” Rookwood inclinou a cabeça respeitosamente, para um garoto tão jovem pensar em tudo denotava uma inteligência adorável. Os jovens tendiam a pensar que eram invencíveis. "Eu tenho um feitiço configurado, ele precisará da minha aplicação contínua, se eu não removê-lo após um certo período de tempo, ele enviará um sinal de socorro para St. Mungus. Os curandeiros descerão sobre a propriedade rapidamente."