Capitulo 12

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Analiso seu rosto perfeito, meu corpo todo pulsa por ele, mas não posso esquecer, ele estaria com outra agora se eu não tivesse interrompido, ele estaria fazendo o que está pronto para fazer agora.

-Fora!

Apontei para a porta, ele se senta calmamente na cama, como se esperasse esse tipo de reação da minha parte me olhou por alguns segundos e se foi. Sei que eu não deveria agir assim mas isso teria sido um grande erro.

Me deito, e apago na esperança de não vê-lo tão cedo.

Na manhã seguinte, acordei cedo, fui até o quarto de Victor e o ajudei a se arrumar para a escolinha. Após tomar café, peguei as chaves do carro e o deixei nas mãos da Flávia, a professora dele.

Passei no shopping, a tempos não vinha aqui, encontrei algumas conhecidas, de eventos que frequento com George. Comprei alguns brinquedos, uma camisola linda azul celeste que me encantou e um vestido para meu encontro hoje. Volto pro carro, coloco as sacolas no banco de trás, posiciono as mãos no volante e por alguns segundos fecho os olhos.

Ele me deu esse carro, de aniversário a uns três anos, disse que queria que eu tivesse liberdade. Uma ilusão no fim das contas, já que com esse carro ele sempre sabe aonde estou, só mais uma forma de controle.

Dou partida, chego já na hora do almoço, subo para meu quarto e deixo as roupas e os brinquedos, Victor irá amar.

Saio do quarto e sou puxada abruptamente pelo braço.

- Qual seu problema George?

Ele não diz nada, só me puxa até o quarto que ele esta dormindo, abre a porta me empurra pra dentro e depois a tranca.

- Fala sério! Tá carente é isso?

- Não, eu não. Mas você parece um tanto suscetível. Não posso te deixar andando por aí nesses encontros que você arruma desse jeito.

Aí se ele soubesse de Maxin seria um problema.

-Suscetível? Era só o que me faltava!

- Você me odeia?

- De corpo e alma!

Ele se aproxima até que eu esteja encostada na parede, e deixa beijos em meu pescoço. Minha respiração fica pesada, passo meus braços por seu pescoço e o puxo em direção a minha boca, mas, ele desvia e sorri.

- Se com quem odeia, está assim, imagina se simpatizar.

Ele não sabe que tenho feito mais do que apenas sair em encontros, na cabeça dele nenhum passou do jantar e de fato não tinha até eu conhecer maxin, mas isso ele não precisa saber. Então digo a primeira coisa que vem à cabeça.

- Talvez eu não te odeie George.

Ele parece chocado, eu também estou na verdade eu não queria nada com ele antes e agora me pego imaginando como seria.

- Como assim Sofia?

- Eu... não sei, só ... esquece.

Vou em direção a porta, mas sou puxada com força e empurrada contra a parede ele segura minha nuca e me beija, nao a gentileza, não que eu precise dela agora.

Ele se afasta e me olha nos olhos.

- Não brinca comigo, não a nada nesse mundo que eu não faça por você.

-Por mim e outras dez né?

- Isso te incomoda?

- Não te incomodaria?

- Faço isso porque você sempre deixou claro que nunca iria querer nada comigo.

- Me da essa chave.

Pego a chave da mão dele, abro a porta e desço para almoçar, não quero saber dele.

Como posso te amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora