Capítulo 37 - Um Pequeno Alivio

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Ponto de Vista Angelique Lacey

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Ponto de Vista Angelique Lacey

Quando Narcisa me levou para o quarto, Voldemort fez questão de me fazer uma visita, foi uma das coisas mais assustadoras que já passei e ainda assim, tive coragem de revidar.

Ele podia ser mal, mas ainda era só um bruxo, assim como eu.

- Não crie problemas para mim – Narcisa se abaixou na mesa de cabeceira, provavelmente pegando qualquer coisa que pudesse incriminá-la de algo.

- Não é minha intenção.

- Sabe que ainda pode escapar. Se disser a ele onde Vinette está.

- Ela está segura e seu filho também, sei que é isso o que quer saber. Estão protegidos.

- Sabe que condenou Severo, não sabe?

- Ele seria capturado de qualquer maneira, eu só mostrei á Voldemort que ele pode ser enganado, quanto mais enfraquecido ele estiver, melhor.

- Está contando seu plano para mim? Como se fôssemos amigas? – ela debocha com o nariz em pé.

- Você pegou as cartas que Draco escrevia para Vinette, sabe de tudo o que eu penso e planejo. Sabe que quero arrancar seus olhos com uma colher e fazê-la comer. Não há o que esconder.

- Bem, eu tenho mais o que fazer. Seja cuidadosa, silenciosa e não faça barulho com as correntes.

- Pode garantir que seu marido não me importune? – perguntei quando ela estava prestes a sair.

- Ele estará fora por algumas semanas, quando voltar, te arranjo um cinto de castidade.

***

No entanto, naquela mesma noite, acordei com um leve rangido da porta abrindo e depois fechando, estava escuro demais para ver qualquer coisa então apenas fingi que estava dormindo, na esperança de que, se fosse alguém mal intencionado, fosse embora rapidamente.

Senti fios de cabelo no meu busto, que me fez estremecer e instintivamente me virei de lado a fim de proteger a barriga.

- Angie?

A voz penetrou meus ouvidos como uma mão na água enquanto me afogava, ela me puxa para fora, o timbre, a conotação, o apelido que ele me deu. Eu me sentei e virei para ele.

- Severo?

- Sou eu – o sinto sentar na cama e o abraço, apertado, não consigo ficar parada eu quero senti-lo, com minhas mãos, braços, peito, rosto.

Ele me envolve, buscando minha boca com a sua, sua pele estava gelada, mas sua boca quente e úmida, me fazendo derreter naquele momento.

- Você veio me tirar daqui?

- Ainda não sei como escapar, sou prisioneiro também.

Sua mão desliza para minha barriga, nosso filho revira por inteiro e é possível sentir só de encostar, Severo abaixa a cabeça e beija o alto do meu ventre, sinto seu rosto molhado, só então notei que lágrimas também desciam pela minha bochecha.

Herdeiros - Severo SnapeOnde histórias criam vida. Descubra agora