Somos interrompidos por batidas frenéticas na porta, Vitor! Ele está eufórico, e o resto do dia foram deles; brincaram, nadaram, e eu aproveitei para tomar um ótimo banho de banheira, bem demorado.
Tomo mais um gole de vinho, enquanto rolo as mensagens do meu whatsapp. A água acaricia minha pele, e o cheiro... É maravilhoso.
MAXIN
"Vamos sair outra vez? Por minha conta."
Olho para os lados preocupada que George apareça agora, isso seria embaraçoso. Eu avisei a ele, "Não me manda mensagem essa semana, George acabou de chegar." Não que ele estivesse levando isso a sério.
"Sério MAXIN? Eu te avisei cara !"
14:28 ✓✓Bloqueio o celular o encostando na testa, droga MAXIN! Quando vibra rapidamente abro, e lá se foi meu banho relaxante.
"Qual é Soso, vamos?
Vai ser maneiro. Vocês
quase nem se falam, deixa
de bobagem. Amanhã
às 19:00, no hotel de
sempre bjos minha gata."Suspiro derrotada, a só uma escapadinha.
"É melhor fazer valer a pena!
Ele é um piscopata, você não tem ideia."
14:32 ✓✓
"Confia em mim gata que
é sucesso!"Ao fim da tarde, George saiu para ver a piriguete que ele mantém aqui. Loura, alta, e um rosto de dar inveja.
Costumo gostar delas , o mantém distraído. A de Londres uma vez o manteve lá, por três meses inteiros. Devem gostar mesmo dele, ou fingem muito bem.Mas hoje estou um pouco irritada ,ele mal chegou e já correu para lá.
Olhei o teto do meu quarto por intermináveis horas, ja passava das duas da manhã, e ele na night. Brigo com o sono, mas não demora para me vencer.
Acordo com passos silenciosos no corredor, risinhos abafados, ele não seria capaz! Visto meu robe preto e longo, para cobrir meu pijama indecente, sai do quarto em direção ao dele. E os cochichos ficam cada vez mais altos.
- A George, você é louco, e se ela nos ver. Olha não gosto que puxem meu cabelo, custou caro.
- Não se preocupa Mel, ela tá dormindo, e de qualquer forma, não se importa comigo.
Penso em voltar ao meu quarto, eu não tenho nada com ele, não de verdade. Mas isso é um desrespeito, aqui com meu filho nessa casa, o que pensariam? Não, isso está fora dos limites.
Bato na porta do quarto entre aberta, ouço seus passos e logo vejo, em uma roupa nada formal. Tatuagens a mostra e a camisa de botões aberta, volto a olhar seu rosto que está confuso e receoso, sabe que fez merda!
- Não vou gritar nem xingar, não quero barraco, só tira ela daqui, ou vou ser obrigada a tirar eu mesma.
Não espero sua resposta, e volto para meu quarto, espero até que ele entre em seu quarto novamente e desço para a sala, quero ver se ele vai mandar ela embora mesmo.
Não demora muito ele desce as escadas segurando a mão dela, quando chegam a sala ele me vê, estou sentada na poltrona bem ao canto, me analisa, e segue para a porta.
- Como eu falei George, não quero fazer barraco, mande ela embora.
- Estamos saindo, não precisa de ameaça.
A mulher em questão responde.
- George, não quero ela se dirigindo a mim. Se for com ela, quando voltar, não vou estar aqui.
Dito isso subo as escadas e entro em meu quarto, retiro meu robe, jogando em uma poltrona qualquer, me deito puxando coberta sobre mim, essa cama é tão macia.
- Sofia!!
- Não sabe bater?
Dou socos no travesseiro para ficar mais macio.
- Escuta bem, não me venha agora com essa merda, entendeu! Não empate minhas fodas, não deu tempo nem de dar um beijo nela.
- Perfeito!
Viro de costas para ele, merda de travesseiro desconfortável. Dou mais alguns socos nele.
- Não, já que empatou minha foda, vai resolver meu problema.
Começa a tirar a roupa.
- Eu Não! Tá me confundindo com suas putas.
- Você sim, já passou da hora.
Se deitando na cama, me puxa colando seu corpo no meu, me mantendo presa em seus braços.
Empurro e chingo de todos os nomes possíveis enquanto me debato e tento (em vão) me afastar, ele não se importa me mantendo pressionada ao seu corpo, até que meus pulmões queimam pelo esforço, fico parada tentando recuperar o fôlego.
Devagar move um braço enquanto o outro me mantém parada, retirando meu cabelo que a essa altura está espalhado em meu rosto, involuntariamente fecho os olhos, sentindo as pontas dos seus dedos deslizaram por minha bochecha.
- Não devia estar aqui George.
Resmungo sem coragem para olhar sua expressão.
- Isso não é sobre o que devo, é sobre o que eu quero.
Sinto o calor de sua respiração bater contra minha boca, e o cheiro de menta é refrescante.
- E eu só quero você.
O choque de seus lábios contra os meus me deixa eufórica, movendo com maestria se deita em cima de mim, é como se eu fosse a melhor coisa que já provou.
- Fala que não quer tanto quanto eu quero.
- George ...
- Diz que não sente, o quanto eu quero te fazer feliz.
Fecho os olhos e sinto a sensação de seus lábios em meu pescoço, arrepios percorrem meu corpo, o que ele percebe, e parece gostar.
- não para.
Sussurro.
- Não vou parar.
Meus cabelos são puxados abruptamente me fazendo encara-lo, seu sorriso sacana está estampado, mas minha atenção vai para seu peitoral, forte e definido
- Mas antes, quero te ver implorar.
Nunca me importei tão pouco com a minha dignidade.
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Como posso te amar?
RomanceSofia se vê em um casamento que não quer, com um homem que odeia, e fará de tudo para acabar com ele. George gosta dela, de exibi-la, usou tudo que podia para tê-la e não deixará ir tão fácil. Poderia Sofia entender como poderia amar, quando seu co...