Havíamos voltado para casa a uma semana, desde então só o vejo no almoço. É sempre trabalho, trabalho e trabalho, como se me evitasse a qualquer custo.
Victor já estava na escola, e eu? Bem entrando em uma loja atrás da outra, gastando bem o maldito cartão que me deu. Não quer falar comigo, iria causar estragos... Estou sendo infantil? Claro! Mas quem se importa?
- Mais alguma coisa senhora Gusmão?
Olho os belos colares cravejados, quatro belas jóias preciosas.
- Apenas isso querida.
Entrego o cartão, não demora muito e ja estou entrando em outra, bolsas, sapatos. Quem sabe... Ah perfeito! Penso analisando um vestido belíssimo.
- Posso ajuda- lá?
Olho a atendente morena e bem vestida, volto a atenção ao vestido maravilhosamente caro a minha frente.
- Irei levar.
- certo, algo mais?
- Sim, com toda certeza.
Chego em casa com os bancos dos passageiros e o porta malas cheios de sacolas.
Peço ajuda ao pessoal que trabalha na casa, e rapidamente subo ao quarto com as comprar sendo carregadas logo atrás de mim.
- Podem colocar em cima da cama por favor.
Fazem da maneira que pedi e saem me direcionando um aceno de cabeça. Sinto meu celular vibrar na bolsa, ao olhar no visor sinto um frio na barriga.
- Oi ? Maxin?
- Achei que tinha esquecido de mim amor.
Sua voz é ofegante.
- Esta correndo?
- Só um aquecimento. Preciso falar com você hoje.
- A não, sem chances! Não posso.
- É importante princesa.
Bufo frustrada, não consigo evitar de esfregar a testa em preocupação
- Que merda é essa Sofia?
George está saindo do banheiro secando o cabelo com a toalha, caminhando em direção a cama, nada cobria o seu corpo.
- Vá se vestir George, estou ocupada.
Sussurro um 'Depois te ligo' para o celular e desligo rapidamente.
- Vejo, ocupada tentando me falir.
Riu com escárnio. Meu coração quase saindo pela beco, será que ele ouviu alguma coisa? Imagino que não ele é sempre tão reativo
- Não era você quem queria que eu saísse mais, que fosse as compras, salão, pois bem aqui está.
Mostro a cama abarrotada de sacolas de marcas caríssimas.
Ele joga a toalha no chão e anda ate mim me segurando pela cintura se aproximando do meu ouvido.
- Minha queria, pode gastar o quanto quiser, isso eu ganho em uma hora.
Apontou para toda a minha festa no shopping.
- Esnobe.
- Quer atenção?
- O que? Eu não...
- E claro que quer, você não é de sair pra gastar, por mais que eu insista.
Ele é aspero. Um comportamento com o qual não estou acostumada.
- Eu não quero atenção.
Murmuro apertando as pernas uma na outra, eu estou me tornando uma mentirosa traisoeira.
- Então quer rola?
Arregalo os olhos, mas que babaca, ordinário...
- Vá se fuder.
- Posso fuder você.
Perco toda a paciência.
- O que há com você? Está sendo um completo idiota.
- Não posso evitar, esse é o efeito que você causa em mim.
Ele está bravo mas, eu não disse nada comprometedor no celular, ele não tem como saber, talvez algo tenha acontecido no trabalho.
- Voce tem o dom de tirar o pior de mim. Odeio você, odeio...
- Deixa eu poupar seu fôlego? Você me odeia, assim como odeia a casa, o quarto, e a maldita aliança que mandei fazer para você. Esqueci algo?
Sua cabeça inclinou para o lado, me avaliando. Bufei cruzando os braços.
- Me erra.
Resmungo.
- Entendo Sofia, quer me afetar. Espero que saiba que isso não me afeta o que sinto por você, como posso explicar... É mais uma obsessão do que qualquer outra coisa. Eu quero, eu tenho, entendeu docinho? Então não se preocupe, nutra seu ódio por mim avontade.
Seu tom é frio, meu estomago gira como se eu fosse vomitar
- Como você pode falar isso depois de tudo?
Não existe uma emoção em seus olhos, como se o homem que conheci estivesse morto e outro residisse em seu lugar.
A primeira lágrima cai sem minha permissão é essa é a deixa para ele ir embora.
Mas isso não ficará assim, vou encontrar algo contra ele, e assim conquistar minha liberdade.
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Como posso te amar?
RomanceSofia se vê em um casamento que não quer, com um homem que odeia, e fará de tudo para acabar com ele. George gosta dela, de exibi-la, usou tudo que podia para tê-la e não deixará ir tão fácil. Poderia Sofia entender como poderia amar, quando seu co...