George abre a porta do carro e entro a contra gosto.
- Coloca a porra do cinto.
Me assusto, ele não é de falar palavrão, pelo menos não comigo.
- O que há em?
Seu olhar é severo, faço o que disse, logo fecha a porta dando a volta no carro entrando do lado do motorista.
Ele arranca mais rápido do que eu gostaria.- O meu carro... Ele ficou no estacionamento tenho ....
- Jean já levou ele pra casa.
- Jean?
- Vou ter uma conversa séria com ele amanhã, sobre como ele anda deixando você andar por aí, sozinha.
- Não foi ele, eu ...
- Não quero saber Sofia!
Ele bate a mão no volante com raiva.
- O que deu em você?
Grito já estressada.
- O que deu em mim? Vou te contar o que deu em mim.
Ele direciona o carro para um beco escuro sem diminuir a velocidade e breca de uma vez fazendo meu corpo impulsionar para frente, fecho os olhos esperando o impacto mas sua mão me segura no lugar.
Ele me solta, arrisco uma olhada em sua direção e ele está furioso, sinto o cheiro de bebida vindo dele e isso me assusta.- É melhor irmos pra casa George.
- Não quer saber o que deu em mim? Eu vou te contar! Você fica por aí, atormentando meu juízo, de conversinha com o bar Men, marcando encontros, eu te disse que minha paciencia ia se esgotar não disse? Agora vou te deixar em casa e não volto pra lá hoje, nem adianta vim com seu teatro que eu não caio mais.
Sua raiva era grande, e por algum motivo aquilo me afetou mais que eu gostaria, um nó se formou na minha garganta, meus olhos começaram a queimar, eu estava chorando ? Droga uma maldita chorona.
- Você... Você é um idiota, me deixa sozinha pra... Pra sei lá o que, diz que me daria tudo, mas não consegue me levar a sério, e quer que eu assista sem fazer nada.
Eu estava chorando, as lágrimas vinham sem permissão, dou um pulo no assento quando sinto sua mão tocar meu rosto, ele parecia sentir dor. Limpando as lágrimas da minha bochecha, sua mão foi ate meu cabelo o colocando para trás da orelha.
- O que você quer de mim docinho? Porque me tortura? Eu quero te dar o mundo, porque não deixa?
Seu rosto estava próximo ao meu, seu perfume estava me deixando louca.
Seus olhos vagueiam pela minha boca, sua outra mão sobe pela minha coxa, apertando.
- Posso te fazer feliz Sofia, te deixar satisfeita em todos os sentidos, não é o que você quer?
Sua mão toca minha intimidade me fazendo arfar.
- Eu... Eu ...
- Essa obsessão que tenho por você, eu achei que com tempo ia passar, mas só aumenta eu não sei o que fazer. Sei cheiro sua voz tudo me deixa louco.
Abro os olhos, que mal havia notado que tinha fechado, encaro o seu, cor de mel, sempre me cativou, mesmo que negasse a mim mesma.
- Isso não é saudável.
Sussurro.
- E o que você tinha com aquele canalha era?
Tudo esfria, empurro sua mão pra longe de mim.
- Me esquece!
Ele suspira passando as mãos pelo cabelo, "Merda" ouço ele sussurrar antes de ligar o carro e seguir para casa.
Assim que entramos pelos portões, ele abre a porta pra mim descer e antes que eu possa falar qualquer coisa, ele vai embora, não sei se o odeio por isso ou agradeço por ter espaço, para enfim poder pensar um pouco.
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Como posso te amar?
RomanceSofia se vê em um casamento que não quer, com um homem que odeia, e fará de tudo para acabar com ele. George gosta dela, de exibi-la, usou tudo que podia para tê-la e não deixará ir tão fácil. Poderia Sofia entender como poderia amar, quando seu co...