Capítulo 7 - A Consumação.

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Pov Angelique Snape

"Ai meu Deus, está acontecendo."

Entrei no quarto e fechei a porta; Meu coração estava disparado, depois de quase ser pega bisbilhotando a rádio pirata, ele simplesmente anuncia que vai consumar o casamento.

- Quer que eu segure suas roupas, senhora?

- As roupas... – puxei a calcinha para baixo, deixando em qualquer lugar no chão, não fazia diferença – devo me cobrir?

- Acho que não precisa, senhora. As coisas vão esquentar muito rápido.

- Tem razão.

Me deitei de costas na cama e esperei, mas comecei a me sentir desconfortável com a forma que ele me veria, afinal, eu estava sem calcinha, deitada com os pés virados para a porta.

- Lee, pode apagar a luz, por favor?

- Sim, senhora. Quer música?

- Não.

Lee apagou a luz, respirei fundo. Estava demorando demais, quase acreditei que ele não iria aparecer e estava brincando comigo outra vez. Mas ele veio, se aproximou devagar.

O primeiro toque no meu tornozelo causou um choque espalhado por todo meu corpo, sua mão áspera tinha calos proeminentes de anos de treino com a varinha, mas ainda assim, suave. Subindo lentamente pela minha perna.

- Preciso sentir onde estou indo. Continue parada.

Não respondi, seus dedos tocaram a parte de trás do meu joelho e tive uma perna afastada, ele continuou subindo por trás, até ser impedido pelo colchão sob meu quadril.

Eu poderia dar a ele um pouco do meu trabalho, afinal, ele estava pagando muito cara por tudo. Mas eu estava travada na ordem dele.

Seus dedos subiram lentamente pela minha virilha, escorregando para o lado, mergulharam na fenda, um gemido sincero saiu de meus lábios, a anos que não me sentia tão molhada daquele jeito.

Ele explorou, delicadamente entre os lábios até encontrar a entrada.

- Tudo bem até aqui.

- Sim – me levantei apoiando nos cotovelos – estou pronta.

Mas ao invés de ir logo para o objetivo central, Severo me penetrou com dois dedos de uma vez, ainda que eu não pudesse vê-lo, seu rosto sério estava fixado em minha mente, os movimentos suaves que preenchiam meu interior elevavam minha excitação de forma que não consegui mais me segurar e deixei meu corpo cair no colchão.

Senti um formigamento no peito e logo depois seus lábios tocaram minha clavícula.

- Severo?

- Hum.

- Me beije.

Ele não entendeu o que eu quis dizer e dou graças a Deus por isso. Severo escorregou para baixo e colocou o rosto entre minhas pernas, o primeiro reflexo foi juntas minhas coxas, apertando sua cabeça para que continuasse ali, embora ele não tivesse intenção de se afastar, seus lábios seguraram meu clitóris e ele passou a brincar com a ponta da língua, sem parar de mover seus dedos.

Eu estava nas nuvens.

Segurei seu cabelo molhado, guiando onde eu queria suas lambidas.

Eu não sabia onde estava sua outra mão, mas a contar que ele ficava mais ofegante e intenso a cada minuto, imaginei que estava se masturbando, essa ideia fez meu corpo vibrar e não consegui mais suportar.

Meu ventre começou a formigar, a sensação desceu até meu clitóris e meu interior se contraiu com força, pulsando descontroladamente e apertando seus dedos.

Segurei sua mão pedindo para parar, eu havia ficado sensível repentinamente.

Eu ri e não sei porque ao certo, Severo deu um ultimo selinho na minha entrada e subiu para ficar na altura do meu rosto, mergulhei meus dedos em seu cabelo e o beijei profundamente, aproveitando sua boca pela primeira vez, pode ser a emoção do orgasmo recente, mas pude jurar que foi o melhor beijo que já provei.

Ele seguiu dando leves beijos no meu rosto, seu cabelo tinha cheiro de menta e o toque era refrescante.

- Você cheira tão bem – resmunguei sonolenta.

- Precisa de um minuto?

- Não, tudo bem.

- Posso lhe pegar um copo d'agua?

Antes que eu pudesse aceitar a oferta, Severo deu um salto e soltou um palavrão nada educado, mexendo os lençóis em busca de algo.

- Lumus – e apontando a varinha para o lado da cama – o que ele faz aqui?

- É meu elfo doméstico. Eu aceito a água Lee. Obrigada.

O elfo saiu apressado, adora servir meus caprichos. Mas Severo não parecia confortável, nem ao menos me deixou ver seu corpo, colocando o pau para dentro da calça rapidamente e estava usando camisa.

- Prefere que ele fique lá fora?

- Não, está tarde. Continuamos amanhã, aí sim, deixe-o para fora – ele se levantou sem olhar para mim e saiu.

- Severo?

- Sua água, senhora – Lee trazia um copo em uma bandeja de prata.

- Obrigada – peguei a água e a tomei pensativa – você se sentiu incomodado?

- Não, senhora. Aliás, devia deixar as pernas levantadas, as chances são maiores.

- O que? Não aconteceu nada.

Bem, aconteceu muita coisa naquela cama. Não só pelo orgasmo, mas o toque, o desejo, a voz dele, o cheiro dele.

Eu não podia simplesmente ficar ali sentada sozinha depois de tudo que aconteceu, me levantei e a passos lentos me aproximei de sua porta. Bati.

- Severo?

- Está tarde, Angelique.

- Não está, mas eu entendo que tenha quebrado o clima, só queria que você soubesse que foi muito bom – esperei que respondesse, mas recebi silêncio – pelo menos para mim foi.

Me senti tão idiota por ter dito aquilo que simplesmente dei ás costas para voltar ao meu quarto, quando ouvi a porta abrir.

- É bom que tenha gostado, porque é só a minha que você vai ter a partir de agora.

- Enquanto esse casamento durar.

- Precisamente.

- Já me prometeu isso. Me avise quando a promessa for mais que alguns meses.

Não esperei para ver sua reação, entrei no quarto e fechei a porta, assustada com minhas próprias paradas.

- Porque disse isso, senhora?

- Eu não sei, foi realmente muito bom.

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um slow burn , desculpe


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Herdeiros - Severo SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora