Sirius olhou para Corvus de sua posição aos pés de seu afilhado, ainda lá, apesar de não mais implorar por perdão. Foi muito bom, a sensação daqueles dedos raspando em seu couro cabeludo. Fazia tanto tempo desde que ele havia sido tocado – mais do que apenas clinicamente – e por mais adoráveis que fossem os curandeiros, medi-bruxas e medi-bruxos, seus toques nunca demoravam, eles nunca arriscariam seus empregos. Ele ficou surpreso ao perceber que Harry foi a primeira pessoa a realmente tocá-lo fora dos prisioneiros, guardas e curandeiros por tanto tempo. No entanto, isso não o impediu de obter respostas.
"Tem certeza de que não prefere viver em negação, Sr. Black?" Corvus questionou, ele nunca teve permissão para usar seu primeiro nome. Bem, tecnicamente falso, afinal Corvus era um bom amigo dos Black e estava lá para seu batizado, e ele recebeu permissão para usar Sirius, chamar um bebê de Sr. Black era um bocado, especialmente entre amigos íntimos que Orion o considerou.
Sirius franziu a testa, virou-se de Corvus para Harry, questionando aquela afirmação. Mais a ver com o que isso implicava do que com o que ele disse. Ele, naturalmente, muitas vezes negava, era realmente sua resposta 'ir para'. Ele sabia que não poderia fazer isso aqui; ele não podia correr o risco de perder Harry para sempre... Harry era seu afilhado, a única pessoa que lhe restava. James e Lily se foram... Pettigrew os traiu... Remus traiu a ele e a Harry por inatividade e, portanto, Lily e James também. Lambendo os lábios secos, eles estavam em péssimo estado desde a prisão, toda a água salgada que ele pensou. "Eu preciso saber," ele informou a Corvus, encarando o mago severamente. Ele tinha que saber exatamente como seu afilhado se envolveu com Corvus Lestrange e o quanto ele foi manipulado. Se ele estava sendo manipulado. O pensamento surgiu em seus pensamentos.
"Muito bem, se é isso que você deseja," Corvus concordou, "Agora, por que você não reclama seu lugar e podemos continuar esta conversa amigavelmente?" mais uma vez, o aviso velado foi revelado para Sirius ouvir.
Parecia que Harry estava familiarizado com aquele tom de voz pelo menos. Já que ele estava reprimindo um sorriso, o filho da puta astuto. Ele se divertiu com a ameaça de Corvus. Apenas espere, ele encontraria uma maneira de pregar uma peça no pirralho e pegá-lo de volta por ficar do lado de Corvus. Ele pensou, inteiramente bem-humorado.
Harry se levantou, ajudando Sirius a se levantar, mas o bruxo agarrou a lateral da cadeira e a usou para se levantar. Sabendo o quão frágil seu afilhado realmente era, quem poderia culpá-lo por não querer machucá-lo mais acidentalmente? Inferno, ele era um bruxo adulto, ele pesava muito. Bem, comparado a outros bruxos adultos, não, ele era considerado abaixo do peso, mas não perigosamente.
Pelo menos não mais.
Assim que se sentou novamente, não se atreveu a pegar a comida, mas pegou o café. O calor era adorável, e ele bebeu porque era capaz de aquecê-lo por dentro, o que era a melhor sensação do mundo. Ele nunca havia bebido café ou chá antes de Azkaban. "Então, quando exatamente vocês se conheceram?"
Corvus sentiu um sorriso sutil se estendendo em sua boca, enquanto olhava para o adolescente. Foram suas ações que os uniram. Verdade seja dita, ele havia se esquecido do contrato, pelo menos conscientemente. Arqueando uma sobrancelha em uma pergunta silenciosa, Harry desejava começar a história ou deveria? Afinal, ele estava ali a pedido de Harry, para ajudá-lo se ele precisasse, de volta, um ombro para que ele não fosse sobrecarregado.
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O Contrato
FanfictionA única maneira de Harry se livrar daqueles que desejam usá-lo é concordar com um contrato de noivado já feito, criado por Dorea Black-Potter. Será que essa coisa simples mudará o curso do futuro predestinado de Harry - pelo menos por Dumbledore...