prólogo

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Como eu poderia amar ele? Esse homem desprezível só pensa em si mesmo, me quer subordinada aos seus caprichos.
Nunca permitirei que me faça seu brinquedo. Eu te juro, ódio eterno.

-Aceito.

Um sussurro, enquanto o pedido de socorro ficou preso em minha garganta. Pude ver seu sorriso sádico, por que só alguem assim se divertiria com tamanho sofrimento.

- Eu voz declaro, marido e mulher, pode beijar a noiva.

Não, não, não, eu não suportaria isso. Seu corpo foi ficando próximo o suficiente para sentir sua respiração em meu rosto, fechei meus olhos e eu esperei pelo pior, isso é tudo que tenho feito ultimamente; sentar e esperar que o pior aconteça e quando não veio abri meus olhos só para ouvir seu sussurro baixinho:

"fique tranquila, não é como se não soubesse quem sou, sempre fui sua melhor opção."

Estou estática, como... o que ele quer dizer?

Saímos do cartório com as testemunhas apenas, eu odeio isso! Os sorrisos esse vestido, o véu, mas, acima de tudo, odeio ele, George. O motivo de neste momento, eu estar vendo o amor da minha vida do outro lado da rua, com os olhos vermelhos e sem esperanças.

- Melhor entrar logo Sofia.

George abriu com força a porta da limosine. Olhei aqueles olhos pela última vez, mandei um beijo no ar, sem me importar com nada, e entrei. Ele acabou com minha vida, mas farei da dele, um grande INFERNO!

Como posso te amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora