capítulo 11

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Somos interrompidos por batidas frenéticas na porta, Vitor! Ele está eufórico, e o resto do dia foram deles; brincaram, nadaram, e eu aproveitei para tomar um ótimo banho de banheira, bem demorado.

Tomo mais um gole de vinho, enquanto rolo as mensagens do meu whatsapp. A água acaricia minha pele, e o cheiro... É maravilhoso.

MAXIN

"Vamos sair outra vez? Por minha conta."

Olho para os lados preocupada que George apareça agora, isso seria embaraçoso. Eu avisei a ele, "Não me manda mensagem essa semana, George acabou de chegar." Não que ele estivesse levando isso a sério.

"Sério MAXIN? Eu te avisei cara !"
14:28 ✓✓

Bloqueio o celular o encostando na testa, droga MAXIN! Quando vibra rapidamente abro, e lá se foi meu banho relaxante.

"Qual é Soso, vamos?
Vai ser maneiro. Vocês
quase nem se falam, deixa
de bobagem. Amanhã
às 19:00, no hotel de
sempre bjos minha gata."

Suspiro derrotada, a só uma escapadinha.

"É melhor fazer valer a pena!
Ele é um piscopata, você não tem ideia."
14:32 ✓✓


"Confia em mim gata que
é sucesso!"

Ao fim da tarde, George saiu para ver a piriguete que ele mantém aqui. Loura, alta, e um rosto de dar inveja.
Costumo gostar delas , o mantém distraído. A de Londres uma vez o manteve lá, por três meses inteiros. Devem gostar mesmo dele, ou fingem muito bem.

Mas hoje estou um pouco irritada ,ele mal chegou e já correu para lá.

Olhei o teto do meu quarto por intermináveis horas, ja passava das duas da manhã, e ele na night. Brigo com o sono, mas não demora para me vencer.

Acordo com passos silenciosos no corredor, risinhos abafados, ele não seria capaz! Visto meu robe preto e longo, para cobrir meu pijama indecente, sai do quarto em direção ao dele. E os cochichos ficam cada vez mais altos.

- A George, você é louco, e se ela nos ver. Olha não gosto que puxem meu cabelo, custou caro.

- Não se preocupa Mel, ela tá dormindo, e de qualquer forma, não se importa comigo.

Penso em voltar ao meu quarto, eu não tenho nada com ele, não de verdade. Mas isso é um desrespeito, aqui com meu filho nessa casa, o que pensariam? Não, isso está fora dos limites.

Bato na porta do quarto entre aberta, ouço seus passos e logo vejo, em uma roupa nada formal. Tatuagens a mostra e a camisa de botões aberta, volto a olhar seu rosto que está confuso e receoso, sabe que fez merda!

- Não vou gritar nem xingar, não quero barraco, só tira ela daqui, ou vou ser obrigada a tirar eu mesma.

Não espero sua resposta, e volto para meu quarto, espero até que ele entre em seu quarto novamente e desço para a sala, quero ver se ele vai mandar ela embora mesmo.

Não demora muito ele desce as escadas segurando a mão dela, quando chegam a sala ele me vê, estou sentada na poltrona bem ao canto, me analisa, e segue para a porta.

- Como eu falei George, não quero fazer barraco, mande ela embora.

- Estamos saindo, não precisa de ameaça.

A mulher em questão responde.

- George, não quero ela se dirigindo a mim. Se for com ela, quando voltar, não vou estar aqui.

Dito isso subo as escadas e entro em meu quarto, retiro meu robe, jogando em uma poltrona qualquer, me deito puxando coberta sobre mim, essa cama é tão macia.

- Sofia!!

- Não sabe bater?

Dou socos no travesseiro para ficar mais macio.

- Escuta bem, não me venha agora com essa merda, entendeu! Não empate minhas fodas, não deu tempo nem de dar um beijo nela.

- Perfeito!

Viro de costas para ele, merda de travesseiro desconfortável. Dou mais alguns socos nele.

- Não, já que empatou minha foda, vai resolver meu problema.

Começa a tirar a roupa.

- Eu Não! Tá me confundindo com suas putas.

- Você sim, já passou da hora.

Se deitando na cama, me puxa colando seu corpo no meu, me mantendo presa em seus braços.

Empurro e chingo de todos os nomes possíveis enquanto me debato e tento (em vão) me afastar, ele não se importa me mantendo pressionada ao seu corpo, até que meus pulmões queimam pelo esforço, fico parada tentando recuperar o fôlego.

Devagar move um braço enquanto o outro me mantém parada, retirando meu cabelo que a essa altura está espalhado em meu rosto, involuntariamente fecho os olhos, sentindo as pontas dos seus dedos deslizaram por minha bochecha.

- Não devia estar aqui George.

Resmungo sem coragem para olhar sua expressão.

- Isso não é sobre o que devo, é sobre o que eu quero.

Sinto o calor de sua respiração bater contra minha boca, e o cheiro de menta é refrescante.

- E eu só quero você.

O choque de seus lábios contra os meus me deixa eufórica, movendo com maestria se deita em cima de mim, é como se eu fosse a melhor coisa que já provou.

- Fala que não quer tanto quanto eu quero.

- George ...

- Diz que não sente, o quanto eu quero te fazer feliz.

Fecho os olhos e sinto a sensação de seus lábios em meu pescoço, arrepios percorrem meu corpo, o que ele percebe, e parece gostar.

- não para.

Sussurro.

- Não vou parar.

Meus cabelos são puxados abruptamente me fazendo encara-lo, seu sorriso sacana está estampado, mas minha atenção vai para seu peitoral, forte e definido

- Mas antes, quero te ver implorar.

Nunca me importei tão pouco com a minha dignidade.

Como posso te amar?Onde histórias criam vida. Descubra agora