O Contrato

Capítulo 146

Rabastan parou no meio da conversa com seu irmão, seu queixo no chão enquanto ele encarava Harry. Seu pai conversando com Cassiopeia enquanto a garota lhe contava tudo o que tinha acontecido e o que ela tinha comido no café da manhã como se ele não estivesse lá. Não que seu pai se importasse muito, ele tinha um sorriso tão feliz no rosto, ele já os adorava.

“Você parece…” Rabastan proferiu, de repente completamente seco na boca enquanto olhava para seu noivo. “ Beau .” Nem mesmo os franceses conseguiam realmente transmitir a profundidade de sua admiração pela beleza de Harry. Ele era incomparável, para ele nem mesmo o David de Michelangelo poderia ser usado como comparação. Na verdade, ele não achou a estátua do David de Michelangelo nada espetacular, apesar da admiração de todos por ela. No entanto, era admirada por todos, embora muitos não percebessem que David tinha sido um bruxo, um sangue puro, o que o fez se destacar da multidão. Bruxos não precisavam ser fisicamente fortes ou musculosos para serem intimidadores, mas ele tinha sido. Ele se destacou da multidão e, para ele, Harry se destacou da multidão também.

“Temo que não serei capaz de vesti-las por muito mais tempo”, disse Harry, ficando vermelho, enquanto puxava a gola, as roupas eram justas sem nenhuma dúvida. Esticando os braços, mostrando que o punho não era tão longo quanto deveria ser. Borboletas irrompendo em sua barriga, Rabastan nunca o olhou daquele jeito antes. Carinho, sim, mas esse olhar aquecido com o qual ele o agraciou... nunca esteve presente antes. Os sentimentos que isso despertava eram novos para ele.

"Você está certo, presumo que eles não possam sair de novo?" Corvus perguntou, olhando para Harry, eles estavam bem por enquanto, só, mas nas próximas semanas eles provavelmente seriam pequenos demais para ele entrar. Ele ficou muito satisfeito em ver isso, especialmente considerando o quão pequeno e baixo Harry tinha sido para começar. Ele tinha ficado mais alto do que Millicent tinha deduzido com o regime de poções que ele estava tomando. Ficou muito satisfeito em ver que ele estava se saindo melhor do que qualquer um poderia ter previsto.

“Não, essa é a última das alterações”, respondeu Harry, “Mas essas são as minhas favoritas, eu deixaria para comprá-las novamente, talvez em outra cor?”

“Oh, sim, definitivamente,” Rabastan respondeu, ele definitivamente queria ver Harry continuando a usar esses designs. Oh, que diferença entre roupas casuais e seu uniforme escolar e vestes sociais. Ele estava honestamente de tirar o fôlego e mal conseguia se lembrar de respirar. “Você pretende doar isso para a escola também?”

“Esses em particular? Não, eu vou ficar com eles... isso é bobagem?” Harry perguntou enquanto se sentava ao lado deles. “Mas eu tenho uma sacola pronta para ser retirada, Millicent criou um folheto com uma sacola para o aluno levar para casa para oferecer doações. Eu queria ter pensado nisso eu mesmo. Isso significa que aqueles que mais precisam definitivamente terão roupas que lhes sirvam no ano que vem.” Isso significaria que nenhuma criança seria a estranha, intimidada pelo fato de não poder pagar os melhores trajes. Ou totalmente julgada por sua falta de dinheiro.

Aurelius ficou satisfeito com a ideia, não tendo pensado nisso ele mesmo. Nenhuma surpresa, já que ele nunca imploraria ou pediria para alguém doar para qualquer causa, porque ele simplesmente não implorava, ponto final. no entanto, como era um aluno, Aurelius permitiu. Os elfos domésticos estariam pegando as sacolas de doação se a runa fosse ativada, em qualquer lugar que quisessem em um determinado horário (8h) da manhã. Quinze dias de férias para permitir que eles voltassem à rotina.