capitulo 18

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Acordo com o quarto todo claro. George não está, ( que novidade). Saio do quarto e entro no banheiro, escovo os dentes arrumo meu cabelo em um rabo de cavalo e volto para o quarto.
Visto um topper e calça jeans, possivelmente ele terá um mine infarto.

Vou até a cozinha e todos estão tomando café. Me sento e como, iguinorando os olhares feios dele em minha direção, qual o problema dos homens com as roupas femininas? Acho que nunca vou entender.

Após ajudar Victor a comer e se vestir, calço minha bota e saio para dar uma volta nos arredores, meu filho não larga a vó nem por um segundo então vou sozinha.

- Ora ora, se não é a joia mais preciosa do Patrick, como vai anjo? Não te vejo a sei lá, anos.

Me viro dando de cara com Diogo, ele tem quase quarenta, mas ninguém diria isso, olhos azuis um e noventa, uma montanha de músculos.

- É eu diria que meu pai me considera uma joia mesmo.

Sorri, e ele acompanhou o movimento dos meus lábios.

- A essa altura, até eu.

Fico completamente sem graça, meu rosto queima.

- Mas então, o que o trás aqui hoje?

- Vim acertar alguns assuntos com seu pai, nada demais, mas e você? A tempos não a vejo aqui.

- E que eu... bem...

- Ela me acompanha a muitos eventos e reuniões, fica difícil achar tempo livre.

George aparece quase do nada me abraçando por trás, fico com a cara quadrada, sem saber pra onde ir. Diogo analisa toda a situação, como se examinasse a veracidade daquilo.

- Certo, vou resolver uns assuntos com Patrick agora, mas de qualquer forma, foi ótimo te ver de novo anjo.

Rapidamente ele entra em casa e George me puxa com violência.

- Quem é ele ?

- Calma, ele é amigo do meu pai.

- E essa intimidade toda?

- Que intimidade?

-  Não brinca comigo.

- Não estou.

- Então nunca teve nada com ele?

- Bom... é que...

- Caralho!

- Eu era uma adolescente com os hormônios a flor da pele.

- Que desculpa de merda em?

- Não é uma desculpa, eu não estava com você, então, não tenho com o que me desculpar.

- Sofia...

- Tenho coisas melhores pra fazer.

Saio quase correndo, ele fica insuportável com ciúmes, um grande hipócrita.

Analiso o cavalo a minha frente, está um pouco velho, mas é só uma volta, não há de fazer mal.

Monto o animal, que começa a caminhar calmamente, sinto a brisa, olho o céu por um instante, como é bom me sentir assim de ...

- Haaaai!!

Grito com a pancada, tinha que ser, a desastrada em carne e osso.

- Você está bem?

Olho para o lado, me perdendo naquele imenso oceano azul da sua íris.

- Estou sim, eu acho.

Levanto toda dolorida.

- Não parece.

- É sério, estou bem só... O que está fazendo ? Me põem no chão.

Grito assim que Diogo me pega no colo em direção a casa dos meus pais , a adrenalina se espalhou por todo meu corpo, George me mataria, ou melhor, nos mataria.

Como posso te amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora