Eu não sei como vcs estão conseguindo ler essa história, dei uma olhadas nos capitulos anteriores e tá cheio de erro. Tem lugar que nem dá pra saber quem tá falando kkkkk
Atravessei os pesados portões de ferro enquanto pensava na promessa que fiz a mim mesmo e estava deixando de lado por Angelique. De não entrar naquela mansão por vontade própria, a menos que fosse chamado por Voldemort.
Foi naquele momento que percebi o quanto eu estava envenenado por ela, com seus toques sutis e hábitos irritantes.
Essa constatação inflou a minha raiva.
Eu o vi ainda do caminho até a porta fa frente, vigiando o terraço de uma pequena guarita que mal o protegia do frio e da neve.
Subi as escadas com passos firmes, passando pelos longos corredores de carpete como uma flecha enfeitiçada. O terraço estava escorregadio, mas não precisei andar muito por ele.
Assim que percebeu minha presença, Greyback saiu de sua guarita com um sorriso de canto e um cigarro pendurado na boca.
- Que surpresa, Sr...
- Incarcerous – apontei minha varinha de forma acusadora, ele não teve tempo para reagir, as cortas se enrolaram em seus pulsos e pescoço, o prendendo contra a guarita de pedra.
Ele rosnou, torci a varinha e a corda em seu pescoço apertou mais, deixando-o naquele limite entre o respirar e o sufocar.
- Não vou estender essa conversa mais que o necessário porque tenho uma esposa para voltar, então preste muita atenção em minhas palavras.
Me aproximei até ficar a centímetros de seus dentes pontudos e nojentos. Apertei minha varinha contra seu pescoço com força e a desci primeiro para o seu ombro, exatamente onde ele havia mordido Angelique.
- Você se acha tão poderoso, atacando crianças e mulheres frágeis, mas você é só um cão grudando nas pernas das visitas, mas eu estou aqui para te dar algo.
Ele rosnou, se debatendo sem conseguir se mexer. Desci a varinha bem apertada em sua carne, estourando cada botão do colete que ele usava sob o casaco aberto, pelo tórax e barriga, eu queria que ele sentisse o terror que a ideia de ter seu corpo violado causava, como Angelique deve ter se sentido quando a tocou, quando a mordeu.
- Sua esposa? – ele disse com dificuldade e tentou rir – o gosto dela é delicioso.
- Eu sei que a mordeu, mas eu posso fazer os bifes mais mal-passados, eles ficam mais suculentos e saborosos, como ela merece. Posso suportar a agressividade e o comportamento explosivo a fazendo relaxar a cada noite. Mas você...
Desci a varinha um pouco mais, até a calça grossa de brim, apertando sua genital, tanto que ouvi a madeira da varinha estalar com a pressão, ele fechou os olhos e mostrou os dentes.
- Essa é a sua maldição – uma fumaça densa e vermelha saiu da ponta da varinha, entrando pelo tecido - toda vez que você se excitar com alguém, não importa se a moça estará louca o suficiente para consentir ou não, esse membro pútrido entre suas pernas vai doer dessa maneira e quanto mais duro você ficar, mais a dor vai demorar ara ir embora.
A fumaça vermelha cessou, mas levei alguns segundos mais olhando para sua agonia antes de me afastar, o mantive preso com as costas nos pulsos e pescoço, ele ficaria ali até a troca de guarda.
"Eu tinha uma esposa para quem voltar."
Repeti essa frase em pensamento até ela perder o sentido. Eventualmente, ela saberia do que eu fiz, mas não era eu quem ia contar. Talvez ele se mijasse ao passar por ela na rua, lembrando do que eu podia fazer a ele, isso seria interessante.
- Severo?
Me virei para a voz feminina na sala, ela se ajeitou no sofá, cruzando as pernas para deixar seus traços marcados na camisola longa.
- Boa noite, Narcissa.
- Um pouco tarde para uma visita.
- Tinha assuntos com um de seus guardas.
Entrei na sala a passos cuidadosos, como se aquela fosse uma armadilha perigosa, a baixa luz vinha de um pinheiro no canto do cômodo.
- Ficarão em casa nesse Natal.
- O Lorde das Trevas pode precisar de nós – ela abriu o pequeno estojo de prata e puxou um cigarro com uma longa ponteira – como está meu filho?
- Dizendo para Deus e o mundo que será pai.
- Garotos são idiotas.
- E como está Vinette?
- Do que isso importa? – suas palavras saíram como facas.
- Bem, ela era minha aluna e agora está gravida do seu marido.
- Do meu filho, para todos os efeitos. E o bebê é saudável, está indo tudo bem.
Dei mais alguns passos para perto dela, conseguindo ver seu rosto com exatidão.
- Não foi sobre a gravidez que eu perguntei.
- Não importa como ela está, Severo. O trabalho dela está quase no fim. Então, eu terei um bebê para criar e meu filho ficará em casa por mais tempo. Aquela garota é só uma... casca.
- Por que acha que seu filho precisa mais da mãe do que essas crianças?
- Está questionando o Lorde das Trevas.
- Não entendo o porque ele nos deu esposas apenas para procriar.
- Ele é antiquado, além disso, está limpando as ruas. Mas penso que ele imagina que vocês vão se apegar as mães e isso fará se apegarem aos bebês, ele ainda quer que as crianças cresçam felizes.
- É uma ideia de felicidade deturpada.
- Um sai vai acabar, Severo. Eu estou vendo minha juventude e beleza se dissiparem, não me relaciono com meu marido fora de eventos sociais e nem meus vestidos caros me trazem a mesma alegria. Mas eu tenho o meu filho, no final, é tudo por eles.
- Gostaria que Vinette tivesse isso.
- Ela era uma órfã, saiu da escola devendo uma enorme quantia ao banco. Como eu disse, estamos limpando as ruas.
- O dinheiro que ofereceram a essas moças, não vai durar para sempre, ocasionalmente voltarão às ruas.
Narcissa cruzou seu olhar com o meu, como se quisesse entender o que eu havia acabado de dizer.
- Tudo vai se acertar.
- Sim, terei um filho sem mãe. Que bela família.
- Você vai precisar de ajuda, com o seu bebê. Eu posso te ajudar, ainda será uma família.
- Quer brincar de casinha durante o dia e voltar para seu marido a noite? Obrigado, Narcissa, mas não.
- Severo?
- Tenha um bom Natal. Eu ainda tenho uma esposa para quem voltar.
É bom ver homem escroto se fodendo né? Mas fui pesquisar esse ator, queria por uma imagem e fiquei sabendo que ele morreu e super jovem com 50 anos. Fiquei com dózinha.
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Herdeiros - Severo Snape
Fiksi PenggemarQuando Voldemort retorna, decide ampliar o mundo bruxo produzindo o maior número de bebês possíveis, para isso arranja bruxas de todos os tipos para engravidar de seus comensais da morte de maneira legítima. Nesse cenário, Ava é dada a Severo Snape...